tag:blogger.com,1999:blog-15710633092346310912024-03-05T21:05:41.491-01:00Crónica FutebolísticaLuís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.comBlogger167125tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-40061201718454276432018-06-14T21:17:00.000+00:002018-06-14T21:17:12.517+00:00Dia perfeito em Moscovo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguXnMHqCk6q5R8Vbv2U_tYOwrAjXdUuEYiheOB3PV0XW-ZzgxDy0VjMQ0MNBDX0VUQOR95mfqe0iJJDp1KjC64GXHS2-vZE-94gM_3gsD7b0_YT_RZgC4roIsUcQ1mUiUN5AeFik7jKFG9/s1600/Russia.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="570" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguXnMHqCk6q5R8Vbv2U_tYOwrAjXdUuEYiheOB3PV0XW-ZzgxDy0VjMQ0MNBDX0VUQOR95mfqe0iJJDp1KjC64GXHS2-vZE-94gM_3gsD7b0_YT_RZgC4roIsUcQ1mUiUN5AeFik7jKFG9/s1600/Russia.png" /></a></div>
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Era considerável a <b>expectativa sobre a prestação da Rússia</b> no arranque do Mundial 2018, em solo caseiro. A notória falta de identidade, uma percentagem vitoriosa de apenas 25% com Stanislav Cherchesov e<b> fases finais de grandes competições tipicamente fracas</b> colocava muitos pontos de interrogação sobre a anfitriã que, pelo menos durante os próximos dias, acaba por apaziguar a crítica. De notar que a Arábia Saudita pouco se opôs, parecendo até contrariados em campo, mas os <b>momentos de brilhantismo russo</b> foram absolutamente fundamentais para levar uma expectativa alta para os próximos dias de Mundial.</div>
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Como é típico no arranque de qualquer competição de renome, os nervos e o respeito mútuo fazem com que os encontros inaugurais acabem por ser atípicos no ponto de vista do entusiasmo e dos grandes momentos, com equipas fechadas que procuram, sobretudo, estudar-se e prevenir erros fatais. E embora pudesse ser o caso na tarde de hoje, <b>a (pouca) resistência que a Arábia Saudita ofereceu</b> permitiu que a partida tivesse apenas um rumo possível. Os momentos de mestria e <b>exibições absolutamente fantásticas</b> de <b>Denis Cheryshev</b> e <b>Aleksandr Golovin</b> trataram de colocar o resultado final com números tão expressivos.</div>
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Num <b>dia absolutamente perfeito para as cores russas</b> naquele que foi um início fantástico para o FIFA World Cup 2018, <b>a Crónica Futebolística descreve agora o melhor e o pior do 1º dia</b> de competição.</div>
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<b><span style="color: #38761d;">+ ALEKSANDR GOLOVIN</span></b> Já <b>cotado por formações de renome</b> de futebol europeu como a Juventus, o motor da seleção russa não fez nada para abrandar o interesse. Carimbando uma <b>exibição imensa</b>, o médio do CSKA jogou numa cidade que tão bem conhece e<b> tem agora nas mãos a batuta</b> que teoricamente era de Alan Dzagoev, antes da infeliz lesão do seu compatriota e colega de equipa. Golovin foi o principal obreiro da goleada, com <b>duas assistências em seu nome e um estonteante golo de livre</b> que acabou por ser o último lance da partida, já para além dos 3 minutos de compensação. Por vezes lento a soltar a bola ou a analisar a linha de passe mais eficaz, a quase perfeita de Golovin em todos os momentos do jogo - embora defensivamente o trabalho tivesse sido pouco extenuante, dando maior liberdade ofensiva - faz dele, até ao momento, <b>a precoce figura do Mundial</b>.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWAR7_e-cQhdijLmsFE8VuRKmi6oHvXbstPo1ioXt0ZcAlxmgCNw9iZMVfl66xaGY8HgTToPEB4d-hnaidiiyelSOBzt0rdYw77z6p9rOvxweKtQMsscyu71xetxFmtFRmOHGJF-_ANb9l/s1600/Chery.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="300" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWAR7_e-cQhdijLmsFE8VuRKmi6oHvXbstPo1ioXt0ZcAlxmgCNw9iZMVfl66xaGY8HgTToPEB4d-hnaidiiyelSOBzt0rdYw77z6p9rOvxweKtQMsscyu71xetxFmtFRmOHGJF-_ANb9l/s200/Chery.png" width="200" /></a> <span style="color: #38761d;"><b>+ DENIS CHERYSHEV</b></span> Muito facilmente também um <b>candidato a homem do jogo</b> (e assim acabou por ser eleito pela FIFA), o jogador do Villarreal fez mais do que a sua obrigação ao ser substituído 'a frio', ainda na primeira parte, depois da <b>triste lesão de Alan Dzagoev</b> que, ao poder afirmar-se de forma definitiva no plano internacional, saiu ingloriamente. Jogando <b>mais próximo do flanco esquerdo</b> - e deixando também Golovin mais solto como médio central de características mais ofensivas -, Cheryshev sentou dois adversários antes de fazer o seu 1º golo na partida, <b>selando a sua conta pessoal com uma trivela absolutamente fantástica</b> que seria indubitavelmente o momento da tarde... até ao livre exímio do já mencionado Aleksandr Golovin. A verdade é que não é possível tirar mérito a Cheryshev: lançado repentinamente na partida, acabou por ser <b>a faísca que os russos necessitavam</b> para conseguir um resultado mais abastado e registar uma diferença de golos, que tanto é necessário neste grupo que se pode revelar verdadeiramente imprevisível.</div>
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<b><span style="color: #990000;">- FEDOR SMOLOV</span></b> O <b>maior goleador do lote russo</b> acabou por passar despercebido durante a partida. Com múltiplas temporadas a marcar mais de 15 golos pelo Krasnodar, o veloz avançado acabou por passar completamente ao lado da partida. <b>Pouco lúcido e distante do que se passava em campo</b>, o ponta-de-lança acabou por ser substituído <b>sem qualquer remate efetuado em 70 minutos</b>, tendo a Rússia procurado inspiração nos criativos Golovin e Cheryshev. Não constituindo uma ameaça direta às redes da Arábia Saudita, Smolov acabou por ficar <b>muito aquém do esperado naquele que seria, teoricamente, o jogo mais acessível para a formação anfitriã no grupo</b>. Tendo marcado pouco depois de entrar na partida para o lugar de Smolov, o compatriota <b>Artem Dzyuba</b> - menos móvel, mas mais forte e clínico na área - acabou por marcar e a titularidade do número 1 do ataque russo fica, agora, comprometida.</div>
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<b> <span style="color: #990000;">- JUAN ANTONIO PIZZI</span></b> O técnico natural da Argentina, e curiosamente <b>antigo internacional espanhol</b>, acabou por comandar uma equipa sem ideias, sem ritmo e, muito fracamente, sem talento para pertencer a uma grande competição, tendo em conta o que se viu na tarde de hoje em Moscovo. Pese embora o desafio fosse exigente, a formação saudita <b>começou e terminou a partida da mesma forma atípica, tímida e insonsa</b>. Não é uma questão de jogar com as armas disponíveis, porque a verdade é que a Arábia Saudita <b>não mostrou ter armas suficientemente eficazes</b>, fosse em que momento do jogo fosse. O único fator positivo da equipa asiática durante a partida foi a superioridade na posse de bola (61%) que, mesmo assim, acabou por ser inocente e não causar qualquer perigo às redes de <b>Akinfeev</b>, que <b>não teve de parar um remate à sua baliza </b>durante a partida. <b>Muito trabalho terá a formação de Juan Antonio Pizzi para levar para casa algo que não seja, em bom português, um saco cheio</b>.</div>
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<span style="font-size: x-small;">Luís Barreira,</span></div>
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<span style="font-size: x-small;">Crónica Futebolística</span></div>
<br />Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-88622865883397813252018-06-14T13:34:00.000+00:002018-06-14T13:34:03.782+00:00Da Rússia, com amor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwa5Gd-XOvI3aJy8wdqM9LJsFaJTwInuxP3-X1kFIVNKvmMwrKZIm4RtiA8hcsBKaRVtBn2d2ln7CUNplPAjumRvVeC1Cmj09G8k0EYklM25C40kaDqI40xc4VWywZeteV6PP_CMD5rodP/s1600/Mertens1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="570" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwa5Gd-XOvI3aJy8wdqM9LJsFaJTwInuxP3-X1kFIVNKvmMwrKZIm4RtiA8hcsBKaRVtBn2d2ln7CUNplPAjumRvVeC1Cmj09G8k0EYklM25C40kaDqI40xc4VWywZeteV6PP_CMD5rodP/s1600/Mertens1.png" /></a></div>
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A expectativa e a ansiedade terminam. O estômago às voltas transforma-se em alegria ou desespero. A bola finalmente rola. <b>Arranca hoje o FIFA World Cup 2018</b> na Rússia, com trinta e duas seleções a lutar pelos 6 quilogramas de ouro e o título de melhor do mundo. Com os habituais candidatos e as sempre entusiasmantes surpresas a Alemanha defende o título numa competição onde, como há muito já não acontecia, <b>é extremamente complicado prever um vencedor</b>. Entre 64 jogos e mais de um mês, a imprevisibilidade é maior do que nunca.</div>
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Rússia e Arábia Saudita abrem as hostilidades num grupo também imprevisível, onde o impacto de Mohammed Salah pode ser um fator absolutamente determinante. A <b>Crónica Futebolística segue agora com alguns dos pontos mais dignos de reflexão e análise</b>, tendo em vista o <b>Mundial 2018</b>. Fique atento <a href="https://www.facebook.com/CronicaFutebolistica/">à página do facebook</a> para mais artigos de natureza semelhante durante os próximos dias.</div>
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<b>FATOR CASA</b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMnyzmi5mHPwWGcq3BE2lpKsu0ECqIyxnqI6rTxcpem3C9w85dcyykNcBHb50_IaYrHbDutotrY_WDM0RZTV57sM5ZcxrE3eSfPvtfN4_Jfdf4mCJiVV7mlfTE4OAbfL8Oy-omdQSfsguO/s1600/Smolov.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMnyzmi5mHPwWGcq3BE2lpKsu0ECqIyxnqI6rTxcpem3C9w85dcyykNcBHb50_IaYrHbDutotrY_WDM0RZTV57sM5ZcxrE3eSfPvtfN4_Jfdf4mCJiVV7mlfTE4OAbfL8Oy-omdQSfsguO/s1600/Smolov.png" /></a></div>
Não é certamente surpresa se lhe disser que a Rússia acaba por ser uma <b>desilusão em grandes competições</b>. Apenas por uma ocasião superou a fase de grupos, em 2008, quando acabou por chegar às meias-finais do EURO onde foi eliminada pela campeã Espanha. Na verdade, apenas aí a formação de leste terminou uma grande competição com mais de uma vitória, o que acaba por não ser um ponto a favor para o selecionador Stanislav Cherchesov. Uma <b>percentagem vitoriosa de 25%</b> desde que o técnico de 54 anos foi apontado para o cargo em 2016 também não indica uma boa fortuna, mas a verdade é que <b>o palco pode fazer toda a diferença</b>.<br />
<br />
É preciso tirar as dúvidas do caminho e afirmar, convictamente, que a Rússia tem um excelente plantel e muito talento no lote escolhido. O grande ponto de interrogação faz-se pela incógnita com que é, muitas vezes, o campeonato russo e pelo quão mais fechado é, comparando com outros campeonatos europeus do mesmo nível. As regras e limite de jogadores estrangeiros em cada plantel acaba por ser uma forte motivação para esticar os bolsos ao maiores talentos do país. Falamos de atletas que, noutras circunstâncias, podiam brilhar noutros campeonatos de renome e serem mais facilmente reconhecidos.<br />
<br />
Ainda com um <b>plantel bastante experiente</b>, alguns teóricos defendem que no papel este é o plantel mais fraco que os russos apresentam nos últimos anos, mas é difícil concordar com essa assumpção quando a mescla da 'velha guarda' e <b>novos talentos</b> está presente em todos os setores. O destaque claro vai para Aleksandr (um dos 4 jogadores com o mesmo nome próprio) Golovin, <b>médio e motor do CSKA Moscovo</b> que deixou excelentes indicações nos jogos frente ao Benfica para a Liga dos Campeões da época passada. Pode ser ele também a chave - tal como a criatividade ofensiva do eterno prodígio Alan Dzagoev - para despoletar <b>o melhor de Fedor Smolov, prolífico goleador do Krasnodar que marcou 63 golos nas últimas 3 temporadas pelo clube</b>.<br />
<br />
Seja como for, o talento russo pode não ser suficiente para superar o fantasma das grandes competições e a pressão de defender o território. Havendo, porém, uma geração e condições favoráveis a que os anfitriões deste Mundial avancem a fase de grupos, <b>as circunstâncias estão do lado da Rússia</b>.<br />
