Avançar para o conteúdo principal

Adeptos da bola #1 - Diogo Ferreira


É o mais novo segmento do blog. Consiste em, semanalmente, eu entrevistas um adepto do desporto rei. O escolhido para esta semana foi um sócio do FC Barcelona, Diogo Ferreira, também conhecido como Mister Chip. Desde já o meu sincero obrigado pela colaboração. Aqui está a entrevista:

- Nome completo e idade?

Diogo Ferreira, 21 anos.

O Barcelona é o clube que apoias. Quando e como surgiu esse carinho pelo clube?

É uma história bonita e fácil de contar. Ora, eu tenho um tio meu, também meu padrinho, que mudou-se desde muito cedo para Barcelona, onde conheceu a sua esposa, hoje minha tia, com quem tem dois filhos. E numa altura, quando eu tinha 4 anos, fui lá visitá-lo com os meus pais e ele levou-nos ao Camp Nou ver um Barcelona – Atlético de Madrid. Para ser sincero, lembro-me de muito pouco. Mas do pouco que me lembro, senti que na altura aquilo tinha sido algo de especial que me fez na altura pedir ao meu tio que me fizesse sócio do clube. O Barça acabou por ganhar o jogo por 5-3, naquele que ainda hoje consideram ter sido o melhor jogo da carreira do Romário. O Barça da altura do Guardiola, Stoichkov, Bakero, Koeman, Zubizarreta… Desde ai ficou aquele bichinho do clube da cidade do meu tio, e os meus pais ainda hoje costumam dizer que na altura fiquei incrédulo com o ambiente e o momento do hino.

Jogador e treinador da passada geração que te inspirou.

Não posso dizer que me tenha inspirado, porque eu não sou treinador, nem tenho muitas habilidades para ser jogador de futebol. Mas como uma das minhas grandes paixões é o futebol, porque não vivo sem o futebol, a minha escolha recai sobre o Zidane e o Cruijff. O Zidane pela sua passagem pela Juventus. Coincidiu com a altura em que comecei a ver futebol. Pena não ter ganho uma Champions lá. Esteve perto, mas não conseguiu. E Cruijff porque introduziu uma nova filosofia ao futebol, deu-lhe um conceito de romantismo.

Objetivos para o futuro, no que toca ao futebol.

Com os meus vinte e um anos, já tive a oportunidade de colaborar com alguns clubes nacionais e internacionais, algo que não esperava que sucedesse tão cedo. Por isso, considero-me um afortunado. O que verdadeiramente mais me encanta no futebol são os grandes jogadores. E, para mim, é um desafio aliciante descobrir talentos, e até trabalhá-los, porque a um jogador não se treina apenas. E, por isso, vou ponderar seriamente se aceito alguns convites que tenho pendentes de alguns projectos aliciantes ou se tiro alguma formação. Veremos o que se sucederá.



Novamente agradeço ao Diogo por esta colaboração preciosa para esta nova rubrica semanal. Se por ventura alguém quiser fazer parte deste segmento, pode mandar mensagem comentando o blog, ou por outra via que ache conveniente.

Comentários

Popular Posts

Entrevista a Issey Nakajima-Farran

  Issey Nakajima-Farran is a 30 year old soccer player, artist and citizen of the world. He has played in 4 continents in his 12 professional years, After he parted ways with Impact Montreal, he's focusing in his art and shared with Crónica Futebolística his amazing life story. I would like to personally thank Issey for his sympathy and avaliability.      Before reading this interview, you can follow Issey in his social media: Instagram Twitter http://isseyart.com/  - He's avaliable to sign a message for who's interested in his prints.   Issey Nakajima-Farran é um futebolista, artista e cidadão do mundo de 30 anos. Já jogou em 4 continentes durante os seus 12 anos como profissional. Após rescindir com o Impact Monteal, foca-se agora na sua arte e partilhou com a Crónica Futebolística a sua magnífica história de vida. Gostaria de agradecer ao Issey pela simpatia e disponibilidade.   Antes de ler a entrevista, pode seguir Issey ...

A vida irónica dum guarda-redes

  No dia de ontem meti-me no fundo do baú a observar os meus escritos de há quase 2 anos. Deparei-me com uma pequena crónica que não tinha mais de 20 linhas. Era clara e objetiva, mas faltava iniciativa nas palavras, imaginação e paciência para desenvolver mais o tema abordado. Foi escrita a propósito do Barcelona x Arsenal que decorreu no dia 8 de março de 2011, onde a equipa catalã venceu por 3-1, num jogo polémico que consumou a eliminação dos ingleses da competição, assim como caminho aberto para a conquista do troféu por parte dos espanhóis.   Nesse pequeno texto abordei essencialmente a frustração da vida de um guarda-redes e a certa ironia que nela está presente. Como exemplo prático falo de Almunia, já que o jogo em questão tinha sido 10 dias atrás (e a ideia de escrever esse texto referido já tinha vindo desde essa dezena de dias atrás) e a memória ainda estava razoavelmente fresca. Apesar das 7 defesas, sendo que algumas de teor praticamente impossível para...

Dia perfeito em Moscovo

     Era considerável a expectativa sobre a prestação da Rússia no arranque do Mundial 2018, em solo caseiro. A notória falta de identidade, uma percentagem vitoriosa de apenas 25% com Stanislav Cherchesov e fases finais de grandes competições tipicamente fracas colocava muitos pontos de interrogação sobre a anfitriã que, pelo menos durante os próximos dias, acaba por apaziguar a crítica. De notar que a Arábia Saudita pouco se opôs, parecendo até contrariados em campo, mas os momentos de brilhantismo russo  foram absolutamente fundamentais para levar uma expectativa alta para os próximos dias de Mundial.      Como é típico no arranque de qualquer competição de renome, os nervos e o respeito mútuo fazem com que os encontros inaugurais acabem por ser atípicos no ponto de vista do entusiasmo e dos grandes momentos, com equipas fechadas que procuram, sobretudo, estudar-se e prevenir erros fatais. E embora pudesse ser o caso na tarde de hoje, a (p...