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A sorte procura-se

  É este homem que deixa saudades no Ajax. Em 2009/2010 fez mais golos do que jogos disputados, uma marca sempre temerária no panorama do futebol mundial. Transferiu-se para o Liverpool em Janeiro de 2011 e apesar de algum sucesso tem tido azar tal como o resto da equipa. E se há, em toda a Europa, uma equipa que se pode queixar de puro e duro azar essa equipa é o Liverpool. Puro porque é visível em todos os jogos sem grande exceção. E também duro porque é devastador. Seja para king Kenny, para o emblemático Gerrard ou igualmente para os adeptos dos Reds que, sem fazerem algo que não isso, contribuem para as constantes casas cheias no mítico estádio de Anfield. A ganhar ou a perder, a convencer com as exibições ou não. De resto este também é o lema  dos seguidores dos clubes ingleses: dedicação e fanatismo para com o clube. Disso ninguém da estrutura do clube de Merseyside se pode queixar. A fazer algo aos adeptos agradeçam aos Kop. Sempre fiéis, tal como deve ser. ...

Temos (bi) campeão

  Já há campeão num dos campeonatos menos bem disputados nos últimos anos na ocidental praia lusitana. Junta-se assim ao Dortmund de Klopp como o segundo campeão daquelas que são consideradas as melhores ligas da Europa. Mas isso já é entrar no campo da relatividade, já que alguns episódios no nosso futebol têm manchado o mesmo. Vejam a situação do União de Leiria e percebem do que estou a falar. Mas é o Porto merece destaque no dia de hoje. Foi campeão no sofá, algo que acabou por ser agridoce para alguns adeptos, já que um dos 'sonhos' azuis e brancos era vencer o título no Dragão. E frente ao Sporting, claro.  Título este que é o 26º da história do segundo clube português com mais títulos nacionais. Mais um para Pinto da Costa, o dirigente do mundo com mais títulos. Já são 19 títulos de campeão nacional do sempre jovem dirigente de 74 anos. Mais um feito notável.   Mas nem tudo foi um mar de rosas. Acho que toda a gente sabe do que falo. Uma época atribula...

Demanda no leste

  Hora de olhar o Euro 2012 nos olhos. Falta pouco mais de 1 mês para a competição que vai (novamente) parar a Europa. Depois da surpresa grega e da hegemonia espanhola é tempo de ver quem domina a competição de seleções mais importante do continente outrora dominado por um controle sobrenatural do Brasil nas competições da FIFA. São 16 seleções, 31 jogos. Fixem: 8 de junho a 1 de julho. Olhos centrados na televisão com transmissões televisivas sem pausa do leste na Europa. Consideremos essa parte da Europa situada entra a República Checa e a parte europeia da Rússia. Nenhuma das seleções presentes é favorita, mas  o sangue frio pode fazer sempre a diferença. Isso ainda tem mais importância aquando de uma grande competição como esta.   O que se pode esperar na ideologia de uma determinada seleção? Quem irá surpreender na lista de convocados? Nos próximos posts serão debatidos assuntos relacionados com a competição. Qualquer sugestão sobre um tema a ser a...

Inteligência ou incapacidade?

  Roberto Di Matteo surpreendeu a Europa, não só pelos resultados positivos com o Chelsea - e isto comparando com os outros menos bons de André Villas-Boas -, mas também pela estratégia extremamente particular que tem vindo a montar. Particular porque, sem qualquer dúvida, é estranho uma equipa da dimensão dos Pensioners a adotar uma estratégia tão defensivas. Seja como for isso pode ver-se de muitas formas.   Por mais agridoce e irritante até que seja para a legião de adeptos de bom futebol (e aqui não falo exclusivamente de adeptos dos azuis da capital de Inglaterra) o italiano tem, neste momento, a permanência assegurada e (quase total, diria) confiança de todas as pessoas as pessoas que integram a estrutura do Chelsea, lideradas por Abramovich. E isso é essencial, já que é conhecido por despedir treinador por razões pouco plausíveis. Olhem Mourinho, por exemplo. Di Matteo está a ter uma excelente prestação num clube onde André Villas-Boas, em suma, falhou redondame...

Golos madrugadores e suas implicações

  Coisas que põem toda a gente a pensar. Treinadores, jogadores e adeptos de bancada e sofá. Quantas vezes já não se disse que um golo num período inicial e precoce do jogo decidiu o mesmo? Seja por incompatibilidade (e, consequentemente, incapacidade) do sistema tático ou por uma simples desconcentração em qualquer setor (já que em eventuais perdas de bola numa zona avançada do terreno também geram fulminantes conduções para a baliza adversário, os tradicionais contra-ataques) uma coisa é certa: um golo madrugador é, na sequência dos 90 minutos, uma das formas mais eficazes de despedaçar o oponente. E não de uma forma só. E isso gera mudança. Mudanças que se notam, sobretudo, naquela formação que sofreu um duro golpe. Mas, pensando bem, a mudança pode e deverá ser mútua. Imaginemos um cenário de David versus Golias, que se irá encaixar naquilo que estou a tentar explicitar, enquadrando-me sempre na mesma temática.   Continuamos então com esse cenário. Imag...