<br />
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<b>POUCO IMPORTA, POUCO IMPORTA...</b></div>
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<br /></div>
O que pode, afinal, fazer Portugal na Rússia? Com <b>novidades relevantes</b> em comparação à equipa que venceu o EURO na França há 2 anos, Fernando Santos não abdica do seu núcleo duro, mas tem agora uma nova onda de talento ao seu dispor. Num grupo <b>mais traiçoeiro do que parece</b>, toda a atenção é pouca. E a situação teoricamente decadente da Espanha não é, de forma alguma, desculpa para não carregar no acelerador.<br />
<br />
Numa convocatória onde a <b>ausência de Rúben Neves</b> - e que deixa William Carvalho como o único médio defensivo de raiz - acaba por ser o maior ponto de interrogação, é de notar as estreias em grandes de competições de jogadores como<b> Bernardo Silva</b> que estava lesionado em 2016 ou de jogadores como Bruno Fernandes ou Gonçalo Guedes (entre outros) que tiveram fantásticas épocas pelos clubes. <b>Ofensivamente era necessário também colmatar a ausência de Nani</b> (que falha a sua primeira grande competição desde o Mundial 2010) que, apesar de já ter passado os seus melhores anos, continua a ser uma aposta regular e proveitosa para Fernando Santos.<br />
<br />
Já <b>todos sabemos o que pode fazer Cristiano Ronaldo</b>. Depois de um início de temporada atípico, os números do astro madeirense foram, mais uma vez, alienígenas. Nada menos do que <b>44 golos no mesmo número de partidas</b>, levando o Real a mais uma Liga dos Campeões e índices de motivação no topo à partida para a Rússia. Com 33 anos podemos pensar realisticamente que <b>este pode ser o último Mundial para Ronaldo</b>, que certamente não ambiciona menos do que repetir a façanha da Espanha em 2008/2010 e reforçar o seu estatuto como o melhor português da história, vencendo o Mundial depois de vencer o EURO, há 2 anos, de forma dramática.<br />
<br />
Num grupo que se pode provar mais complicado do que se pode pensar e onde <b>nenhuma vitória é garantida</b> antes do pontapé de saída, vencer o grupo e potencialmente evitar um poderoso Uruguai nos 'oitavos' pode ser uma realidade para o sucesso. De qualquer forma, apesar do sucesso na França, Portugal não se inclui de forma automática no grupo dos favoritos e <b>cabe aos comandados de Fernando Santos provar que a seleção tem estofo para competir com qualquer adversário</b>.<br />
<br />
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<b>HOLA, ME LLAMO JULEN</b></div>
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWcDb2CWNL_0a8lFE3jWS-2cBBboJmlVFpaGRXCY1euAXSXW2e3aTly1wDsaGOIUB2c2Cn_zJKRq6bKhCyg7_m2Gr4sqahqGv5soehelhfkBEwkA2RgheZvDbQL0PnvlBBEq2lSY5c93Oh/s1600/Julen.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWcDb2CWNL_0a8lFE3jWS-2cBBboJmlVFpaGRXCY1euAXSXW2e3aTly1wDsaGOIUB2c2Cn_zJKRq6bKhCyg7_m2Gr4sqahqGv5soehelhfkBEwkA2RgheZvDbQL0PnvlBBEq2lSY5c93Oh/s1600/Julen.png" /></a> Defende-se que, de todas as seleções no Mundial, <b>a Espanha é a que melhor se conseguiria sustentar sem um treinador</b>, tal é o enraizamento do seu estilo de jogo. E a verdade é que os vizinhos de Portugal já têm um <b>estilo de jogo automático</b> desde o aparecimento do <b>'tiki-taka' com Aragonés</b>, ainda antes das conquistas do Mundial 2010 e do EURO, 2 anos mais tarde com del Bosque. A questão não é, porém, se a Espanha consegue alinhar em campo sem treinador, mas sim <b>o drama que se construiu em torno da ida de Lopetegui para o Real Madrid</b> (que podia ser facilmente anunciada depois do final da competição ou eliminação espanhola) e o consequentemente despedimento, ele que vai ser substituído no banco por Hierro, que vai ter pela frente um papel ingrato e mais complicado do que seria esperado. Resta perceber <b>se a automatização do estilo de jogo espanhol permanecerá</b> e as coisas vão correr dentro do previsto - como de resto se esperava sobre Lopetegui, que afinou de forma eficiente e pragmática a sua Espanha - ou <b>se o desastre de 2014 está à espera de repetição</b>.<br />
<br />
Depois das últimas duas grandes competições terem sido uma completa desilusão, onde a Espanha apenas fez um encontro fora da fase de grupos, é i<b>mperativo dar uma resposta à altura e apaziguar o ambiente de tensão</b> que vai rodeando o futebol espanhol nestes dias. Julen Lopetegui acaba por ser uma perda de peso para La Roja, visto já ter impresso as suas ideias com este particular lote de jogadores. Cabe agora a <b>Fernando Hierro</b> jogar pelo seguro e manter as ideias e pormenores táticos do anterior técnico, fundindo-as com o tal sistema automático que levou a Espanha a um período de glória, ou optar por uma rota de maior ousadia e tentar impingir os seus métodos a curto-prazo, o que será praticamente impossível tendo em conta o <i>timing</i>.<br />
<br />
A goleada à Argentina (6-1) num confronto amigável foi a maior vitória de Lopetegui que protagoniza indiretamente <b>um dos casos mais insólitos à porta de um Mundial</b>. Resta saber como vão os jogadores lidar com a pressão, num lote em que <b>o núcleo do Real Madrid e Barcelona continua mais ou menos intacto</b>, e poderá ser essa a maior esperança dos campeões do Mundo na África do Sul, há 8 anos.<br />
<br />
Fique atento nos próximos dias para as próximas partes da análise ao Mundial 2018, assim como cobertura diária dos jogos desta grande competição.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">Luís Barreira,</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">Crónica Futebolística</span></div>
</div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-71705625790651311472018-01-29T18:18:00.000-01:002018-01-29T18:18:12.817-01:00Prosperidade e protagonismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWgPR3lWtvdn1v8yk_UxPJMXJX4smwHlmW9qmJkSvY304XE72h03peC7zncop7bOLNePJeKODMThDshhHHo512TBBIjTqCH8TD2LgbmCd_MdVRP_ezIobnJ96zjvOyD9cJ0SCW3wkpvftX/s1600/Gio.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="570" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWgPR3lWtvdn1v8yk_UxPJMXJX4smwHlmW9qmJkSvY304XE72h03peC7zncop7bOLNePJeKODMThDshhHHo512TBBIjTqCH8TD2LgbmCd_MdVRP_ezIobnJ96zjvOyD9cJ0SCW3wkpvftX/s1600/Gio.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"> Hoje em dia é quase mandatário
falar na<b> Major League Soccer</b> e em salários milionários na mesma frase. A
quantidade de jogadores europeus e sul-americanos de renome que rumam ao
campeonato norte-americano como <b>jogadores designados</b> não para de aumentar, e
com isso surgem salários de invejar qualquer um no mundo do futebol. O que
raramente é mencionado, contudo, são as condições com que estes jogadores
acabam por proporcionar a si próprios e às suas famílias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não
é incomum, de igual modo, considerar a MLS como um “lar de idosos” para algumas
das grandes estrelas do futebol de outrem, <b>jogadores com uma idade considerável
</b>que já não conseguem render o mesmo que noutros tempos (veja-se o caso de
<b>Andrea Pirlo</b>, que apesar de alguns bons momentos com a camisola do New York
City FC <b>acabou por perder inclusive o espaço no XI da equipa com Patrick
Vieira</b>, tirando brilho naquela que seria a sua última época como profissional).
Mas, de qualquer forma, a verdade é que a idade dos jogadores designados – as
estrelas das equipas, se quisermos ser mais práticos nesta definição – tem
diminuído.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"> Dentro
de todos os jogadores designados e estrelas do futebol que têm rumado a terras
americanos, um dos nomes tem claro destaque e vantagem sobre todos os outros,
pelo que tem feito dentro de campo e como tem aproveitado a vida fora dele.
Falo, claro, de <b>Sebastian Giovinco</b>, que reinventou a sua carreira de uma forma
absolutamente notável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"> Em
86 jogos na fase regular da Major League Soccer (que só define o seu campeão
através de playoffs que culminam na MLS Cup) o transalpino conta com umas
notáveis <b>88 contribuições diretas – 55 golos e outras não menos impressionantes
33 assistências</b>. Nas 3 temporadas em que o transalpino vestiu a camisola da
formação canadiana o Toronto FC marcou 193 golos na fase regular do campeonato,
o que se traduz numa percentagem de<b> 45,5% de golos com cunho da formiga
atómica</b>. Em números de golos apenas, Giovinco marcou 28% dos tentos da formação
canadiana desde que chegou ao futebol norte-americano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"> A
verdade é que Giovinco sempre foi um grande talento. Brilhou no Parma e, <b>embora
não encontrasse a regularidade desejada no plantel da Juventus</b>, acabou por ter
momentos de grande brilho que lhe valeram os olhos do futebol europeu. E até
por ser uma presença consistente no atual campeão italiano, mesmo que saindo do
banco, <b>a sua chegada à Major League Soccer acabou por ser um choque</b>. Muitos
consideravam – erradamente, como agora se pode ver – que a sua carreira teria
acabado nesse momento e que seria apenas mais uma estrela no futebol americano
que se iria, como “tantos” outros, encostar-se à sombra da bananeira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"> Mais
do que uma estrela dentro dos relvados, <b>a presença mediática do italiano neste
campeonato fez com que o BMO Field tivesse casas cheias</b> e com muitos dos
adeptos a fazer questão de comprar a sua camisola da formiga atómica, ele que
quebrou todos os recordes de vendas de camisola do clube de Toronto. A sua
vinda para o clube <b>mudou por completo a perceção dos adeptos canadianos face à
equipa</b>, vista por muitos como uma das fundações com piores resultados
desportivos da MLS. Claro que as chegadas de talentos como <b>Michael Bradley e
Jozy Altidore</b> não pode ser ignorada de forma nenhuma, mas não foram nem tão
pouco mais ou menos influentes como o italiano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"> Apesar
do Toronto chegar aos playoffs nas 3 épocas em que a formiga atómica constou no
plantel, é justo dizer que esta transferência só se tornou num sucesso pleno em
2017, <b>tendo em conta a conquista da MLS Cup</b> por parte da formação canadiana (a
1ª da sua história, depois da amarga final perdida em 2016, no seu próprio
estádio). Apesar de brilhar de forma constante pelos seus fantásticos golos de
livre, momentos e celebrações efusivas, <b>a conquista do campeonato pelos canadianos
transformou Giovinco numa autêntica lenda viva do clube</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"> Acaba
por não ser ridículo referir que uma das principais motivações da
transferência, num ponto de vista pessoal, acabou por ser o lado financeiro.
Contabilizando prémios de jogo, <b>o salário do italiano acaba por ultrapassar os
7 milhões de dólares anuais</b>, o que lhe permite estabilidade nesse campo de
forma incontestável. Apesar disso, o transalpino acabou por encontrar algo no
futebol norte-americano – neste caso na cidade de Toronto – que não conseguia
no futebol europeu ou em Turim, onde residia previamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"> A
<b>cultura dos adeptos na Europa</b> e em Itália, onde esta ideia talvez até faça mais
sentido, é agressiva. Não com más intenções, mas as abordagens por parte de fãs
e simpatizantes, além de constantes, são a<b>gressivas e muitas vezes
incomodativas</b>. Dentro deste espectro um atleta vê-se privado de muitas coisas
ou, pelo menos, não se vê com a mesma privacidade para levar uma vida social
pacata como decerto gostaria. <b>O simples facto de poder andar pela cidade ou
tomar um café em paz, com a mulher e o filho Jacopo</b> ao lado, sem múltiplas
abordagens de fãs que desejam um autógrafo ou as tão famosas <i>selfies</i>, acaba por fazer toda a
diferença.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"><b><i> É
extremamente referir a ligação e a influência que uma vida pessoal pacata e
pacífica acaba por ter na prestação de um atleta de elite dentro dos relvados.
