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Mourinho e Villas-Boas regressam a Portugal

  Após o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões, edição 2014/2015, as notas dominantes para os clubes são duas: o equilíbrio e a imensidão de regressos de elite a terras portuguesas. Nomes como José Mourinho e André Villas-Boas irão cruzar-se com Sporting e Benfica respetivamente, os dois grandes lisboetas. E por muito mais emocionante que pudesse ser ver qualquer um destes treinadores a enfrentar o seu antigo clube, FC Porto (o Benfica seria também válido para Mourinho, tendo em conta a curta passagem do técnico de Setúbal nos encarnados), a verdade é que tão sonantes regressos não podem passar ao lado do verdadeiro adepto de futebol, assim como a imprensa que dá uma acentuada - e justa - importância a estes acontecimentos.   Ainda na onda dos regressos, falar dos muitos regressos a Portugal de internacionais portugueses ou jogadores que já foram felizes em Portugal. Além dos mais sonantes como os de Moutinho, Witsel, Hulk ou Falcao é importante não esquecer qu...

O melhor e pior da Primeira Liga - 1ª jornada

  Começou a Primeira Liga edição 2014/2015. Muita especulação sobre o que poderia eventualmente (ou não) acontecer na ronda inaugural da principal competição do futebol português depois dos habituais problemas financeiros e burocráticos que assombram os órgãos mais poderosos do futebol português. Não tendo isso em conta, porque a novela acaba por ditar sempre o mesmo destino, pode-se dizer que arrancou o campeonato com algumas surpresas e destaques, quer pela positiva quer pela negativa. Muita expectativa para ver a estreia de Lopetegui, o regresso do Boavista, o desempenho do Benfica e a afirmação imediata do Sporting como candidato ao título, mas não sem antes passar a revista aos típicos candidatos à Europa. Com um recorde quebrado e 22 golos marcados, esta é a 1ª edição do "melhor e pior" da Primeira Liga que a Crónica Futebolística lhe apresenta. Começamos, portanto, com os destaques positivos. + O MELHOR   + RÚBEN NEVES E A EXPEDITA CONSTRUÇÃO DE JOGO DE L...

Término do enguiço londrino

  Foi novamente um Porto bilateral que se apresentou em Londres para defrontar o Nápoles, vice-campeão italiano da época transata. A partida de hoje trouxe, porém, uma particularidade para os azuis e brancos: tiveram sucesso. Pela primeira vez no Emirates, é preciso referir. Quebrou-se o aparente enguiço que persistia em assombrar a equipa portuguesa nas suas visitas a Londres. Pela primeira vez em 8 anos os campeões nacionais venceram no imponente estádio do Arsenal, uma marca a assinalar e a recordar por uma questão de orgulho e prestígio.   O adversário era também ele imponente. Oriundo duma região litoral e socialmente bastante discreta, conhecida pelas suas praias e pelo seu obedecer aos costumes tradicionais do comércio (não tivessem eles um dos maiores mercados de toda a Itália), conclui-se que o clube contradiz-se à cidade. A identidade do clube é presente e contínua: criativa e irreverente. Ferida pela perda do seu elemento mais sonante, Cavani, a equipa italia...

São os ares de Londres...

  Foi um FC Porto de duas faces que se apresentou em Londres, na contenda frente aos turcos do Galatasaray. Disputava-se o 1º jogo da edição 2013 da Emirates Cup onde a equipa de Paulo Fonseca queria deixar boa impressão. Falava-se num "desafio à Champions" contra uma equipa turca extremamente bem orientada por Fatih Terim. Teste de pré-época mais exigente para os azuis e brancos até ao momento, grande foco sobre esta partida num campo onde o Porto definitivamente não se dá bem.   A equipa portuguesa que alinhou com o equipamento alternativo neste encontro promoveu algumas mudanças no seu 11 inicial, tendo em conta a última parte contra o Celta de Vigo. Nomes como Quintero e Herrera foram deixados de fora da convocatória, supostamente para poupá-los e deixá-los frescos para o encontro face ao Nápoles. Por outro lado, o Galatasaray não poupou jogadores. Os nomes mais sonantes como Didier Drogba, Wesley Sneijder e até Emmanuel Eboué (que recebeu uma enorme ovação do Emir...

