Como se sabe o Brasil teve o projeto vencedor para ser o anfitrião do Mundial de 2014, assim como o Rio de Janeiro terá que albergar os jogos Olímpicos dois anos depois. Isto coloca, sem qualquer dúvidas, pressão na seleção agora liderada por Mano Menezes, visto que "as equipas da casa são sempre as favoritas." A canarinha é habitualmente a que mais se destaca na zona de qualificação para a maior prova de seleções do mundo, mas desta vez tem apuramento direto, o que deixa a zona sul-americana com 9 equipas, folgando uma em cada compromisso internacional. O facto dos brasileiros não constarem nesta fase colocou o mediatismo noutros pontos de vista, sendo um deles a Colômbia que vem tendo uma prestação de topo, ocupando o 2º lugar atrás da extravagante argentina de Messi, Higuaín e Di María.
Pode-se dizer e muito bem que o fator principal para o sucesso dos colombianos é a entrada de Pékerman na equipa técnica, para treinador principal do grupo. Uma escolha de categoria, não tivesse ele experiência em 7 campeonatos do mundo (!), sendo 6 deles repartidos pelos sub-17 e sub-20 argentinos. Em 2006, no mundial da Alemanha (o qual ficou marcado por uma cabeçada inglória) Pékerman teve a sua grande oportunidade como treinador principal. É certo que podia ter levado os albicelestes ao topo do mundo, mas a lotaria das grandes penalidades não lhes foi favorável. Tal campanha positiva deixaria qualquer grupo de trabalho contente por receber esta velha raposa do futebol.
Mas muitas vezes dá-se a maior fatia do mérito a quem está dentro do campo. A quem segue a bola, vigia-a, transpira e luta por ela. E, convenhamos, com razão. Apesar de Pékerman estar a aproveitar muitíssimo bem os recursos de criatividade e rapidez na transição da Colômbia, os jogadores também têm estado irrepreensíveis em várias vertentes. Em destaque dois conhecidos do nosso futebol, Falcao e James. Diga-se então que neste momento tudo se faz ao ritmo do tigre. No último duplo compromisso internacional deu a entender que a equipa está bastante dependente deste predador. Também diria que seria estranho uma equipa tê-lo dentro de campo e não estar (muito) dependente dele. Qualquer um notaria que Radamel é fundamental de várias formas, sendo um avançado bastante completo. Primeiramente, sempre que vai à área causa uma quantidade considerável de perigo, ou seja, raramente mostra uma faceta de perdulário. É eficaz e os grandes artilheiros também se fazem disto. Sempre que pega na bola faz os adversários tremer. Ponto.
Pékerman faz, também, algo que Vítor Pereira raramente se aventura a explorar. A possibilidade de colocar James a 10. Foi o que fez frente ao Chile naquela vitória categórica onde ele mesmo fez um golaço de livre direto. Daí uma das razões para estar em destaque, claro. Mas o que mais me intriga são as diferenças de rendimento dum lugar para o outro. No Porto sabe-se que atua a extremo, nada de novo aí. Colado à linha não é possante, é ágil. Consegue arranjar espaços improváveis e daí o lugar mais indicado para ele seria no apoio o Jackson, no Porto.
Mas compreende-se que no sistema tático dos campeões nacionais o máximo que ele pode fazer é virar esporadicamente para uma zona mais interior sem se fixar, até porque Lucho e Moutinho são muito interventivos na manobra ofensiva. Um está sempre à espera da ressaca fora da grande área, enquanto o outro conduz a bola para ela. Isto faz com que a possibilidade de James virar para o centro seja significativamente menor. Se há a referir pontos pró, a constante utilização dos laterais no ataque (neste caso Alex Sandro) é um ponto que pode empurrar o jovem para a outra zona.
De qualquer das formas a seleção da Colômbia está a ter um destaque bastante positivo, sendo o 4x4x2 diamante de Pékerman uma clara mais valia para o rendimento da seleção, ao contrário do Uruguai de Tabárez que pareceu outro neste novo compromisso internacional. Lembre-se que a Colômbia venceu-os por 4-0.
Continua a crescer a responsabilidade para esta geração do futebol colombiano. A mescla de veteranos como Yepes e Peréa como a já sólida experiência de jogadores como Gutierréz e Falcao e a juventude de James parece bastante positiva, sendo que como referi, sem a participação do Brasil nesta fase de qualificação (já que está apurado diretamente) a enorme fatia de atenção reparte-se ainda mais por equipas como a Colômbia, Chile e Uruguai, sendo a Argentina a seleção com maior palmarés e responsabilidades. Diga-se, realmente, que se uma seleção 5 vezes campeã do mundo não fosse a que atraísse mais atenção e mediatismo seria estranho... tal como vai ser em 2014.
Pékerman faz, também, algo que Vítor Pereira raramente se aventura a explorar. A possibilidade de colocar James a 10. Foi o que fez frente ao Chile naquela vitória categórica onde ele mesmo fez um golaço de livre direto. Daí uma das razões para estar em destaque, claro. Mas o que mais me intriga são as diferenças de rendimento dum lugar para o outro. No Porto sabe-se que atua a extremo, nada de novo aí. Colado à linha não é possante, é ágil. Consegue arranjar espaços improváveis e daí o lugar mais indicado para ele seria no apoio o Jackson, no Porto.
Mas compreende-se que no sistema tático dos campeões nacionais o máximo que ele pode fazer é virar esporadicamente para uma zona mais interior sem se fixar, até porque Lucho e Moutinho são muito interventivos na manobra ofensiva. Um está sempre à espera da ressaca fora da grande área, enquanto o outro conduz a bola para ela. Isto faz com que a possibilidade de James virar para o centro seja significativamente menor. Se há a referir pontos pró, a constante utilização dos laterais no ataque (neste caso Alex Sandro) é um ponto que pode empurrar o jovem para a outra zona.
De qualquer das formas a seleção da Colômbia está a ter um destaque bastante positivo, sendo o 4x4x2 diamante de Pékerman uma clara mais valia para o rendimento da seleção, ao contrário do Uruguai de Tabárez que pareceu outro neste novo compromisso internacional. Lembre-se que a Colômbia venceu-os por 4-0.
Continua a crescer a responsabilidade para esta geração do futebol colombiano. A mescla de veteranos como Yepes e Peréa como a já sólida experiência de jogadores como Gutierréz e Falcao e a juventude de James parece bastante positiva, sendo que como referi, sem a participação do Brasil nesta fase de qualificação (já que está apurado diretamente) a enorme fatia de atenção reparte-se ainda mais por equipas como a Colômbia, Chile e Uruguai, sendo a Argentina a seleção com maior palmarés e responsabilidades. Diga-se, realmente, que se uma seleção 5 vezes campeã do mundo não fosse a que atraísse mais atenção e mediatismo seria estranho... tal como vai ser em 2014.
Comentários
Enviar um comentário