Mente sã, corpo são. Não é o que se costuma dizer?<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"> O
único campo que poderia travar Giovinco numa adaptação plena à cidade de
Toronto e à Major League Soccer era mesmo <b>a barreira da linguagem</b>. O <b>inglês não
é de todo o forte da formiga atómica</b>, ele que prefere manter-se no italiano, a
sua língua mãe. Porém, pelas suas próprias palavras, a língua acaba por não ser
um obstáculo tão grande como aquilo que se previa, como o mesmo admitiu numa
entrevista à prestigiada <i>Players Tribune</i>:
<i>“Acho que não sou muito falador com
ninguém, na verdade. Talvez seja por causa da linguagem. Também acho que
existem pessoas que falam bastante no balneário, mas depois há jogadores [como
Giovinco] que deixam o seu talento nos relvados falar por si. O Del Piero era
muito assim.”<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"> Aquando
da sua estreia na MLS em 2015, haviam <b>dois lados</b>. Um dizia que a sua carreira
iria sofrer um travão e que seria “apenas” mais uma estrela na MLS, a usufruir
de um salário milionário, sem um rendimento desportivo que o justificasse. O
outro lado expectava que, como se diz na gíria, Giovinco fosse partir tudo no
campeonato norte-americano. <b>Hoje é mais do que legítimo dizer que esse último
lado era o correto</b>, já que os números absolutamente incríveis e a conquista da
MLS Cup em dezembro de 2017 fazem de Giovinco não só a estrela indiscutível da
equipa, mas como o jogador mais valioso da história do clube. Além da conquista
da MLS, <b>o Toronto FC foi a equipa com mais pontos nos 34 jogos que compõem a
fase regular do campeonato</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"> Existiu
mais nesta transferência do que apenas um salário exorbitante. <b>A vida pacata e
confortável que Giovinco tem em Toronto</b>, junto da sua família, é meio caminho
andado para um maior conforto dentro dos relvados, que se verifica em todos os
jogos pela formação canadiana. Quando se reúnem condições dentro e fora dos
relvados, o desfecho é este. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 107%;"> Sebastian
Giovinco é, com toda a justiça, <b>o principal ponto de interesse individual da
Major League Soccer</b>. E, para além disso, <b>um dos jogadores mais entusiasmantes</b>
de assistir semanalmente em todo o futebol mundial…<span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-15670429587924232122017-07-05T21:35:00.000+00:002017-07-05T21:40:34.777+00:00A melhor experiência da Taça das Confederações Visa #RussianYou<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyD9DV2eutZzJBJKuaBqvyjv2rE0UApfqy1bxzp9FTzIU7D5pDb6uJXXQ5xaXe14hPaq7xdkmVL41yBziQh6A' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Em parceria com a Visa e com a <a href="https://www.youtube.com/user/Copa90football">Copa90</a>, a maior entidade futebolística independente em termos de comunicação, a Crónica Futebolística partilha a melhor experiência da Taça das Confederações Visa #RussianYou.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
O vídeo que pode ver acima mostra algumas das aventuras de quatro adeptos russos que se comprometeram a apoiar Portugal, México, Chile e Alemanha na Taça das Confederações, com a missão de mostrar o ambiente vivido na competição aos adeptos que não conseguiram marcar presença na mesma.</div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-3053876973586042162017-06-07T16:58:00.000+00:002017-06-07T19:50:21.049+00:00Identidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmNpa3c42m3vNnWhn3GJETSz6hHqUaUo_MvQEYSDb9SYTJaCsgKQyA1G6NoNGH4TvR7iA6qKC_ezKSxGI_NhyphenhypheneJb6or1zr46iBPMjy-BbHyvi5ExYHLUWg4ghzfoq3ldxkjEBjXiFE2D9X/s1600/Rav2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="550" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmNpa3c42m3vNnWhn3GJETSz6hHqUaUo_MvQEYSDb9SYTJaCsgKQyA1G6NoNGH4TvR7iA6qKC_ezKSxGI_NhyphenhypheneJb6or1zr46iBPMjy-BbHyvi5ExYHLUWg4ghzfoq3ldxkjEBjXiFE2D9X/s1600/Rav2.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Não é incomum, hoje em dia, <b>caracterizar muitos clubes</b>, nacionais ou internacionais, como <b>apenas mais um</b>. Um conjunto de jogadores com um treinador, equipa técnica e os seus adeptos, <b>sem que muito se saiba sobre as próprias ideias do clube</b> ou sobre a relação que os seus jogadores têm, dentro ou fora de campo. Numa altura em que<b> redes sociais acabam por ter uma grande influência</b> na promoção dos clubes, dos seus atletas e das suas próprias ideias institucionais, existem equipas que acabam por beneficiar mais desse facto do que outras. O <b>cenário ideal </b>acaba por ser quando um clube faz questão de mostrar o companheirismo e espírito de grupo dos atletas dentro de campo, sendo que os mesmos encarregam-se de o fazer fora do campo. Eis, portanto, o <b>Rio Ave Futebol Clube</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cada vez mais <b>respeitável</b> dentro e fora de campo, como instituição, <b>o Rio Ave tem caminhado a passos largos para ser uma das grandes potências do futebol nacional</b>, atrás dos 3 grandes que muitas vezes acabam por ter o seu estatuto no pódio, com maior ou menor dificuldade, garantido. Naquela que foi a época mais interessante da sua carreira em Portugal, Nuno Espírito Santo carimbou o acesso da formação de Vila Conde às eliminatórias de acesso à Liga Europa, <b>que com Pedro Martins ia mesmo chegar à fase de grupos</b>. Se até esse momento o Rio Ave prometia muito, esse momento - o <b>histórico golo de Esmael Gonçalves</b> frente ao Elfsborg - elevou o clube para um patamar ainda maior. A verdade é que mesmo a escolha do novo treinador, Pedro Martins, acabou por ser extremamente coerente, <b>fiel às ideias do clube e dos próprios jogadores</b>, a dum futebol sólido, de propensão ofensiva, sem medo de expressão individual. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiohuwDlCJPWUKbOpapRotzdzAhttVhHAqBOakRf9p0meKdIXjM0997W6hThTJrWzhIh-hI2IH3jR02uIMVSdJkxycHiTz2ixKOpg22YAnTfRkI_UtfbwI_9MaP_2UaEwYO69mKfXgy23zM/s1600/Castro.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiohuwDlCJPWUKbOpapRotzdzAhttVhHAqBOakRf9p0meKdIXjM0997W6hThTJrWzhIh-hI2IH3jR02uIMVSdJkxycHiTz2ixKOpg22YAnTfRkI_UtfbwI_9MaP_2UaEwYO69mKfXgy23zM/s1600/Castro.png" /></a>Sabemos todos que, a meio duma temporada, <b>é sempre difícil solicitar os serviços de um treinador após a rescisão de outro</b>. Isto é, de um treinador que vá de acordo às ideias do clube. E foi o que aconteceu aquando da saída de Nuno Capucho do clube rio-avista: em pleno mês de novembro, com a época a decorrer,<b> a turma de Vila do Conde 'caprichou' na sua escolha e contratou Luís Castro</b>, veterano técnico português que acabou por deixar um legado difícil de superar no Porto B. Com 55 anos, Luís Castro não se mostrou - e nunca o foi - o típico treinador de "<i>velha guarda</i>", com um discurso monótono e repetitivo. <b>O técnico de Vila Real acabou por ser uma agradável surpresa para quem não acompanhasse com tanta atenção o seu trabalho na Segunda Liga</b>, apresentando um <b>discurso fresco</b> para os verdadeiros amantes do futebol, sem medo de refletir sobre o seu modelo de jogo, ideias ou prestação da sua equipa de forma mais detalhada. <b>Que bonito foi assistir às conferências de imprensa e<i> flash</i> do treinador</b> durante 6 meses.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Algo que <b>indubitavelmente acaba por ajudar a estas fortes ideias</b> e a esta evolução que o clube tem tido no futebol português nos últimos anos deve-se à <b>forte união entre os próprios jogadores e com as pessoas que os rodeiam</b> dentro do clube. Dentro do Rio Ave está patente a ideia de que todos têm o seu papel e que <b>toda a gente tem o seu grau de responsabilidade</b>, igualmente importante, no sucesso do clube. Num clube onde cada jogador vai para o seu canto, finalizados os treinos e os jogos, claro que o grau de companheirismo e amizade não será o mesmo. Duma maneira ou de outra, isso terá a sua influência dentro de campo.<b> É muito mais fácil jogar ao lado de alguém em que se confia e de quem se tem um conhecimento amplo</b>. Porque, não se enganem, no futebol não são só os pés que interessam. E <b>a união no balneário do Rio Ave não é recente, ganhando maior destaque mediático desde os tempos em que Ukra</b>, além de grande líder dentro de campo, <b>colocava todo o balneário a rir</b> compulsivamente com as suas características brincadeiras. E isso é tudo importante, como está presente nas próprias redes sociais dos jogadores: <b>os jantares, as viagens, os dias de folga e as churrascadas</b>. Tudo isso contribui para o bem-estar dentro do balneário, que tem uma óbvia influência para aquilo que se passará dentro do relvado.<b> No balneário do Rio Ave, mais do que colegas ou amigos, está um grupo de irmãos</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Claro que todo o convívio e mais algum é fantástico, mas <b>como em tudo na vida existem alturas para brincar e outras para encarar as coisas de forma frontal e séria</b>. É para isso que todos os clubes têm um capitão, aquele que tenta<b> liderar a equipa emocionalmente</b> dentro de campo. E a verdade é que <b>o Rio Ave dispõe do capitão mais instruído de todo o campeonato, um verdadeiro senhor jogador que conta com interessantíssimos projetos fora de campo</b>. Claro, não podia ser outro que não <b>Tarantini</b>. Prestes a cumprir <b>uma década no Rio Ave</b>, Ricardo Monteiro, nome pelo qual poucos o reconheceriam, é um <b>indiscutível na formação de Vila do Conde</b> não só pela qualidade que oferece com os pés ou a inteligência que dispõe dentro de campo, mas também p<b>ela sua autoridade e capacidade de liderança</b>, ele que reúne as capacidades de um verdadeiro capitão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdnVq2BBKuMCzoxjqE_iNrWQ8elL9LukzvtKdqdBmAbofvm4IGZ9KxwVrwBSwormYhnzrXkFLY2R2zTqRaGQlCPpv75XC7TsY0QJIjhKNvtAjHqQE8RvbPzDql2GkRVKZc1KlcpBgZiTHC/s1600/Tara.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdnVq2BBKuMCzoxjqE_iNrWQ8elL9LukzvtKdqdBmAbofvm4IGZ9KxwVrwBSwormYhnzrXkFLY2R2zTqRaGQlCPpv75XC7TsY0QJIjhKNvtAjHqQE8RvbPzDql2GkRVKZc1KlcpBgZiTHC/s1600/Tara.png" /></a> <b> Tarantini obteve o grau de mestre pela Universidade da Beira Interior em 2014</b>, acabando o curso com 18 valores, defendendo a sua tese em Ciências do Desporto. Já com <b>perto de 35 mil minutos jogados na sua carreira profissional, o médio de 33 anos tem o seu próprio site e <a href="https://tarantini.pt/a-minha-causa/">projeto</a></b>, onde se mostra defensor da possibilidade de <b>conciliar a formação académica e o futebol profissional</b>, algo que na sua opinião falta às mais recentes gerações que abandonam os estudos prematuramente em busca duma carreira de sonho que pode ou não acontecer. E se a própria sinopse da causa não lhe chama a atenção, <b>Tarantini expõe dados impressionantes</b> na página da sua causa, onde cita estudos que referem que a <b>grande parte dos jogadores profissionais passam por sérias dificuldades num máximo de 5 anos após a sua retirada</b>, o que acaba por ter consequências a nível pessoal. Tarantini reforça de forma séria a ideia de que, além de ser possível conciliar os estudos com o futebol, acaba por ser algo necessário porque o futebol - como jogador, claro - <b>acaba por uma profissão a tempo inteiro, no máximo, até aos 35-40 anos</b>. E a partir daí, o que fazer? Essa é <b>a causa de Tarantini, que defende que tem de haver um planeamento coerente, a longo prazo, para a vida depois do futebol</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A verdade é que <b>grande parte desta união visível no grupo de trabalho do Rio Ave só é possível através da grande capitalização das redes sociais do clube</b>, muito por culpa do seu diretor de comunicação, Marco Carvalho, que nos dá uma perspetiva - quase em tempo real, por vezes - do que se vai passando no clube de Vila do Conde, desde <b>treinos a iniciativas relacionadas com a comunidade envolvente</b>. É necessário, hoje mais do que nunca, que as <b>redes sociais dos clubes acabem por atualizar de forma decente os próprios adeptos e seguidores do clube</b>, mostrando também o lado mais humano dos atletas - porque eles também o são -, algo que muitas vezes a imprensa acaba por ignorar ou não dar, de todo, a importância devida. Nos dias de hoje, com as tecnologias existentes, é um pecado não conseguir ou não querer estabelecer uma relação, muitas vezes direta, entre jogadores e adeptos. <b>E bem que o futebol necessita disso</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Longe de ser apenas mais um clube, <b>o Rio Ave tem aberto muitos olhos no futebol português durante as últimas temporadas, conciliando uma grande qualidade futebolística com um grupo de jogadores extremamente unido</b>, criando uma harmonia perfeita e condições favoráveis para que a instituição acabe por ser bem sucedida nas várias frentes em que compete. Resta esperar que o próximo treinador dos verdes e brancos dê continuidade ao trabalho dos seus antecessores, que <b>motivação neste balneário de irmãos, certamente, não faltará</b>. O Rio Ave continuará a trabalhar de acordo com aquela que é uma das suas maiores virtudes: <b>a sua identidade</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">LUÍS BARREIRA, CRÓNICA FUTEBOLÍSTICA</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">Dê a sua opinião sobre o artigo na caixa de comentários ou na <a href="https://www.facebook.com/profile.php?id=334801009919039"><b>página de facebook do projeto</b></a>.</span></div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-70705810823711876842016-12-21T15:53:00.000-01:002016-12-21T18:59:31.863-01:00Reconhecimento, por fim<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlukzLCR0FoZv4QeCcbZR_BEb8Y4QkySMulNoqa1KbAKONKRGtw3HlnU6fzPQKd6u9BdTWqrjsuJIn6Z20OHhoZCtdZ88pna5cVAYRrtdCpj29SNb0pEw3LbxLwvEmFvI1pWJfpzPJtnhf/s1600/JS4.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlukzLCR0FoZv4QeCcbZR_BEb8Y4QkySMulNoqa1KbAKONKRGtw3HlnU6fzPQKd6u9BdTWqrjsuJIn6Z20OHhoZCtdZ88pna5cVAYRrtdCpj29SNb0pEw3LbxLwvEmFvI1pWJfpzPJtnhf/s1600/JS4.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Porquê a <b>insistência do futebol português</b> e de larga maioria dos seus seguidores - em todos os meios de comunicação que o envolvem, desde a imprensa física e digital à mais banal e casual conversa de tasca - em mediatizar quem mais fala e, muitas vezes, menos faz? Tal é esta <b>obsessão com o protagonismo fácil</b> que, infelizmente, se regista um <b>claro défice de páginas de jornais e discussões de café sobre aqueles que verdadeiramente merecem</b> ser referenciados por bons motivos. Por outras palavras, e de forma muito mais direta: </div>
