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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2012

Entrevista (#12) a Hélder Godinho

  Na nova edição desta rubrica o entrevistado é Hélder Godinho, experiente guarda-redes de 35 anos que tenta colocar invioláveis as redes da baliza do Clube Desportivo Santa Clara, clube da ilha de São Miguel nos Açores. Transferiu-se nesta época para o clube treinado por Luís Miguel proveniente dos romenos do Brasov e neste bloco de perguntas e respostas falou da sua estadia no clube até ao momento e fez também a sua retrospetiva de 2012.   Resta-me agradecer a Hélder Godinho pela sua colaboração e a maior das sortes para o resto da sua época no clube açoriano que, de resto, tenho orgulho em chamar de "clube da terra".   1. Para introduzir as perguntas tenho de lhe pedir que faça um resumo do seu ano futebolístico.   No global acho que está a ser um ano positivo, marcado por algumas fase. Começando pelo início foi um começo de época muito bom com a passagem à segunda fase da taça da liga. Depois no começo do campeonato também começamos bem com uma grande

Momento alternativo do dia #3

ITURBE PODE SER EMPRESTADO AO RIVER PLATE, DE ACORDO COM O OLÉ.   Nesta quarta-feira o diário argentino Olé perguntou aos visitantes do seu website o que acham de Juan Iturbe, jogador do FC Porto que tem tido uma escassa utilização quer na equipa A quer na equipa B. Talvez menos do que o próprio esperava. Essa escassa utilização da grande promessa argentina já levou a muitos rumores e todos eles indicam que o "Messi do FC Porto" não esteja muito feliz no país de Camões.   Aproveitando a presença de dirigentes no Porto em Buenos Aires (alegadamente para negociar a transferência de Centúrion com o Racing) os dirigentes dos milionários e recém-promovidos ao principal escalão do futebol argentino abordaram os campeões nacionais numa tentativa de ter Iturbe na equipa vermelha e branca.   Há um sentimento de que o jovem pode confirmar o seu potencial na equipa do River que na próxima época será orientada por Ramon Diaz.   «Por respeito ao meu atual clube não posso falar mui

Entrevista (#11) a João Ricardo Pateiro

  João Ricardo Pateiro é atualmente um dos mais reconhecidos e conceituados jornalistas desportivos portugueses, independentemente do meio de comunicação que estejamos a falar. É narrador de jogos de futebol na TSF e nessa mesma rádio tem um programa chamado Entrelinhas. Ocasionalmente comenta jogos na SPORT.TV, sendo que não tem aparições muito frequentes nesta última estação. Em 2011 foi premiado com p melhor relato dum golo num jogo internacional (João Moutinho, Porto 3-0 Paços de Ferreira no dia 28 de outubro de 2011) atribuído pela ESPN Brasil e neste ano o de melhor jornalista de rádio , atribuído pela CNID . Enfim, é do melhor que há em Portugal, sem dúvidas. Na minha opinião pessoal, considero que seja um dos jornalistas mais influentes do nosso futebol.   Agradeço naturalmente o tempo que disponibilizou para esta entrevista e, obviamente, espero que seja do agrado dos leitores. Com o aniversário do blog feito há pouco tempo, este é um presente que vem bem a calhar.

Aniversário do blog - 10/11 de dezembro

    1 ano de Crónica Futebolística. Com mais de 100 mensagens postadas (117 para ser mais exato) este foi um ano de formação pessoal na área futebolística partilhada com todos vós. Espero que no próximo ano esteja aqui para celebrar os 200 artigos do blog e quiçá 2 anos de existência. Desta feita tenho de agradecer a todos vós, leitores deste blog. Trazem os números de visualizações, visitas, comentários e opiniões/sugestões/críticas, uma das componentes mais importantes de qualquer espaço deste teor.   Durante as próximas semanas e claramente aproveitando as férias serão colocados no facebook do blog (o qual certamente deverão ter conhecimento, pois é uma das grandes fontes de visualizações deste blog e de resto podem vê-lo na hiperligação) os meus destaques pessoais do ano de existência: os artigos, crónicas e opiniões que mais gostei de escrever e tiveram também melhores ou mais apreciações. Será uma forma de fazer uma retrospetiva ao que aqui se passou e, naturalmente,

A vida irónica dum guarda-redes

  No dia de ontem meti-me no fundo do baú a observar os meus escritos de há quase 2 anos. Deparei-me com uma pequena crónica que não tinha mais de 20 linhas. Era clara e objetiva, mas faltava iniciativa nas palavras, imaginação e paciência para desenvolver mais o tema abordado. Foi escrita a propósito do Barcelona x Arsenal que decorreu no dia 8 de março de 2011, onde a equipa catalã venceu por 3-1, num jogo polémico que consumou a eliminação dos ingleses da competição, assim como caminho aberto para a conquista do troféu por parte dos espanhóis.   Nesse pequeno texto abordei essencialmente a frustração da vida de um guarda-redes e a certa ironia que nela está presente. Como exemplo prático falo de Almunia, já que o jogo em questão tinha sido 10 dias atrás (e a ideia de escrever esse texto referido já tinha vindo desde essa dezena de dias atrás) e a memória ainda estava razoavelmente fresca. Apesar das 7 defesas, sendo que algumas de teor praticamente impossível para outros,

Altura, mobilidade e ilusão

  Em conversas de café um dos temas geralmente abordados é o dos avançados e de sua respetiva mobilidade. Ora, uma das armas de contra argumentação é a altura dos jogadores em questão, o que para muitos determina se o jogador é móvel ou não. Tal mobilidade (ou falta dela) é muitas vezes uma questão de velocidade para quem discute ou aborda este assunto, mas trata-se duma questão muito mais completa. Não física, mas tática. A altura dum jogador determina, muitas vezes, opções do treinador. É uma das armas mais importantes nalgumas vertentes: jogo aéreo, atrair marcação cerrada em lances de bola parada (deixando confortavelmente outros jogadores, se estivermos a falar duma marcação individual) e, obviamente, impor sempre uma figura possante em zonas de finalização.       Há um mito presente no mundo do futebol, qualquer que seja o país. Para uma vasta multidão ser alto e móvel não é fisicamente possível, mas por esses países fora há vários exemplos que mostram o contrário. Aliás,