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O triângulo escaleno perfeito

  Um triângulo tem três lados, podendo ser dividido em três tipos dos mesmos de acordo com os lados. O escaleno tem três diferentes. O Porto desenhou um perfeito em 11 minutos quando, em Viseu, derrotou o Celta de Vigo por três bolas a zero. Três belas obras que podem ser incluídas na comparação como lados. E, como a figura geométrica, foram todas diferentes. Uma jogada a poucos toques por cada posse, uma bola parada perfeita e um golo à Messi, com as devidas diferenças claro. Foi, entre outras coisas, um excelente regresso a Portugal da equipa de Vítor Pereira que tinha somado duas vitórias no mesmo número de jogos de pré-época. O próximo desafio é na próxima quarta-feira quando o Porto viajar para Ponta Delgada onde irá defrontar o Santa Clara do cunhado de Vítor Pereira e antigo treinador do Paços de Ferreira (não conhecido exatamente por fazer um bom trabalho) Luís Miguel.   Falando do jogo jogado porque isso não podia faltar. Pode-se dizer que tudo foi um sucesso m...

Aquela altura do ano...

  Por mais surpreendente que pareça em tempos de férias não tem sido fácil arranjar um tempinho para mandar aqui qualquer coisa. Seja como for, há aqui um tópico onde há muito que escrever: expectativas, decepções, vitórias indiferentes e, a verdadeira ironia, derrotas calamitosas. Depende muito do ponto de vista e todos os anos as opiniões divergem de pessoa para pessoa. Mas isso já entra no campo da normalidade por muitas razões. Confusões nos amigáveis, compras que deixam dúvidas ou o cenário completamente oposto. Faz-se muito regularmente uma pergunta de índice filosófico (talvez nem tanto):   É preferível vencer jogando mal (e sendo altamente eficaz, algo que pode dar uma cambalhota num estalar de dedos dependendo de alguns fatores muito específicos) ou perder nos amigáveis, tendo já um núcleo e um sistema tático bem definido que pode dar os seus frutos ao começar da época?   Imaginemo-nos num jogo do x ou y ou no  Quem Quer Ser Milionário  com...

E tudo a hegemonia levou

Vira o disco e toca o mesmo. De forma "aborrecida" (como foi referido nalgumas ocasiões no meio da competição que no dia 1 de julho terminou) ou não, a verdade é que o único país que faz fronteira com o nosso é a melhor seleção do mundo e aquela que conseguiu fazer algo que nenhuma outra fez em 82 anos de grandes competição, desde o primeiro mundial rodeado de câmaras a preto e branco na altura. Foi no Uruguai e teve uma vitória caseira.  Venceu um número de 3 competições de seleções seguidas, algo que nenhuma outra seleção conseguiu. Um feito notável que teve início com Aragonés e prolongou-se agora para a era de Del Bosque que parece não cessar. Certo era que haviam dúvidas em torno desta Roja, mas não pela qualidade de jogo que mostrava, mas sim pelas desavenças ou desconfianças que podiam haver entre elementos do Real Madrid e do seu grande rival e vice-campeão espanhol, o Barcelona.  Superaram os problemas que, existindo ou não, podiam ser uma condicionante ne...

Curiosidades #1: Alemanha - Itália

A estatística no futebol é banal, para o jogo nada serve, mas claro que consegue criar expectativa. Lanço notas para a segunda meia-final que irá decidir o adversário de Espanha que hoje, infelizmente, eliminou Portugal. Mas isso fica para outra altura. Aqui estão: - Já lá vão 2 jogos oficiais em fases finais entre Alemanha e Itália. - O último confronto das equipas em jogos oficiais. foi em 2006 (0-2 para a Itália, a.p.). A Itália venceu essa competição (Mundial). - Dez anos antes, em 1996, a Itália empatou sem golos com a Alemanha no Europeu de Inglaterra. O jogo teve lugar em Old Trafford. - A Alemanha nunca venceu a Itália em jogos oficiais (um empate e uma derrota). - No total as equipas já disputaram 17 jogos (15 amigáveis e 2 oficiais). A Itália venceu 10, a Alemanha 4 e houveram 3 empates. - O primeiro jogo entre os dois países foi em 1923. A Itália venceu por 3-1. - Em 1992 o amigável entre os dois países foi alvo de transmissão televisiva. A Itália venc...

Sofrer para vencer

Esperam-se cânticos de Messi para a seleção nacional na Ucrânia. Mais propriamente para Cristiano Ronaldo, como habitual. Detalha-se tudo numa questão de mentalidade. E um puto que vai para Inglaterra para um colosso, ganha uma Bola de Ouro e protagoniza a transferência mais cara da história do futebol tem que ter uma bastante forte. Caso contrário fracassava. Ronaldo sempre teve que lutar por si e pelos seus, é sabida a precária situação dele na sua meninice. É um exemplo de determinação, garra e muito, muito esforço. E isso traz um sentido de responsabilidade enorme para superar obstáculos. Não tenho nada contra o Messi - até sou fã do pequeno Leo -, antes pelo contrário. Tenho sim contra os espertos que tentam tirar a estabilidade dum dos génios do futebol mundial. Mas é o que referi: uma mentalidade forte e a concentração certa serão suficientes para ignorar os "malfeitores". Confesso, também não sou o maior fã do Cristiano, mas há que dar o crédito a quem o merece. O ...