<div style="clear: both; text-align: justify;">
<b><br />➤ Porquê a clara e incompreensível falta de destaque dada a Jorge Simão até à sua oficialização como novo treinador do Sporting Clube de Braga?</b></div>
<div style="clear: both; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="clear: both; text-align: justify;">
<b> </b>O agora técnico do Sporting de Braga <b>não procura protagonismo fácil</b> por ter uma personalidade extravagante ou por declarações polémicas. Antes pelo contrário, o <b>antigo técnico do Grupo Desportivo de Chaves</b> limita-se a fazer - e muito bem, é preciso referir - o seu trabalho. Infelizmente, em Portugal, isso parece não ser o suficiente para despertar o interesse sobre uma determinada figura. Não que seja propriamente uma surpresa, num <b>país onde se debatem as mesmas atrocidades há anos sem fim</b>. De facto, falam-se de mais dos assuntos que se devem enterrar e, devido a essa mesma monopolização de tópicos, <b>quem verdadeiramente merece não tem sequer, por vezes, uma menção honrosa</b>. </div>
<div style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="clear: both; text-align: justify;">
Antes de mais, afirmar que <b>esta é uma generalização</b> e, felizmente, não corresponde a um todo. Existem <b>meios de comunicação que de forma justa</b> e contrária aos assuntos mais mediáticos do momento continuam a <b>promover o bom futebol</b> e os <b>protagonistas que merecem</b> realmente as palavras de apreço. O problema é que, muitas vezes, essa<b> minoria</b> padece perante os temas habituais e há muito monótonos que cobrem a atualidade do nosso futebol. Portanto coloca-se a questão:<b> basta ser competente para ser reconhecido no futebol português?</b></div>
<div style="clear: both; text-align: justify;">
➔ Em <b>2014/2015 venceu 14 jogos em 23 partidas</b> no Campeonato Nacional de Séniores pelo <b>Mafra</b> e <b>deixou a formação verde e amarela em zona de playoff na fase de subida</b>, onde António Pereira iria depois vencer essa mesma zona de subida e catapultar a equipa do distrito de Lisboa para a Segunda Liga;</div>
<div style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPhJN0hN9EHLJ0uOd_r2mDkNPDBztyg7PPQYtCOigPR8SdB1N1VfFnGKN9iGkAgw0wiCuPw7BK4xdzCLbDdjJRRLg440j4fOTb8OEnB3CmVYNaxdhKytJV7hbbTkAlDmW6mk3qtFOCAa3p/s1600/JS6.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPhJN0hN9EHLJ0uOd_r2mDkNPDBztyg7PPQYtCOigPR8SdB1N1VfFnGKN9iGkAgw0wiCuPw7BK4xdzCLbDdjJRRLg440j4fOTb8OEnB3CmVYNaxdhKytJV7hbbTkAlDmW6mk3qtFOCAa3p/s1600/JS6.png" /></a> ➔ Na mesma temporada iria <b>assumir o comando técnico do Belenenses</b> depois do <b>afastamento de Lito Vidigal</b> (visto ter sido adjunto dos azuis do Restelo nas duas épocas anteriores), <b>carimbando o acesso da formação lisboeta à 3ª pré-eliminatória da Liga Europa</b>. De referir que em 9 jornadas, e tendo <b>assumido o comando técnico em meados de março</b>, uma altura extremamente complicada na época, <b>3 vitórias, 3 empates e 3 derrotas</b> foram suficientes para o histórico emblema de Lisboa carimbar o acesso ao futebol europeu. Quando foi anunciado como técnico do Belenenses <b>a equipa não se encontrava nesta mesma zona europeia</b>. O <b>projeto do 'Belém' iria seguir com Ricardo Sá Pinto</b> ao leme, onde o Restelo acabou por receber equipas como a Fiorentina na fase de grupos da Liga Europa. O<b> futuro de Jorge Simão</b> iria, apesar da grande prestação que antecedeu a campanha europeia do Belenenses, <b>passar pelo Paços de Ferreira, onde o jovem técnico português se mostrou igualmente num grande nível.</b> E pese embora <b>o Belenenses tenha disputado cerca de 3/4 dos jogos do campeonato com Lito Vidigal</b> ao leme - numa temporada marcada pelos problemas com a direção - <b>Jorge Simão não foi recompensado com suficiente mérito</b>, depois da belíssima reta final do campeonato que executuou, <b>vindo do CNS</b>, sem qualquer experiência como treinador principal na primeira divisão. </div>
<div style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="clear: both; text-align: justify;">
Durante esta fantástica época que o viu não só ser <b>a peça chave para a subida de divisão do Mafra</b>, mas também <b>um dos pilares para o acesso europeu do Belenenses</b>, <b>Jorge Simão não levantou ondas</b>: limitando-se a fazer o seu trabalho e com um travo de excelência, tal foi o seu registo em 2014/2015, <b>uma cobertura muito limitada às suas conquistas</b> foi o melhor que conseguiu, apesar do seu <b>claro sucesso</b> - quer no 3º, quer no 1º escalão do futebol português. <b>E porque não foi o técnico destacado com maior regularidade pela imprensa e pelos ávidos seguidores do nosso futebol?</b> Por manter uma postura serena e competente? Por não associar a sua pessoa a declarações polémicas e que pudessem ter prejudicado o rendimento do seu grupo de trabalho? Ou, talvez, por se concentrar exclusivamente em trabalhar em prol da sua equipa dentro e fora de campo, <b>mantendo uma postura exemplar</b> dentro das 4 linhas e na sala de imprensa? <b>É de lamentar que figuras como esta sejam relegadas para planos secundários</b> numa realidade jornalística - de realçar, novamente, que esta é uma generalização - <b>em detrimento de figuras que, por fazerem mais ruído ou por terem um discurso que gera maior tráfego mediático</b>, fazem manchetes numa base diária.<br />
<br />
A verdade é que com mais ou menos mediatismo o agora treinador do SC Braga <b>deu continuidade ao seu excelente trabalho</b> no principal escalão do futebol português com uma campanha categórica no <b>Paços de Ferreira</b>, onde terminou no 7º lugar e foi um <b>substituto à altura de Paulo Fonseca</b>. De resto, é necessário salientar que <b>cumpriu o seu objetivo primordial</b> nos castores e, não só superou o registo do seu antecessor, como acabou o campeonato com os auri-verdes a <b>1 ponto da zona europeia</b> que, se bem se recorda, acabou por ficar em nome do Arouca de Lito Vidigal. <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>➤ </b><b>E porque é que Jorge Simão cumpriu o objetivo traçado na capital do móvel?</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_tSUc91Ft39rA1e0Qn0cAnxd2s25fHUbePXWS5yxkLY9SIaa7OLw05LaXCWk1yinZVDfSXl1HIfpIRcdf1KPHLSvKH1rULhWZ8dbC9X0mz-RkD9sUyNj75-m7yamswG9IjiQUdXE2k0AZ/s1600/BrunoM.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_tSUc91Ft39rA1e0Qn0cAnxd2s25fHUbePXWS5yxkLY9SIaa7OLw05LaXCWk1yinZVDfSXl1HIfpIRcdf1KPHLSvKH1rULhWZ8dbC9X0mz-RkD9sUyNj75-m7yamswG9IjiQUdXE2k0AZ/s1600/BrunoM.png" /></a><b> </b>Para <b>explicar de forma clara</b> é necessário<b> analisar o discurso</b> de uma parte considerável dos treinadores nos campeonatos profissionais de Portugal: o <b>"jogo a jogo"</b>, "um jogo de cada vez" e "o próximo jogo é o mais importante da época". Embora sejam <b>pontos de vista aceitáveis</b>, muitas vezes com um fundamento admirável, é de salientar <b>o afastamento de Jorge Simão dessa filosofia <i>carpe diem</i></b>, sendo ele um <b>técnico que privilegia a <i>big picture </i>ou, em termos mais claros, a classificação final</b>. É notório o seu <b>interesse pela maratona e não pelo <i>sprint</i></b>. Para isso, o técnico de 40 anos mostra a sua ambição ao definir<b> metas pontuais</b>, tendo sido esse um <b>dos principais pontos de destaque na sua primeira intervenção oficial como técnico do Sporting de Braga</b>. E tudo <b>começou na formação pacense</b> quando definiu um objetivo muito simples para a sua equipa, objetivo esse que acabaria por cumprir: <b>fazer 48 pontos, superando os 47 de Paulo Fonseca na época passada</b>. Isto, de forma sintetizada, porque <b>procurava fazer uma época melhor que a anterior</b>, nem que a diferença fosse a de um simples ponto. E <b>não interessava ter 10, 20 ou 30 no fim da primeira volta</b>. O i<b>mportante</b> era, feitas as contas das 34 jornadas,<b> o Paços de Ferreira somar 48 pontos</b>. Uma derrota inesperada em terreno caseiro frente ao Tondela impediu a Europa de se tornar uma realidade para a formação de Jorge Simão na penúltima jornada, mas <b>a meta pontual seria atingida na 32ª jornada</b>.</div>
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Bruno Moreira, com 14 golos, acabaria por ser <b>o melhor marcador dos castores e um dos principais pilares</b> para a concretização de uma meta que não foi delineada a meio do campeonato ou no último terço. <b>Jorge Simão e o seu grupo de trabalho</b> cumpriram um <b>objetivo que foi delineado desde o início do campeonato</b> - já o dizia em<b> agosto de 2015</b> - de forma cuidada, <b>sem qualquer euforia</b> sobre uma eventual qualificação europeia ou determinado posto na classificação. <b>Sem levantar ondas</b>, os pacenses <b>melhoraram o registo de Paulo Fonseca</b> em 2014/2015 com uma grande qualidade exibicional ao longo da Liga NOS. Uma pena, reitero, <b>que não tenho sido atribuído o destaque merecido</b> a uma época que, planeada meticulosamente, <b>viu uma equipa comprometer-se a um objetivo durante toda uma temporada</b> e, eventualmente, <b>cumpri-lo com consistência</b> e, em ocasiões, momentos de excelência.</div>
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<span style="font-size: large;"><b style="text-align: center;">➤ </b><b style="text-align: center;">Traçar metas realistas, mas ambiciosas</b></span></div>
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O Paços de Ferreira <b>não foi o único clube onde Jorge Simão chegou e imediatamente traçou metas</b> pontuais na qual se iria focar durante toda a temporada, <b>encarando dessa forma o campeonato como um todo, uma maratona</b> e nunca como uma corrida de 100 metros ou uma simples questão de <b>"jogo a jogo"</b>, sem qualquer perspetiva para o futuro a médio-longo prazo. <b>Com esta última filosofia, completamente oposta à de Jorge Simão, não existem quaisquer objetivos</b>. Qual é a motivação que terá um atleta em entrar em campo num grupo de trabalho onde não há expectativas ou o delineamento de um alvo a ser atingido no fim da temporada? O <b>atual treinador do Sporting de Braga ganha pontos neste campo</b> por chegar aos clubes e <b>delinear metas efetivas </b>junto dos jogadores, fazendo com que o <b>seu grupo de trabalho tenha uma razão para treinar </b>no duro e, no fim-de-semana, <b>dar um pique de aceleração extra no último lance do jogo para garantir os 3 pontos</b>. </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIy3fMnFxx2Ddjg8v3jOpUuOItaujgy7RdqgsccPkggesN9I44EN7S83ftOwzs6nY0B02e37urkFAKJO3PZX79JYX3uOShVOU2pPNEDs5-54_zVWMZW8LwfoV8oI5k8A6-oXdg5MOwcAJk/s1600/Chaves.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIy3fMnFxx2Ddjg8v3jOpUuOItaujgy7RdqgsccPkggesN9I44EN7S83ftOwzs6nY0B02e37urkFAKJO3PZX79JYX3uOShVOU2pPNEDs5-54_zVWMZW8LwfoV8oI5k8A6-oXdg5MOwcAJk/s1600/Chaves.png" /></a> Depois de <b>consumado o regresso dos valentes transmontanos à elite do futebol português</b>, Jorge Simão foi o eleito para suceder a Vítor Oliveira no comando técnico dos flavienses e, tal como fez no seu clube anterior, <b>traçou uma meta</b> junto do grupo de trabalho. <b>Desta feita não eram 48, mas sim 40</b> - registo pontual que, em 15/16, permitiu ao Vitória Sport Clube terminar na metade da tabela. E, de facto, <b>Jorge Simão procurava estabilizar uma formação acabada de voltar à primeira divisão</b>. O objetivo, caso cumprido na totalidade, era <b>suficiente para fazer uma prova sem preocupações face à zona de despromoção</b>. Embora difícil, o técnico considerou o objetivo possível. E, <b>caso o treinador de 40 anos permanecesse no Desportivo, certamente iria cumprir os objetivos pontuais</b> pela 2ª época consecutiva. Em <b>13 partidas</b> realizadas pelos transmontanos realizou uns impressionantes <b>19 pontos</b>, deixando a equipa agora orientada por Ricardo Soares num notável <b>7º lugar</b>. Tendo recebido e vencido o Moreirense no seu último jogo como treinador do Chaves para o campeonato, <b>a sua prestação fantástica no clube recém promovido na Liga NOS terminou com apenas 2 derrotas em 13 jogos</b>. E certamente um relativo sentimento agridoce, devido à <b>aparente facilidade com que os flavienses iriam cumprir um objetivo, na teoria, de grau de dificuldade elevadíssimo</b>. Só uma hecatombe na 2ª metade do campeonato iria impedir a equipa de alcançar a marca redonda dos 40 pontos.<br />
<br />
E <b>se ainda haviam dúvidas sobre a real qualidade de Jorge Simão</b> nos vários campos que compõem um treinador de qualidade - porque treinar não é só orientar os treinos e/ou dar instruções durante os jogos -, o técnico natural de Pampilhosa da Serra mostrou mais uma vez a sua habilidade, desta feita em Trás os Montes. E se a <b>formação presidida por Bruno Carvalho</b> regressou ao topo do futebol português com um <b>bom plantel</b>, esse mesmo<b> grupo de trabalho foi potencializado de uma forma extremamente entusiasmante</b> por Jorge Simão que <b>conciliou</b> algo que poucos treinadores - mesmo incluindo os grandes do futebol português - conseguem fazer na Primeira Liga: <b>ganhar e jogar bem</b>. E a chave passou pelo <b>equilíbrio da equipa</b> já que não tendo uma estrutura atacante propriamente prolífera (13 golos marcados nos 13 jogos de Jorge Simão), <b>os transmontanos vão-se apresentando como uma das formações mais sólidas, defensivamente falando, do campeonato</b>. Antes do jogo no Dragão, onde já não se encontrava Jorge Simão no banco, o Chaves tinha sofrido apenas 11 golos em 13 partidas. <b>Só Benfica, Porto e Braga têm menos golos sofridos que os flavienses</b>, numa temporada que acaba por ganhar outro brilho <b>face à eliminação dos dragões na Taça de Portugal</b> que foi um dos raros momentos nesta temporada onde o Chaves e Jorge Simão foram realmente recompensados com o <b>devido destaque</b>. Dentro dos possíveis, claro está.<br />