Duas realidades, um clássico

  É sabido que o FC Porto não tem sido muito feliz quando vai jogar a Alvalade. A estatística de pouco serve - e de resto não é esta que vai para dentro do campo daqui a menos de uma hora. Em Lisboa encontram-se duas equipas com objetivos completamente distintos, sendo que uma delas olha para o topo e outra tem que, atipicamente, olhar para o fundo. O mau momento do Sporting tem-se prolongado por já um número considerável de épocas, enquanto o Porto solidificou o seu estatuto de melhor clube português no século até à presente data. São dois grandes portugueses com duas ambições e realidades completamente inversas; joga-se um clássico de duas faces na capital do país.   O "graúdo" Jesualdo reencontra a equipa pela qual foi feliz, vencendo 3 campeonato em apenas 4 anos. O ano em que não levantou a taça da liga portuguesa deveu-se a um Benfica endiabrado e, diga-se, a um Braga que surpreendeu muita gente. Agora no outro lado da barricada e com uns 66 anos marcados por ...

Momento alternativo do dia #3

ITURBE PODE SER EMPRESTADO AO RIVER PLATE, DE ACORDO COM O OLÉ.   Nesta quarta-feira o diário argentino Olé perguntou aos visitantes do seu website o que acham de Juan Iturbe, jogador do FC Porto que tem tido uma escassa utilização quer na equipa A quer na equipa B. Talvez menos do que o próprio esperava. Essa escassa utilização da grande promessa argentina já levou a muitos rumores e todos eles indicam que o "Messi do FC Porto" não esteja muito feliz no país de Camões.   Aproveitando a presença de dirigentes no Porto em Buenos Aires (alegadamente para negociar a transferência de Centúrion com o Racing) os dirigentes dos milionários e recém-promovidos ao principal escalão do futebol argentino abordaram os campeões nacionais numa tentativa de ter Iturbe na equipa vermelha e branca.   Há um sentimento de que o jovem pode confirmar o seu potencial na equipa do River que na próxima época será orientada por Ramon Diaz.   «Por respeito ao meu atual clube não posso ...

O calcanhar que valeu ouro

  O maravilhoso gesto técnico de Jackson abriu o caminho para a vitória do Porto frente a um Sporting que muitos chamariam de fragilizado ou mole. A verdade é que, sem obter uma exibição brilhante, os lisboetas deram uma boa resposta no estádio dos bicampeões nacionais. Dentro dos possíveis e sem exageros, claro. Em poucas sessões de treino era impensável que Oceano conseguisse montar uma equipa completamente diferente daquela que era a imagem de Ricardo Sá Pinto. A vitória portista vem deixar a equipa azul e branca com 8 pontos de vantagem sobre os leões, distanciando-se do Sporting de Braga e colando-se novamente ao Benfica na liderança isolada do campeonato.   Pela entrada no jogo pareceram nulas as chances do Sporting obter um resultado positivo no jogo. Não atacava (quando conseguiram o seu primeiro ataque, sem perigo qualquer de resto, já a equipa da casa disponha de uma mão cheia deles), tinha dificuldades em transpor o meio-campo o adversária e tentava persisten...

