Avançar para o conteúdo principal

Benfica vence, mas não convence


De certa forma o Benfica vingou-se do Marítimo, dada a eliminação da Taça de Portugal 9 dias antes. Óscar Cardozo foi sem qualquer dúvidas - coisa que não se vem a tornar grande novidade - o mais inconformado no lado dos visitantes, tendo falhado um golo flagrante sem ninguém à sua frente e em posição frontal para a baliza do brasileiro Peçanha. Jogo também marcado por múltiplos erros de Jorge Sousa e uma abordagem diferente dos treinadores ao jogo, neste reencontro entre maritimistas e lisboetas.

As equipas foram superiores, cada uma no seu aspecto. Enquanto o Benfica beneficiou de mais bolas paradas e temporizou melhor a bola na sua posse - tendo 57% da mesma -, o Marítimo optou por contra-ataques rápidos, onde a dupla ofensiva africana apostava na velocidade para visar a baliza defendida por Artur, que teve uma noite ocupada nos Barreiros. 

Num comentário mais pessoal, posso dizer que o Marítimo podia ter vencido o jogo, não obstante as oportunidades do Benfica durante toda a partida, em especial depois da expulsão de Olberdam que marcou a partida, sendo depois disso o Benfica a equipa que controlava as operações. De acordo com Luís Freitas Lobo, Sami foi aquele que fez uma melhor partida, executando na perfeição os processos ofensivos que tinham sido designados ao guineense por Pedro Martins. 

Outra nota vai para Cardozo, como não podia deixar de ser, a sua relação com os adeptos é muito estranha - e com o jogo de hoje só tem tendência a ficar assim. Mesmo assim salvou o jogo para os encarnados, por outro lado deixou os adeptos do Benfica a sofrer até ao fim. O futebol é muito complexo, o sofrimento faz parte dele.

Comentários

Popular Posts

Entrevista a Issey Nakajima-Farran

  Issey Nakajima-Farran is a 30 year old soccer player, artist and citizen of the world. He has played in 4 continents in his 12 professional years, After he parted ways with Impact Montreal, he's focusing in his art and shared with Crónica Futebolística his amazing life story. I would like to personally thank Issey for his sympathy and avaliability.      Before reading this interview, you can follow Issey in his social media: Instagram Twitter http://isseyart.com/  - He's avaliable to sign a message for who's interested in his prints.   Issey Nakajima-Farran é um futebolista, artista e cidadão do mundo de 30 anos. Já jogou em 4 continentes durante os seus 12 anos como profissional. Após rescindir com o Impact Monteal, foca-se agora na sua arte e partilhou com a Crónica Futebolística a sua magnífica história de vida. Gostaria de agradecer ao Issey pela simpatia e disponibilidade.   Antes de ler a entrevista, pode seguir Issey ...

20 potenciais revelações da Liga NOS

  Com mais uma temporada futebolística a aproximar-se mais e mais, é perfeitamente normal e compreensível que o nível de expectativa e euforia para ver os novos reforços em duelos oficiais - em especial os mais sonantes ou cuja 'novela' teve mais tempo de antena durante a pré-temporada - seja proporcional à posterior vontade de tirar ilações dos mesmos. Acontece que, por vezes, são os mais subtis a dar nas vistas. Não vivendo o mesmo clima de pressão, não é incomum ter um jogador quase incógnito a dar nas vistas e a brilhar. Ainda noutro cenário, a prata da casa pode explodir. Seja ou não reforço, hoje a Crónica Futebolística fala-lhe de 20 potenciais revelações da Liga NOS .   Para a lista abaixo há, claro, alguns requisitos. Jogadores com o valor e estatuto primeiramente reconhecido no futebol nacional e posteriormente internacional estão obviamente excluídos. Futebolistas cujo reconhecimento no futebol mundial é assinalável e relativamente consensual - casos de, por ...

O curado enfrenta o ferido

  Sabe-se que a meio da semana os dois adversários de hoje tiveram momentos completamente distintos no que toca a compromissos europeus. Começando pelas viagens. O Porto ficou-se pelo Dragão, enquanto que o Sporting viajou até à Hungria para defrontar o Videoton de Paulo Sousa. Os desfechos dos jogos em questão também foram diferentes, não fosse o Sporting despedir Sá Pinto se este tivesse vencido em terrenos forasteiros. Já os dragões conseguiram vencer o Paris Saint-Germain com uma exibição de gala, rara nos tempos de Vítor Pereira. Agressividade, discernimento, objetividade e criatividade caracterizaram os 90 minutos portista em relvado português. As duas equipas em momentos distintos encontram-se hoje. É a guerra do curado (depois de falhar a vitória frente ao Rio Ave) e do ferido. Na teoria já se sabe como seria o desfecho, porém existe quem diz que os clássicos são jogos à parte, que ignoram completamente a corrente de jogos recentes. Noutra palavra, imprevisíveis. ...