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<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></div>
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<b><span style="font-size: large;">➤ Lufada de ar fresco no futebol português</span></b></div>
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Face ao <b>despedimento de José Peseiro</b>, o <b>presidente do Sporting de Braga</b> teve que agir rapidamente para arranjar <b>um substituto para o clube minhoto</b> e é de realçar a sua <b>excelente decisão</b>. Se considerarmos que o Vitória SC está no lugar onde merece estar no campeonato português, a lutar por um lugar europeu, e que a época passada foi um caso isolado, <b>o Chaves é definitivamente a principal surpresa do futebol português na presente temporada</b> e António Salvador deve a<b> capacidade de reconhecer em Jorge Simão o talento necessário</b> para liderar um plantel muito mais capaz do que aquilo que produziu até esta fase da temporada, apesar de no momento em que este é lançado estar a ocupar o <b>pódio do campeonato</b>. E se é verdade que o <b>Gverreiros do Minho têm sido casa para alguns dos treinadores portugueses mais sucedidos da atualidade nos últimos anos</b>, só <b>quem não conhece o trabalho de Jorge Simão</b> pode acreditar que, dentro de um menor ou maior período de tempo, t<b>ambém será ele um dos técnicos portugueses mais bem sucedidos</b>.<br />
<br />
O <b>discurso realista, honesto, genuíno e convicto</b> de Jorge Simão é uma verdadeira <b>lufada de ar fresco no futebol português</b>. Como em tudo na vida é necessária, dentro de uma estrutura, a existência de um líder com uma <b>convicção</b> que faça com que (neste caso os adeptos, plantel, equipa técnica e direção) as suas palavras sejam encaradas com<b> seriedade e veracidade</b>. A primeira intervenção do técnico do Sporting Clube de Braga é, fora dos relvados, <b>um dos momentos altos da época desportiva em Portugal</b> até ao momento. E, para variar a tendência no nosso futebol, <b>pelos melhores motivos</b>.</div>
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<b>"Sou muito convicto, realmente, naquilo que posso fazer e acho que isso é uma das coisas que me fez ter este trajeto e estar aqui."</b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXt1RAkgtfz3cBKWMV4VnIBPEa3oFSpWUolnTTHJ9Cn3epMAXe09UeSHvjy2LHeb1X2cAxAT0v2FEMc9EdR90l0LhPEzw58Yowf0-Emz7rlamfV_3Br6obKom170nyx6J5NW8qFc4ImILM/s1600/JSim%25C3%25A3o.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXt1RAkgtfz3cBKWMV4VnIBPEa3oFSpWUolnTTHJ9Cn3epMAXe09UeSHvjy2LHeb1X2cAxAT0v2FEMc9EdR90l0LhPEzw58Yowf0-Emz7rlamfV_3Br6obKom170nyx6J5NW8qFc4ImILM/s1600/JSim%25C3%25A3o.png" /></a> Como fez em Paços de Ferreira e em Chaves, <b>Jorge Simão não deixou de traçar um objetivo pontual para o Sporting Clube de Braga</b>. Desta feita são uns ambiciosos <b>65 pontos</b>, mais 7 do que fez Paulo Fonseca pelos bracarenses na época passada (e, curiosamente, esta é a segunda ocasião onde Simão treina uma equipa que na temporada anterior esteve ao cargo de Paulo Fonseca). Classificando o técnico como <b>o ponto fundamental na sua intervenção</b>, esse <b>traçar de um objetivo com os jogadores</b>, os protagonistas dentro de campo, acaba por se tornar numa das <b>imagens de marca de Jorge Simão durante a sua carreira no campeonato português</b>, algo que mostra uma seriedade quase única no nosso futebol pela <b>forma como anuncia o próprio objetivo</b>. É igualmente uma lufada de ar fresco no futebol português observar um treinador a não desperdiçar as suas palavras com falsas modéstias e a afastar totalmente o mérito da sua figura. <b>Jorge Simão reconhece o seu talento e capacidades enquanto líder e também passa muito por aí a sua confiança em traçar metas para o final da época</b>. Mostra que, de uma maneira ou de outra, está confiante no seu grupo de trabalho e no trabalho que é realmente capaz de fazer, <b>podendo ultimamente concretizar esses objetivos</b>. <b>Um técnico que não seja confiante e esteja convicto daquilo que pode realmente realizar</b> com um determinado grupo de jogadores naturalmente<b> não poderá traçar metas porque, talvez, nem ele acredita que elas sejam possíveis de alcançar</b>.<br />
<br />
Tendo encarado a sua <b>primeira intervenção como técnico do Sporting de Braga e as posteriores questões dos jornalistas com uma enorme frontalidade e genuinidade</b>, um palco maior parece enquadrar-se perfeitamente como o <i>habitat</i> de Jorge Simão que <b>pode ter finalmente condições perfeitas</b> - não que não o tivesse nos outros clubes, mas com um palco maior vêm outros recursos para trabalhar - para se tornar a <b>revelação do futebol português</b> em termos técnicos, englobando não só para essa distinção os seus resultados desportivos (que nunca deixou de cumprir em Belém, Paços de Ferreira ou Chaves) mas como a sua <b>postura única no futebol português</b>, que faz dele um <b>exemplo em como se expressar no futebol</b> e uma figura a reter para as próximas épocas por essas mesmas razões. <b>Será 2017 o ano em que a comunicação social desportiva nacional irá finalmente acordar e perceber a verdadeira pérola que tem em Jorge Simão</b>?<br />
<br />
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<b>"Não tenho a coragem de estar no terceiro lugar e dizer que vou lutar pelo quarto."</b></div>
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<i><span style="font-size: x-small;">- Jorge Simão, 20 de dezembro de 2016</span></i></div>
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<i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></div>
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<b>Luís Barreira,</b></div>
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<b>Crónica Futebolística</b></div>
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Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-67112724617300386652016-12-09T16:33:00.000-01:002016-12-09T16:33:58.671-01:00Championship de sangue frio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbzYu-G3KZ3P7vUlZ6J0J2MdlVmI7R14Bja6fIqEpmEGS8O8iBFvISZBJ16BtnwccEZ1fTAM0hmRWFahaXcdMm5nnkh371LqWJuzpLiURL9Wr5n-689oc9EfJb_P_Unz3lg5pLdN8DMCB6/s1600/Bendtner2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbzYu-G3KZ3P7vUlZ6J0J2MdlVmI7R14Bja6fIqEpmEGS8O8iBFvISZBJ16BtnwccEZ1fTAM0hmRWFahaXcdMm5nnkh371LqWJuzpLiURL9Wr5n-689oc9EfJb_P_Unz3lg5pLdN8DMCB6/s1600/Bendtner2.png" /></a></div>
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Se for <b>adepto do Championship</b>, um dos campeonatos mais competitivos do futebol mundial,<b> é bem provável que se depare, pelo menos, com um jogador escandinavo em cada partida</b> que assistir. Na verdade, das 24 equipas que constituem o segundo escalão do futebol inglês, <b>17 formações têm um jogador nórdico no seu plantel</b>, seja ele preponderante para a equipa, uma jovem promessa ou um jogador utilizado primordialmente na equipa de reservas, seja para recuperar de lesão ou ambientar-se ao futebol britânico. <b>Independentemente da sua utilização dentro da equipa </b>que represente, e somando o total das 24 equipas presentes no EFL Championship, <b>regista-se um bizarro número de 32 nórdicos</b>, com uma média de 1,33 por equipa. <b>Na Premier League o número total fica nos 13</b>. Porquê a <b>tamanha afluência</b> de jogadores <b>finlandeses</b>, <b>dinamarqueses</b>, <b>noruegueses</b>, <b>suecos</b> e <b>islandeses</b> no segundo escalão do futebol inglês? </div>
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<br /></div>
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A Crónica Futebolística, nesta peça de Luís Barreira, irá <b>expor alguns fatores que ajudam a compreender e assimilar</b> os factos acima escritos de forma clara.</div>
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<b><span style="font-size: x-small;"><i>**A ter em conta que neste artigo é utilizado o termo mais amplo de "Escandinávia", incluindo a Finlândia, Islândia e, embora não tenha qualquer representante, as Ilhas Faroé.</i></span></b></div>
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<br /></div>
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Embora os <b>estereótipos</b> que por tanto tempo circundaram o típico jogador nórdico estejam a dissipar-se de forma lenta, mas gradual, <b>existe uma ideia base daquele que é o jogador escandinavo</b>: louro, alto, <b>fisicamente imponente</b> e <b>tecnicamente débil</b>. E o <b>rótulo mais fácil de desmentir, destes 4 mencionados, é sem dúvida o último</b>. Mas, claro há exceções. Nem todos são louros, também. É preciso ter, em primeiro lugar e antes de tudo, uma<b> ideia base de como funcionam os campeonatos escandinavos</b> e onde se situam em termos de <b>qualidade e mediatismo</b>.</div>
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Como é provavelmente do conhecimento geral, <b>os campeonatos nórdicos não estão em par com as competições de 1ª e 2ª linha do futebol europeu</b> (entenda-se por 1ª linha o campeonato espanhol, inglês, alemão, italiano e apesar dos fracos rendimentos europeus a própria liga francesa, com a 2ª linha encabeçada pelos campeonatos de Portugal, Holanda ou Rússia). Claro, <b>necessário referir que não o estão</b> porque, além de<b> não terem qualidade para competir com a elite do futebol europeu</b>, <b>não têm os recursos financeiros</b> nem o prestígio internacional para tal. Porém, c<b>omo é apanágio da cultura escandinava</b>, os <b>recursos existentes são aproveitados das formas mais rentáveis</b>, quer para <b>consumo interno</b> quer na <b>promoção do atleta da casa</b>, como mostra a <b>migração de jogadores para o Championship</b>.</div>
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Embora não tenham níveis de futebol ou assistências como os tubarões da Europa, é n<b>ecessário salientar que os campeonatos nórdicos</b> (nomeadamente Dinamarca e Suécia, em maior nível) são <b>erradamente vulgarizados</b> e muitas vezes inferiorizados em relação à sua real qualidade, certamente respeitável. Essa <b>subvalorização das ligas, das suas equipas e atletas</b> constitui um dos pontos mais importantes desta peça que será explorado mais à frente. A <b>exploração</b> - ou falta dela, neste caso - por parte de (ainda mais) poderosos mercados europeus faz com que <b>as equipas do Championship tenham via verde</b> para explorar não só o talento que cresce nos próprios países nórdicos, mas também <b>adquirir as suas maiores promessas</b> espalhadas pelo futebol europeu. Juntando a já referida <b>subvalorização das competições</b> à<b> falta de exploração e atenção</b> de grande parte da Europa do futebol face ao produto escandinavo,<b> juntam-se todas as condições e mais algumas para parte do talento incorporado rumar, justamente, a Inglaterra</b>.</div>
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<b> ➦ BAIXOS VALORES DE MERCADO</b></div>
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<b> </b> Tão simples quanto a <b>lei da oferta e da procura</b>. Se há <b>pouca oferta e muita procura</b>, os <b>preços são naturalmente inflacionados</b>. Se a <b>situação se inverte</b> e a oferta é maior do que a procura, naturalmente o <b>valor de mercado irá cair</b>, favorecendo eventualmente o comprador. Esta, juntando à subvalorização dos campeonatos escandinavos e ao<b> impressionante poderio financeiro da maior parte das equipas do Championship</b>, é uma das melhores formas de ilustrar a posição do mercado escandinavo face, neste caso em particular, ao 2º escalão do futebol inglês. Com esta <b>tendência a dissipar-se</b> cada vez mais e o <b>futebolista nórdico a ser cada vez mais valorizado</b>, ainda existe uma<b> lacuna considerável entre a oferta</b>. Clubes como o Midtjylland, Brondby ou mesmo o Copenhaga - utilizado o caso da Superliga dinamarquesa - <b>têm de, ocasionalmente, vender os seus maiores e mais valiosos talentos para se conseguirem sustentar</b> financeiramente de forma mais tranquila. Muitas vezes com uma observação deficitária tendo em conta o talento existente no país em questão, o <b>destino destes mesmos jogadores cada vez mais parece passar por Inglaterra e, face à falta de competitividade no mercado, a preços relativamente acessíveis</b>. E porquê Inglaterra? O que nos leva ao segundo ponto.</div>
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Embora o seu destino não passe por Inglaterra, a <b>transferência de Thomas Delaney do Copenhaga para o Werder Bremen</b> ilustra muito bem este ponto. Com <b>25 anos</b>, o atual <b>capitão</b>, <b>motor do meio-campo</b> e <b>fonte de carisma</b> dos dinamarqueses - e cada vez da seleção, onde é presença incontestável - <b>irá rumar ao futebol alemão pela mera quantia de 2 milhões de euros</b>. E valor classificado por "mera quantia" devido ao seu<b> talento e versatilidade notáveis</b>, sendo que num campeonato ou <b>equipa de maior prestígio o valor acima não constituiria, muito provavelmente, nem metade do montante da sua transferência</b>.</div>
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<b>➦ SEMELHANÇAS NO ESTILO DE JOGO</b></div>