O curado enfrenta o ferido

  Sabe-se que a meio da semana os dois adversários de hoje tiveram momentos completamente distintos no que toca a compromissos europeus. Começando pelas viagens. O Porto ficou-se pelo Dragão, enquanto que o Sporting viajou até à Hungria para defrontar o Videoton de Paulo Sousa. Os desfechos dos jogos em questão também foram diferentes, não fosse o Sporting despedir Sá Pinto se este tivesse vencido em terrenos forasteiros. Já os dragões conseguiram vencer o Paris Saint-Germain com uma exibição de gala, rara nos tempos de Vítor Pereira. Agressividade, discernimento, objetividade e criatividade caracterizaram os 90 minutos portista em relvado português. As duas equipas em momentos distintos encontram-se hoje. É a guerra do curado (depois de falhar a vitória frente ao Rio Ave) e do ferido. Na teoria já se sabe como seria o desfecho, porém existe quem diz que os clássicos são jogos à parte, que ignoram completamente a corrente de jogos recentes. Noutra palavra, imprevisíveis. ...

Clarividência ou persistência?

  Na passada terça-feira o Porto derrotou o Dínamo de Zagreb, hepta campeão croata. O osso mais duro de roer para as equipas restantes equipas do país de leste, porém um adversário razoavelmente acessível para a elite europeia como clubes como Porto e Benfica que possuem este estandarte (apetecendo-me debruçar para esta segunda equipa, será um tema debatido noutra altura... deixar a coisa correr primeiro).    Penso que é óbvio que nunca é fácil fazer deslocações a países mais estranhos, e não digo estranhos de cultura ou qualquer aspeto nacional, mas sim pela falta de conhecimento das nossas equipas (neste caso o Porto) em relação à Croácia, mais propriamente estes eternos campeões. Pois bem, numa deslocação dita como difícil e matreira o Porto venceu uma muito frágil equipa da casa (na maior parte do jogo, salvando-se um período de aperto para os campeões portugueses na etapa complementar) com Lucho a marcar um golo que o levou a um estado emocional diferente de t...

Adeptos da bola #6 - Eduardo Caldeira

  Pela primeira vez no período de alguns meses, o blog está de volta com o espaço destinado às entrevista. Desta feita com um portista desde pequenino! Eis a sexta edição de "adeptos da bola", com Eduardo Caldeira. Um grande agradecimento ao mesmo por responder a estas perguntas abaixo. Passo ao que interessa: Nome, idade e clube.   Eduardo Caldeira, 19 anos, Futebol Clube do Porto. Qual foi o principal factor que contribuiu para seres adepto do FC Porto?   Sem dúvida o meu pai. Mal nasci fez me logo sócio do FCP e começou bem cedo a incutir-me os valores de um verdadeiro Dragão. Aliás, toda a minha família mais próxima é 100% portista. Eu, o meu pai e o meu irmão temos todos lugar anual já desde os tempos do velhinho Estádio das Antas. Lembras-te do primeiro jogo que foste ver ao antigo Estádio das Antas?   De ver o jogo em si ao vivo não me lembro, apenas pelo que o meu pai me disse foi frente ao Chaves, na época de...

Os encaixes milionários

  Cada vez mais se tira o rótulo de colosso a certos clubes, tentando aplicar-se a outros clubes pelo poderio que mostra no mercado. Cada vez mais é uma realidade que se aplica, diga-se. Há alguns anos (e mesmo nos dias que correm) era impensável o Zenit ou outro clube russo ser o obreiro daquela que se pensa ser a 5ª maior transferência da história de futebol. Isto porque neste momento fala-se em 60 milhões, uma transferência maior do que a de Figo para o Real Madrid, por exemplo. A verdade é que, como referi doutra forma, os tempos mudam. No mesmo dia Benfica e Porto acumularam 100 milhões de euros nos seus cofres, sendo 60-40 (em percentagem) para os lados da Invicta. Diga-se que até ao temido dia 31 de Agosto os três grandes do nosso futebol não encaixaram isso... nem perto. O futebol dá voltas e voltas, sendo que em poucas horas houveram algumas etapas: a especulação, a ansiedade por parte dos adeptos, a negação e por fim a aceitação aquando do comunicado oficial. Foi assim...