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Como já foi referido acima, <b>o típico futebolista nórdico continua a evoluir em termos técnicos</b>, com o caso mais evidente a surgir com a <b>Islândia no EURO 2016</b>. Apesar de ser uma equipa que recaia bastante no jogo aéreo e nos aspetos físicos do jogo, a formação de Lars Lägerback demonstrou uma impressionante fasquia técnica quando necessitou. O mesmo vai acontecendo um pouco por todos os países da Escandinávia, com jogadores - especialmente médios de características ofensivas - tecnicamente dotados. Apesar disso, os <b>seus princípios mais primitivos continuam</b> lá: a <b>estatura</b>, a <b>presença física</b> e a <b>facilidade por vezes estonteante no jogo aéreo</b>. E a verdade é que, de<b> todos os campeonatos a nível mundial</b>, <b>existem poucos que requerem tamanha fisicalidade</b> - seja no chão ou no ar - <b>como o Championship</b>.</div>
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<br /></div>
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É elementar concluir, então, que se torne<b> natural que um jogador escandinavo que reúna estas características se sinta na sua zona de conforto</b>: o jogo aéreo, a presença física e a resistência são <b>dos aspetos mais importantes para qualquer jogador do Championship</b> e com um mercado amplo como o nórdico estranho seria as formações inglesas não tirarem proveito de jogadores que, com um <b>valor de mercado relativamente acessível</b> para o seu orçamento, cumpram com nota alta os pré-requisitos para atuar numa competição tão desgastante e exigente. Entre os mais de 30 jogadores escandinavos presentes neste campeonato, existem os que <b>possuem uma qualidade técnica acima da média</b> e, quando <b>juntam essa mesma perícia ao seu porte físico</b>, acabam por se tornar em verdadeiras referências. Veja-se, por exemplo, <b>Stefan Johansen</b>, médio norueguês do Fulham.</div>
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<br /></div>
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<b>➦ ÖDEGAARD E A BUSCA PELO PRÓXIMO MENINO DE OURO</b></div>
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<b><br /></b></div>
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<b> </b>Com o enorme Jussi Jääskelainen a representar o Wigan aos 41 anos, existem <b>5 jogadores com idades compreendidas entre os 17 e 21 anos a representar formações no Championship</b>, seja pela equipa principal ou pela formação de reservas. Com o <b>aparecimento e explosão de Martin Ödegaard em termos mediáticos</b> antes e durante a sua chegada ao Real Madrid, <b>o mercado nórdico sofreu um dos piques na sua popularidade</b> no que aos últimos anos diz respeito, com os departamentos de observação de dezenas de clubes europeus a procurar a próxima pérola norueguesa ou, mais amplamente, escandinava. O caso mais evidente é o de <b>Martin Samuelsen</b>: tendo iniciado o seu percurso no futebol inglês em 2012, com 15 anos,<b> o jovem de 19 pertence atualmente aos quadros do West Ham</b> (pelo qual já jogou na Liga Europa) e está emprestado ao Blackburn Rovers, onde ainda procura um lugar no onze. <b>Internacional norueguês desde o passado mês de março</b>, Samuelsen teve<b> inúmeros holofotes sobre si depois do aparecimento do seu compatriota</b> no mundo do futebol, mas ainda não conseguiu capitalizar.</div>
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<br /></div>
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A relevância dada a<b> Ödegaard abriu portas a que, num raro período, toda a Europa do futebol se virasse à Escandinávia</b> em busca do próximo menino de ouro. E para o Championship não foi diferente, sendo o jogador do Real Madrid <b>um dos principais impulsionadores </b>para que, ainda que talvez por um período demasiado breve,<b> se observasse com maior atenção o mercado nórdico</b>.</div>
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<br /></div>
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<b>➦ RASMUS ANKERSEN, <i>"THE GOLD MINE EFFECT"</i></b></div>
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<b><i><br /></i></b></div>
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Autor de vários livros e considerado<b> <i>expert</i> em alta performance no que ao futebol diz respeito</b>, o dinamarquês Rasmus Ankersen é, aos 33 anos, presidente do Midtjylland e um dos diretores do futebol do Brentford FC. Apontando a este último cargo no verão de 2015, o antigo capitão dos sub-19 da equipa que agora preside (uma lesão terminou a sua carreira prematuramente) foi a <b>principal influência para as contratações dos dinamarqueses Lasse Vibe e Andreas Bjelland</b> por parte do Brentford no mesmo verão do ano passado. Embora este último vá vendo o seu tempo em Inglaterra marcado por problemas físicos,<b> Lasse Vibe deu continuidade ao seu grande momento de forma pelo Gotemburgo</b>, impressionando de forma gradual pelos ingleses. Apesar do sucesso como extremo, <b>várias lesões no ataque fizeram com que tivesse de assumir o lugar de ponta-de-lança</b>, onde <b>sofreu muito pelo seu isolamento no terreno</b> durante parte considerável da temporada. Ainda assim, sem lesões, <b>Vibe carimbou exibições de enorme classe e terminou a temporada com 14 golos no Championship</b>.</div>
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<br /></div>
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Aparecendo tarde na ribalta (atualmente com 29 anos), a <b>contratação e consequente prestação de Vibe no futebol inglês despertou muitos olhos de responsáveis do Championship</b> ao mercado nórdico, <b>quebrando de certo modo o estigma</b> de que os avançados - neste caso dinamarqueses - nórdicos se baseiam na sua estatura, força e jogo aéreo para singrar no mundo do futebol. Extremamente ágil, rápido e brilhante com a bola nos pés, a c<b>ontratação escolhida a dedo por Rasmus Ankersen ganhou muitos adeptos</b> no Championship e consciencializou responsáveis do campeonato a apostar no mercado nórdico. O <b>diretor técnico do Brentford</b> é hoje considerado como <b>uma das mentes mais promissoras do futebol</b> por tudo aquilo que já alcançou aos 33 anos e pela sua perspetiva única sobre o desporto, como bem indicam as suas obras.</div>
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<b>➦ TRADIÇÃO E HISTÓRIA NA PREMIER LEAGUE</b></div>
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Com nomes como Christian Eriksen, Kasper Schmeichel, Gylfi Sigurdsson ou Jonas Olsson a <b>cimentarem o seu estatuto na Premier League</b>, cada um de forma diferente, as <b>prestações destes e de antigos jogadores escandinavos na Premier League</b> transmite uma determinada <b>confiança e viabilidade</b> às eventuais contratações por parte de equipas do Championship, quando visando o mercado nórdico. <b>Embora o sucesso de uns não signifique o sucesso automático de outros</b> (e nem todos os jogadores nórdicos no Championship vivem dias fáceis), a história destes jogadores na Premier League é certamente um ponto positivo.</div>
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Figuras como <b>Peter Schmeichel</b>, <b>Tore André Flo</b>, <b>Morten Pedersen</b>, <b>Fredrik Ljunberg</b>, <b>Olof Mellberg</b>, <b>Daniel Agger</b> ou <b>Thomas Sorensen</b> marcaram gerações nos seus respetivos clubes (uns mais do que os outros, claro) e o sucesso destes e outros jogadores na Premier League é não só um ponto positivo, mas como também <b>um ponto de referência às formações do Championship que procuram uma referência a médio-longo prazo</b>. E não haverá melhor exemplo de que<b> Aron Gunnarsson</b>: o capitão islandês representa o Cardiff com unhas e dentes desde 2011, sendo ele<b> um dos mais contagiantes e carismáticos líderes do Championship dentro de campo</b>.</div>
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<b> ➦ FRIO, PRÁTICO E EFICAZ</b></div>
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Juntando um pouco de tudo o que já se disse na peça, <b>as contratações de jogadores nórdicos por parte de equipas do EFL Championship revelam-se extremamente práticas e eficazes</b> na maior parte das ocasiões, com as equipas a não ter que abrir tanto os cordões à bolsa em comparação com um eventual investimento noutros mercados, mais explorados e reconhecidos a nível mundial. Juntando-se o<b> útil ao agradável</b>, estas contratações acabam por ser viáveis porque à partida, <b>os clubes sabem o que estão a comprar</b>: um jogador que, dadas as suas características, <b>se adequa de forma ideal</b> ao campeonato onde irá atuar. </div>
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A<b> frieza</b>, <b>durabilidade</b> e <b>físico</b> do jogador nórdico acaba por ser na maior parte das ocasiões o <b>critério formado</b> para contratar determinado atleta - com jogadores como Lasse Vibe a serem exceções. Num lote em que <b>a figura mais facilmente reconhecível acaba por ser Nicklas Bendtner </b>(que, tal como o próprio Nottingham, está a crescer), <b>o Championship tem um elenco de luxo no que à Escandinávia diz respeito</b>. E uma coisa é certa: estão no sítio certo. </div>
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<b>Luís Barreira,</b></div>
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<b>Crónica Futebolística</b></div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-52731761298223232342016-12-09T01:16:00.000-01:002016-12-09T01:16:09.528-01:00De Portimão a Yokohama<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz0m7ZDCr7lg1BY_G5MWHHn-mEHNOzpixQt5y9JTJtvaCQ6ZMS9mTQOPJVG0vvNG0-sQfhcZpAdnkPEp8kD3LEVLJ-ewIYRe53cc3XshykbbTwceVUAovMAiUjn0dTox1YcC2-GapNh-rU/s1600/Kanazaki.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz0m7ZDCr7lg1BY_G5MWHHn-mEHNOzpixQt5y9JTJtvaCQ6ZMS9mTQOPJVG0vvNG0-sQfhcZpAdnkPEp8kD3LEVLJ-ewIYRe53cc3XshykbbTwceVUAovMAiUjn0dTox1YcC2-GapNh-rU/s1600/Kanazaki.png" /></a></div>
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Se segue apenas a imprensa nacional para se manter informado sobre o que se passa no mundo do futebol numa base diária é bem provável que <b>a conquista do campeão japonês, a J.League, por parte dos Kashima Antlers</b> lhe tenha passado ao lado. Ora, numa corrente noticiosa que cada vez mais se centraliza nos principais campeonatos europeus e nos aspetos mais mediáticos do momento, a conquista do campeonato por parte do histórico emblema nipónico tem<b> implicações que se sobrepõem à própria J.League</b>: como <b>país anfitrião do Mundial de Clubes</b>, o <b>recém coroado campeão japonês ganhou a oportunidade</b> de fazer parte da competição. Com essa conquista e presença histórica numa competição encabeçada pelo Real Madrid, um <b>protagonista muito particular despertou a atenção da Crónica Futebolística</b>, ele que foi uma <b>presença regular no futebol português nas épocas 13/14 e 14/15.</b></div>
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<b> </b>Iniciando a sua carreira sénior aos <b>18 anos</b> como <b>médio de características ofensivas</b>, <b>Mu Kanazaki </b>fez 3 épocas completas no Oita Trinita, clube que foi tendo graduais dificuldades em acompanhar os tempos e se vai encontrar na J2 League, 2º escalão do futebol nipónico, após assegurar a subida de divisão na temporada que há pouco terminou. Com uma <b>transição subtil e lenta a posições mais subidas no terreno</b>, foi na sua 3ª temporada pelo Trinita que Kanazaki começou a jogar mais regularmente como o homem mais avançado no terreno. <b>Desenvolvimento esse que estagnou nas 3 temporadas seguintes</b>, onde defendeu o Nagoya Grampus: <b>encostado aos flancos</b>, registou apenas 9 golos em 69 partidas pela formação que há 20 anos foi orientada por Àrsene Wenger. </div>
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Tendo<b> representado sem sucesso o Nuremberga em 2012/2013</b>, a sua estadia na Alemanha ganha contornos de imenso relevo porque <b>foi daí que rumou ao Portimonense na temporada seguinte</b>. Apesar do claro<b> faro de golo</b> que mostram os <b>7 golos em 30 jogos na sua época de estreia na Segunda Liga</b>, o japonês continuou a atuar quer nos flancos quer no miolo e onde, apesar de ter brilhado, dificilmente poderia atingir a plenitude do seu potencial. Depois de ter marcado uns incríveis <b>9 golos em 17 jogos na primeira metade da época em 14/15</b> - ora no flanco ora como o médio mais criativo no terreno de jogo - o <b>futebol japonês chamou por Kanazaki que rumou, na temporada japonesa de 2015, por empréstimo ao Kashima Antlers</b>. Os <b>15 golos em 36 jogos</b> em todas as competições fizeram com que os responsáveis dos nipónicos não olhassem para Kanazaki como um médio ou como um extremo, mas sim como um <b>ponta-de-lança ou, no mínimo, como uma peça fulcral no apoio do jogador mais avançado</b>. Embora tenha regressado ao Portimonense no início de 2016, s<b>eria imperdoável o Kashima Antlers não terem requisitado os seus serviços em definitivo</b>.</div>
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A partir do momento em que <b>Mu Kanazaki deixou de alinhar como médio, extremo ou mesmo avançado de forma apenas esporádica</b>, no início da época de 2016, <b>a diferença foi clara</b>. O <b>Kashima Antlers teve a ousadia e a inteligência</b> que os antigos clubes do goleador não tiveram: <b>adaptar o jogador, de forma definitiva, à posição no terreno onde se sente mais confortável</b>. E, graças a essa adaptação, <b>Kanazaki é neste momento o jogador mais mediático do futebol japonês</b>. Já lá vamos.</div>
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Com <b>4 jogos disputados pelo Portimonense após regressar de empréstimo</b>, o <b>clube japonês acabou por não deixar escapar Kanazaki</b>, na altura prestes a completar 27 anos de idade. Visto pelo clube nipónico como <b>uma das grandes esperanças após a conquista da JLeague Cup na época de 2015</b>, a primeira temporada do número 33 do Kashima Antlers não podia ter corrido melhor. <b>Adaptado definitivamente a ponta-de-lança</b>, provavelmente a maior falha dos clubes onde passou anteriormente, e apesar de uma segunda ronda menos forte (o campeonato japonês está dividido em duas fases de 17 jornadas, com a fase final a ser disputada numa única meia-final e final a duas mãos), <b>Kanazaki terminou a fase regular do campeonato com 10 golos e 8 assistências em 30 jogos</b>, contribuindo assim diretamente para <b>18 dos 54 golos que a equipa marcou na 1ª e 2ª fase da JLeague</b>. De notar que, tendo vencido a 1ª fase do campeonato e sendo a 1ª das 3 equipas apuradas para a fase de campeão, acaba por ser natural uma 2ª volta menos intensa por parte dos agora campeões japoneses.</div>
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Depois de um <b>campeonato bastante bem conseguido</b>, foi a partir do dia 23 de novembro que a <b>carreira de Mu Kanazaki</b>, internacional japonês pela 1ª vez em 2009,<b> se iria projetar para um nível inteiramente diferente</b> em termos de mediatismo. Com um<b> lugar vago na final JLeague frente ao Urawa Red Diamonds</b>, jogando fora em casa do Kawasaki Frontale, s<b>eria um golo do antigo homem do Portimonense a catapultar os Antlers para a final do campeonato</b> e, depois de ganhar a taça na época anterior, dar a <b>oportunidade à equipa de vencer o campeonato pela 1ª vez desde 2009</b>.</div>
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<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/erucB1n2HPU/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/erucB1n2HPU?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
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A verdade é que<b> as coisas começaram da pior forma possível para os homens de Masatada Ishii na 1ª mão da final do campeonato</b>. Um <b>golo solitário dos Urawa Red Diamonds</b> - em casa dos Kashima Antlers, ainda para mais - deu <b>vantagem aos visitantes para gerir no jogo em casa</b>, que podiam conquistar o título japonês pela 2ª vez na sua história, depois duma conquista isolada em 2006. <b>Finalistas vencidos em 4 competições nos últimos 5 anos</b>, os Urawa Reds são vastamente reconhecidos pela sua <b>capacidade inacreditável de falhar nos momentos mais decisivos</b>... e a <b>história iria voltar a repetir-se, desta feita aos pés de Mu Kanazaki</b>!</div>
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<b><i><span style="font-size: x-small;">**pode ver os 2 golos de Kanazaki no jogo decisivo do campeonato aos 1:55 e 4:10 do vídeo acima.</span></i></b></div>
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<b>A infelicidade voltou a cair para o lado da equipa que, a jogar em casa, foi mais uma vez finalista vencida</b> e teve de se contentar a ver a equipa adversária a levantar a taça de campeão no seu próprio estádio, diante dos seus mais de 50 mil adeptos. <b>Um dos melhores jogadores do campeonato no decorrer da fase regular</b> - como já foi dito, com 10 golos e 8 assistências em 30 jogos -, <b>2 golos do protagonista desta peça dariam o triunfo e a taça de campeão japonês aos Antlers</b>, equipa que na década de 90 teve como uma das grandes estrelas Leonardo Araújo, antigo treinador do AC Milan e Inter. <b>3 golos em 3 jogos</b> na fase de campeão <b>deram a Mu Kanazaki não uma, mas duas honras</b>: além de ser eleito <b>MVP (jogador mais valioso) da fase final</b>, o ponta-de-lança foi ainda<b> eleito o melhor jogador de todo o campeonato japonês</b>.</div>
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<b>O futebol é, realmente, algo maravilhoso</b>. E estranho, por vezes. <b>No final de 2014 Mu Kanazaki jogava no Portimonense Sport Clube</b> (sem qualquer desrespeito ao clube ou à competição que integra) e, apesar da média de golos notável, <b>atuava como médio</b>. <b>Avançando o calendário 2 anos</b>, foi uma das peças mais importantes na <b>conquista do campeonato japonês</b> por parte do histórico Kashima Antlers, <b>vencendo os 2 prémios individuais mais prestigiados da competição</b>. Além do campeonato e dos prémios individuais, como referido no princípio do artigo, a conquista em si tem implicações que ultrapassam o futebol japonês, j<b>á que o vencedor da JLeague 2016 tinha lugar reservado no Mundial de Clubes</b>, como representante do país anfitrião da competição. E que bom uso fez o goleador desse mesmo facto...</div>
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Saltando do banco na 2ª parte, já no<b> tardio minuto 88</b>, <b>Kanazaki daria a vitória ao Kashima Antlers frente aos neo-zelandeses do Auckland City</b> na cidade de Yokohama nesta passada quinta-feira, feriado nacional em Portugal, <b>garantindo aos nipónicos um lugar nos quartos-de-final do Mundial de Clubes</b>, disputado justamente no país do sol nascente. O próximo desafio será os sul-africanos do Mamelodi Sundows, vencedores da Champions League africana, com o vencedor dessa partida a encontrar o Atlético Nacional nas meias-finais da competição que reúne clubes de todo o mundo.</div>
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Desde o dia <b>23 de novembro de 2016</b>, tudo isto aconteceu a <b>Mu Kanazaki</b>:</div>
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<b> ⤳</b> Deu ao Kashima Antlers o apuramento para a final da JLeague;</div>
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<b>⤳ </b>Bisou no jogo decisivo, dando o título de campeão à sua equipa;</div>
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<b>⤳ </b>A sua prestação foi recompensada com os prémios de MVP das finais e da JLeague 2016;</div>
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<b>⤳ </b>Saltou do banco e garantiu os quartos-de-final do Mundial de Clubes para os Antlers.</div>
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O futebol, como a vida,<b> pode dar voltas inacreditáveis numa questão de segundos ou dias</b>. E no futebol, como na vida, muitas coisas conseguem ser alcançadas apenas através da capitalização de oportunidades. Tal como <b>Mu Kanazaki capitalizou as oportunidades que lhes foram dadas pelo Kashima Antlers</b>, onde numa questão de duas semanas <b>se tornou no jogador mais falado de todo o campeonato japonês</b>. E, claro, apenas por bons motivos.</div>
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<b> De Portimão a Yokohama, no Mundial de Clubes, em 2 anos. Nada é impossível.</b></div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-26808334427248702572016-09-06T22:41:00.000+00:002016-09-06T22:41:26.566+00:00Classe pura de James Collins<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimp29KuvJpIsw4pHrDgoLxaUrJINoKs_-706YKknrFDLlfZY0vVLnjzwdnaScBsPUcb5L9seLrFzSBIO_OdwzjMQT6InjKxqQaa-GDGrdgbR_zA43bwlERLT3_CvV1hhSoZ7xp-H_m1TAf/s1600/JamesC.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimp29KuvJpIsw4pHrDgoLxaUrJINoKs_-706YKknrFDLlfZY0vVLnjzwdnaScBsPUcb5L9seLrFzSBIO_OdwzjMQT6InjKxqQaa-GDGrdgbR_zA43bwlERLT3_CvV1hhSoZ7xp-H_m1TAf/s1600/JamesC.png" /></a>Depois de uma <b>fantástica participação no EURO 2016</b>, o<b> País de Gales</b> iniciou da melhor maneira a qualificação para o FIFA World Cup 2018, disputado na Rússia. Os galeses <b>golearam a Moldávia por 4-0</b> e procuram a sua primeira qualificação para um mundial desde 1958, na altura com Pelé a ditar nos quartos-de-final o afastamento dos galeses da competição. Com uma exibição vistosa e alguns momentos de encher o olho, <b>o grande destaque da noite surgiu já depois do apito final</b>. O cruzamento fantástico de Gareth Bale ou o par de golos do próprio craque do Real Madrid ficam atrás do tremendo <b>gesto que protagonizou James Collins</b>.</div>
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Durante uma série de remates à baliza, no período de aquecimento antes da partida, o central do West Ham foi autor de um <b>remate que saiu bastante desviado do alvo, atingindo na cara uma criança</b> nas bancadas. Imediatamente ciente do que tinha acontecido, o jovem <b>Ryan Evans foi assistido pelo staff médico</b> - onde felizmente se chegou à conclusão que o lance<b> não tinha passado de um susto</b> - e foi de seguida <b>abordado pelo próprio Collins</b>, que subiu a bancada atrás da baliza, preocupado com o adepto galês. Para compensar o pequeno, <b>Collins ofereceu-lhe depois a camisola de Gareth Bale</b>, o seu ídolo. Camisola essa que seria visível na foto em que Ryan posou com o central do West Ham. Com o jovem a ser recompensado pelo remate que teve demasiada pontaria, pensaria-se que seria este o final da história. <b>Mas não para Collins...</b></div>
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<br /></div>
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<b> </b>Para sua surpresa o pai do jovem Ryan, Darren Evans, iria receber ao princípio da tarde de hoje uma mensagem na rede social Instagram do próprio James Collins, mensagem a qual está transcrita abaixo:</div>
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<br /></div>
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<b> Olá Darren,</b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLkiMieaz38LHGnwzlBcnvqexSKqn5FlkFf8-9yVpT1n6T9jpqXmyczI-6mbR9f092LgWLfeW3ieQOJoPx4N8ge-Y47_rBL8xQlCFrIwhEDsUC3rQeqd3XkW-AYGAdA0Q6EJ7cAlAiOFpG/s1600/JamesC1.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLkiMieaz38LHGnwzlBcnvqexSKqn5FlkFf8-9yVpT1n6T9jpqXmyczI-6mbR9f092LgWLfeW3ieQOJoPx4N8ge-Y47_rBL8xQlCFrIwhEDsUC3rQeqd3XkW-AYGAdA0Q6EJ7cAlAiOFpG/s1600/JamesC1.png" /></a><b> </b>Estou bastante<b> feliz em saber que ele está bem</b>, peço desculpa... foi um remate horrível! Eu próprio tenho 3 filhos portanto compreendo o quão preocupado provavelmente o fez sentir e o quão chateado deve ter ficado o Ryan... provavelmente<b> devo dedicar-me a defender e não a rematar</b>! Se me mandar <b>a sua morada e o tamanho que veste e calça o Ryan irei-lhe mandar algumas peças do West Ham e da Nike como forma de me desculpar</b>. Espero que tenha gostado do jogo ontem e, como sempre, <b>obrigado pelo apoio</b>.<b> </b></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
É seguro dizer que a <b>classe pura de James Collins</b> está a conquistar adeptos pelo país de Gales e, seguramente, por todo o mundo. São atitudes como estas que colocam o futebol num pedestal em termos de emotividade e faça com que <b>jovens como Ryan Evans possam ter recordações para toda a vida</b>. Peças como estas são importantes para destacar o<b> lado humano dos atletas</b> que, tal como qualquer um de nós, são meramente pessoas. E infelizmente, seja porque razão for, há quem se esqueça disso.</div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">Lembro que pode seguir a<b> <a href="https://www.facebook.com/CronicaFutebolistica/?fref=ts">Crónica Futebolística no Facebook</a></b>.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b> </b></div>
</div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-82241944564133791172016-08-28T13:05:00.000+00:002016-08-28T14:26:26.997+00:00Potenciais surpresas do futebol europeu pt. 2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuYGcwmR6Feqaz7pIu2idu5Q4yD4TnzgUdsN3Q06hSTs0pI7pcOM5yYG3OgtogBodJKRFmv6-7fLALXh1zOLtOihu9yp-ojSSsYA2iM94vvcBX0rrW4Tz-uwZkohkIH69BtVuTGL-PeGNy/s1600/Delaney3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuYGcwmR6Feqaz7pIu2idu5Q4yD4TnzgUdsN3Q06hSTs0pI7pcOM5yYG3OgtogBodJKRFmv6-7fLALXh1zOLtOihu9yp-ojSSsYA2iM94vvcBX0rrW4Tz-uwZkohkIH69BtVuTGL-PeGNy/s1600/Delaney3.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma nova temporada traz, quase inevitavelmente, <b>surpresas</b>. E essas mesmas podem surgir de diferentes maneiras: uma contratação surpresa, um campeão que desilude de forma inesperada ou uma equipa que não vai correspondendo às expectativas que lhe eram atribuídas. Sendo o <b>início de temporada no futebol europeu um período sempre agitado</b> - mais do que o costume - pelo facto das equipas ainda não terem os plantéis fechados, não terem todos os atletas ao seu dispor ou simplesmente por entrarem nas competições com o pé esquerdo, há, no <b>reverso da medalha</b>, um <b>grupo de equipas que pode surpreender ao longo da temporada</b> e mostrar uma consistência ou brilho que poucos achariam, deveras, possível de prever. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta lista - cuja ordem é completamente aleatória - de 10 equipas a <a href="https://www.facebook.com/CronicaFutebolistica/"><b>Crónica Futebolística</b></a> reuniu dados essenciais para o estudo das equipas (desde a sua postura no defeso à sua ideologia tática) e juntou, abaixo, uma <b>compilação das 10 equipas a nível europeu a ter em conta</b> na época que há pouco arrancou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i> Esta peça reflete a opinião e visão de Luís Barreira, administrador do projeto.</i><br />
<i><b>Devido à longa extensão do artigo, cada parte terá o perfil de 2 equipas*, totalizando 5 partes.</b></i><br />
<i><b><br /></b></i>
<b><span style="font-size: x-small;">*sendo a única portuguesa presente no artigo, esta parte será unicamente dedicada ao Vitória SC.</span></b><br />
<i><b><br /></b></i>
<i><b>Esta é a segunda parte do artigo. Consulte a <a href="http://cronica-futebolistica.blogspot.pt/2016/08/potenciais-surpresas-do-futebol-europeu.html">primeira parte</a>, com perfil de Swansea e Twente.</b></i><br />
<i><b><br /></b></i>
<br />
<hr />
<div style="text-align: center;">
<br />
<b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">VITÓRIA SC</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2EhnxZp4XP47OCVK6A0s2LQ3dsXzCZlGjWRYRlzCxamDYnkJmorVGYpLZiR13rHpkqU1eRHkZ_k0wwNlVIqKAgJrb7BFPp-h68zGw7GGCRHivPORZVDXujTPJhiONMksEiCGgUR8zF4S2/s1600/Vit%25C3%25B3ria+SC+%255BLiga+NOS%255D+-+Um+Vit%25C3%25B3ria+s%25C3%25B3lido+com+caras+conhecidas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2EhnxZp4XP47OCVK6A0s2LQ3dsXzCZlGjWRYRlzCxamDYnkJmorVGYpLZiR13rHpkqU1eRHkZ_k0wwNlVIqKAgJrb7BFPp-h68zGw7GGCRHivPORZVDXujTPJhiONMksEiCGgUR8zF4S2/s1600/Vit%25C3%25B3ria+SC+%255BLiga+NOS%255D+-+Um+Vit%25C3%25B3ria+s%25C3%25B3lido+com+caras+conhecidas.png" /></a></div>