Escorregões, um velho hábito

  A expressão de Jackson Martínez diz tudo. Desalento, desespero e frustração foram as emoções sentidas pelos portistas após o empate frente ao Gil Vicente em Barcelos naquele que foi um começo em falso dos campeões em título. Noutro plano vemos o registo impressionante dos barcelenses frente ao Porto: os galos não perdem frente ao Porto no seu estádio desde 2005. Na altura a vitória dos azuis e brancos foi conseguida através dum golo no primeiro minuto de... Lucho González. Hoje o argentino tinha um antigo colega de equipa do lado adversário, César Peixoto. Uma peça importante também no sector intermediário da equipa da casa. Os tempos são outros e de notar que, na sua esmagadora maioria, os protagonistas também. Tomara que não...   Em Lisboa houve confronto de titãs. Jorge Jesus versus José Peseiro, com o treinador dos minhotos a conseguir estrear-se com um grande resultado no campeonato. Diga-se que, olhando bem para os resultados dos candidatos ao título, o Braga fo...

Aquela altura do ano...

  Por mais surpreendente que pareça em tempos de férias não tem sido fácil arranjar um tempinho para mandar aqui qualquer coisa. Seja como for, há aqui um tópico onde há muito que escrever: expectativas, decepções, vitórias indiferentes e, a verdadeira ironia, derrotas calamitosas. Depende muito do ponto de vista e todos os anos as opiniões divergem de pessoa para pessoa. Mas isso já entra no campo da normalidade por muitas razões. Confusões nos amigáveis, compras que deixam dúvidas ou o cenário completamente oposto. Faz-se muito regularmente uma pergunta de índice filosófico (talvez nem tanto):   É preferível vencer jogando mal (e sendo altamente eficaz, algo que pode dar uma cambalhota num estalar de dedos dependendo de alguns fatores muito específicos) ou perder nos amigáveis, tendo já um núcleo e um sistema tático bem definido que pode dar os seus frutos ao começar da época?   Imaginemo-nos num jogo do x ou y ou no  Quem Quer Ser Milionário  com...

(Im)previsível

  A ambição possuiu o pensamento racional de André Villas-Boas na penúltima semana de Junho do passado ano de 2011, aquando da sua transferência para o Chelsea ser consumada. Tratou-se apenas (expressão irónica) da transferência mais cara de sempre de um treinador de futebol, rondando o valor de 15 milhões de euros. Alguns falaram de um salto na carreira, outros de um traidor à procura de libras. Não colocando nenhuma das opções de parte, a verdade é que André saiu cedo demais de Portugal, mais propriamente do FC Porto, onde protagonizou a melhor época da história do clube para a atual geração de portistas. É difícil julgar alguém numa situação em que nos dificilmente iremos encontrar, mas os pensamentos foram de carga negativa para um treinador que começou a marcar uma nova geração de treinadores no ano passado.   Dadas as circunstâncias era difícil prever a não continuidade de André Villas-Boas no clube onde quebrou recordes, e como disse, protagonizou ...

As duas faces da moeda

  Chegamos a um momento onde qualquer erro pode ser aproveitado pelo rival e, consequentemente, ser decisivo. Tal não se podia aplicar melhor com um dos jogos mais aguardados (se não o mais) nesta época, nesta que é a Liga ZON Sagres ao rubro. No último par de jornadas aquele que parecia ser um campeonato decidido, para alguns, passou a ser o campeonato mais disputado dos últimos anos, excluindo aquela que foi uma luta intensíssima entre Benfica e Braga em 2009/2010, que culminou com a última conquista do campeonato para os encarnados.    À procura de renovar o título de campeão nacional, a equipa de Vítor Pereira vem à Luz com apenas uma derrota em todas as jornadas desta edição do principal troféu a nível nacional. Por outro lado há um Benfica que tem igual número de derrotas, algo que não deixa de ser surpreendente visto que já estamos numa fase avançada da competição.   Duas realidades diferentes por uma analogia: a ambição. Ambas as equipas têm am...