A <b>eliminação precoce dos vimaranenses face ao Altach na 3ª pré-eliminatória de acesso à Liga Europa</b> deu o mote para aquela que seria uma época para esquecer. Mais do que as derrotas, as exibições pobres da formação de <b>Armando Evangelista</b> nesse par de partidas deram indicações pouco favoráveis - com a exceção de algumas notas positivas de cariz individual - para o início do campeonato e das competições internas. As previsões estavam assim corretas, com <b>os vitorianos a realizarem uma entrada no campeonato muito aquém</b> do que é tradição para o emblema da cidade berço, com apenas uma vitória numa mão cheia de jogos. E se é verdade que <b>Armando Evangelista não convenceu no comando técnico da equipa portuguesa</b>, Sérgio Conceição não faria jus à caminhada de Rui Vitória na temporada 2014/2015. Depois de um período de integração com resultados pouco positivos, as expectativas das gentes de Guimarães foram elevadas de forma substancial, <b>fruto do registo positivo que viu a equipa vencer por 7 ocasiões em 12 jogos, perdendo por apenas 3 vezes entre a jornada 9 e 20</b>. Depois esse triunfo sobre o Vitória FC, nessa mesma jornada 20, os comandados de Sérgio Conceição ocupavam um lugar europeu na <b>5ª posição</b>. A partir daí, uma <b>queda vertiginosa</b>. E se a <b>equipa vitoriana perdeu por apenas 3 ocasiões</b> numa caminhada de 12 jornadas, ganharia apenas uma nas últimas 14, onde somaria um péssimo registo de <b>7 empates e 6 derrotas</b>, onde a única vitória surgiu no último embate caseiro, com uma goleada frente ao rival Moreirense.<br />
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Esse triunfo a fechar os jogos caseiros da época o Vitória<b> não iria iludir porém os adeptos</b>, cuja <b>desilusão era visível tendo em conta os maus resultados adquiridos com Armando Evangelista primeiro e, apesar de um bom período, com Sérgio Conceição</b>. Numa equipa com tamanha tradição como o Vitória SC, era mandatário <b>corrigir os problemas</b> e formar uma base coesa não só para a próxima época, mas como também <b>construir os alicerces para um projeto de sucesso </b>para uma <b>massa associativa</b> que, pelo apoio constante, merecia melhor.<br />
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<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>PORQUE É QUE O VITÓRIA SC PODE SURPREENDER EM 2016/2017?</b></span><br />
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Deixando para trás uma <b>época de más recordações</b>, os vitorianos <b>iniciaram da melhor forma o seu percurso ainda sem jogar, contratando Pedro Martins</b> para o lugar de Sérgio Conceição, um técnico com uma personalidade forte mas com óbvias fragilidades em termos de fundamentalismos táticos. <b>A aposta no técnico de Santa Maria da Feira prometia assim não só uma personalidade forte no banco de suplente, mas o acréscimo de ter muita competência</b> dentro de campo, taticamente falando. Há poucos treinadores em Portugal nos últimos anos, excluindo alguns dos técnicos dos 3 grandes portugueses, com o <b>currículo de Pedro Martins</b>, à defesa da instituição que representa à garantia de resultados. Foi assim no <b>Marítimo</b> e no <b>Rio Ave</b> onde, além de <b>levar as respetivas formações à Liga Europa</b>, desenvolveu ou fez ressurgir o <b>caráter</b> das equipas dentro de campo. Cabe a ele, no Vitória, devolver vida a um <b>espírito fortíssimo dentro e fora de campo que, nunca morrendo, ficou certamente desiludido com a época passada</b>.</div>
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Contratando também fora de portas, <b>Pedro Martins provou mais uma vez o seu conhecimento e sobretudo confiança no mercado português</b>, reforçando a equipa com jogadores ligados ao futebol nacional. <b>João Aurélio</b>, <b>Rúben Ferreira</b>, <b>Moussa Marega</b> (por empréstimo) e <b>Soares</b>, todos titulares na vitória expressiva frente ao Paços de Ferreira, <b>alinhavam no campeonato português antes da sua mudança para a cidade berço</b>. As grandes <b>vantagens</b> em relação a contratar ao estrangeiro são a dos <b>jogadores em questão conhecerem a realidade do clube</b> e do campeonato em que alinham, sendo também mais acessível para o técnico - neste caso Pedro Martins - <b>conhecer mais de perto as qualidades e aspetos a melhorar</b> dos jogadores em questão, tendo em conta que já os defrontou no passado. Embora muitas vezes seja mais tentador contratar fora de portas, seja que por razão for - e <b>o argumento de que "o estrangeiro é melhor" já está fora de moda</b> por esta altura -, o <b>campeonato português conta com grandes talentos</b> em todas as formações. Cabe aos mais atentos reconhecê-los.</div>
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Noutra nota, e embora não seja um jogador português ou tenha jogado no campeonato nacional na temporada passada, <b>a inclusão de Bernard na formação vitoriana até ao final da época</b> será extremamente valiosa: depois de ter conquistado poucos minutos no campeonato espanhol, <b>o menino que já é um senhor jogador</b> volta ao Norte do país para uma casa que bem conhece e representou com grande sucesso, especialmente na <b>época passada onde explodiu no principal escalão do futebol português</b>. Um verdadeiro todo-o-terreno no miolo, terá a companhia de mais um regressado, desta feita<b> Hernâni</b> que, cedido pelo FC Porto, já conhece os cantos à casa. <b>Rápido e forte na decisão</b>, o lisboeta é uma adição extremamente bem-vinda pelos vimaranenses para o corredor ofensivo. Os <b>bons filhos à casa voltam</b> e, neste caso em particular, os filhos<b> podem ser peças importantíssimas para Pedro Martins</b>, quer para a titularidade quer para um sistema de rotação, tendo em conta a exigência da temporada que ainda agora começou.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha1SNBftEI3qfjci9kQlpIW341enKFvqE3HruRgP05waj0nEmxGt6gVXj2bJ9YkAPUsucwA9X59hLth5Z4ZFwHvQXjyrIUU2Gr8jcnGcnQVqLPaDbPbwwycbT-iCJoxQPiXW_uy41Z3MWy/s1600/Vit%25C3%25B3ria+SC+%255BLiga+NOS%255D+-+Jo%25C3%25A3o+Pedro+convenceu+Pedro+Martins.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha1SNBftEI3qfjci9kQlpIW341enKFvqE3HruRgP05waj0nEmxGt6gVXj2bJ9YkAPUsucwA9X59hLth5Z4ZFwHvQXjyrIUU2Gr8jcnGcnQVqLPaDbPbwwycbT-iCJoxQPiXW_uy41Z3MWy/s1600/Vit%25C3%25B3ria+SC+%255BLiga+NOS%255D+-+Jo%25C3%25A3o+Pedro+convenceu+Pedro+Martins.png" /></a> E se o investimento do clube da cidade berço no mercado de transferências merece ser mencionado, <b>a aposta na formação merece igualmente ser vincada</b>, algo que já é apanágio do emblema nortenho. Tendo <b>iniciado o seu percurso futebolístico no Desportivo de Ronfe</b>, o médio <b>João Pedro</b> vai rapidamente <b>traçando um caminho heróico no Vitória Sport Clube</b>, <b>clube que representa há uma década</b>. Com 23 anos, o <b>jogador natural de Guimarães</b> representou todos os escalões de formação do clube - desde que a idade o permitisse - desde 2006, na altura com 13 anos.<b> Sempre profissional e paciente</b>, João Pedro <b>esperou pela oportunidade que eventualmente ia chegar</b>. Passou de júnior a <b>uma das figuras mais importantes e carismáticas da equipa B</b> dos vitorianos nos 4 anos em que representou a equipa, com esporádicas oportunidades na equipa principal. A sua <b>grande conquista</b> chegaria este ano, 10 depois de vestir a camisola do Vitória pela primeira vez, com <b>Pedro Martins a confiar no jovem médio para atuar ao lado de Rafael Miranda</b> no miolo do xadrez vitoriano. É, depois de 270 minutos oficiais, totalista. E se <a href="http://cronica-futebolistica.blogspot.pt/2015/07/20-potenciais-revelacoes-da-liga-nos.html">na época passada a Crónica Futebolística <b>elegeu João Pedro como uma das possíveis revelações</b> do campeonato nacional</a>, esta, sim, será a época de afirmação do vimaranense.<br />
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Sem grandes alterações nos 2 maiores protagonistas na baliza vimaranense, <b>Douglas e João Miguel Silva continuam a ser o par convocado</b> para os 3 confrontos oficiais da época até ao momento. Lançado na época passada, tendo feito 24 jogos pela formação da cidade berço, <b>o jovem guardião português ainda não teve oportunidade para se estrear esta época</b>, mas <b>terá certamente oportunidade</b> de brilhar nas taças, enquanto o brasileiro <b>Douglas</b>, adorado na cidade berço e com um tremendo nível de experiência, <b>recuperou a titularidade que perdeu durante a época passada</b>, tendo em conta o espetacular momento de forma de João Miguel Silva, correspondendo em muitos momentos em que foi chamado. Com 21 anos, <b>a sua evolução será claramente um dos aspetos a ter em conta por Pedro Martins</b>. Trabalhar mais uma temporada com Douglas, um líder nato com tamanha experiência, será uma dádiva para o guarda-redes de Santa Eufémia de Prazins. Mantendo a sua <b>baliza virgem frente ao Marítimo</b>, ainda para mais fora, é até agora o momento alta da época de Douglas no Vitória, que já representa desde 2010.<br />
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Com os <b>corredores laterais renovados</b>, Pedro Martins procurou jogadores experientes no que ao futebol português diz respeito. Com 26 e 28 anos respetivamente,<b> Rúben Ferreira</b> e <b>João Aurélio</b> são jogadores que ainda têm <b>margem de evolução</b> na cidade berço, contando ambos com uma assistência no campeonato até agora, onde atuaram como <b>titulares nos 3 jogos do campeonato</b>. Ambos contratados a equipas madeirense, Rúben não conhecia outro emblema que não o Marítimo desde 2007 e João vestia a camisola do Nacional desde 2008, onde tem um ponto a favor: embora também seja <b>eficaz no corredor defensivo</b> - um aspeto que tem vindo a melhorar de forma consistente -, o jogador nascido em Beja tem uma tremenda facilidade em atuar numa zona mais subida no terreno, <b>ele que se destacou como extremo direito numa fase mais precoce da carreira</b>. Se algo correr mal nos corredores laterais, <b>Josué Sá</b> e <b>Pedro Henrique</b> serão os tapa-furos dos vitorianos, eles que até agora estiveram em bom plano pelos vitorianos apesar da derrota na jornada inaugural do campeonato. Depois de uma época de afirmação, o central brasileiro Pedro Henrique parece construir uma notável <b>dupla de centrais</b> com Josué, de 24 anos, que se estreou na equipa principal do Vitória em 12/13 e <b>representa os vimaranenses desde 2009</b>.<br />
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Sem Cafú - totalista na Ligue 1 até agora - e com a dupla de <b>João Pedro</b> e <b>Rafael Miranda</b> já mencionada acima, é de sublinhar mais uma vez que <b>Bernard</b> será importantíssimo para o técnico do Vitória, a titular ou a sair do banco. Tendo todo um <b>leque de qualidades que podem decidir uma partida</b> - a disponibilidade física, a dedicação, a qualidade de passe e inteligência com e sem bola - o ganês regressa ao berço num momento diferente no qual rumou ao Atlético de Madrid, mas não por isso um momento menos bom. E, se <b>brilhou</b> sobre Rui Vitória, pode fazer o mesmo esta época. Mas podendo ocupar a posição 8, o ganês pode também entrar numa posição mais avançada, a de médio ofensivo/segundo avançado, <b>nesta altura ocupada e muito bem pelo peruano Paolo Hurtado</b>, regressado depois de representar o clube da cidade berço na segunda metade da temporada passada. O <b>desejo de regressar</b> foi demasiado forte e, negociando com o Reading de Inglaterra, os vitorianos adquiriram outro atleta com<b> fortes raízes ao futebol português</b>. E de grande qualidade, vale a pena referir.<br />
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Em termos de extremos, <b>Raphinha</b>, na esquerda, é o extremo mais puro da equipa. Desequilibrador por natureza, o <b>brasileiro de 20 anos</b> tem um papel diferente de <b>Moussa Marega</b>, mais forte do que o brasileiro nalguns aspetos de jogo, mas mais frágeis noutros. É, dadas essas mesmas fragilidades, que Marega deriva inúmeras vezes para o centro, <b>mais perto das áreas de finalização</b>. O jogador do Mali cedido pelo FC Porto é <b>possante</b> e não tem o <b>devido crédito no que toca a qualidade técnica</b>, mas, não bailando tanto como Raphinha, é sobretudo um jogador que usa a sua potência para ganhar metros na sua posição e <b>abrir espaços</b> para os adversários. As suas derivações para o centro que lhe valeram 2 golos frente ao Paços de Ferreira são <b>facilitadas devido à facilidade de João Aurélio em aventurar-se no flanco direito</b>, uma qualidade já mencionada no artigo.<br />
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Já mencionado acima quando se escreveu sobre o<b> investimento do Vitória em jogadores com provas dadas no campeonato</b>, falou-se em <b>Soares</b>. O atacante de 25 anos esteve na Madeira nas últimas duas temporadas,<b> explodindo no Nacional em 15/16</b> quando marcou <b>14 golos em 35 partidas </b>oficiais disputadas. Emprestado pelo Veranópolis ao emblema brasileiro, o Vitória mais uma vez antecipou-se a possíveis concorrentes na aquisição do atleta, reforçando de forma preciosa o seu ataque. Além de <b>finalizar com facilidade</b>, Soares <b>oferece-se muito ao jogo em termos físicos</b> e tem uma função importante de, quando mais ninguém o consegue, <b>reter a bola</b> contra a defensiva adversária. Soares consegue libertar a bola para finalizar com uma velocidade estonteante, mas pode também ser muito difícil tirarem-lhe a bola dos pés.<br />
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Havendo equipas no campeonato cuja segunda linha - ou pelo menos jogadores normalmente utilizados como suplentes - é notoriamente inferior à primeira, é <b>de se referir que a formação vitoriana tem opções válidas para praticamente todas as posições</b> e de forma bastante eficaz. Se na baliza há <b>João Silva, um dos guarda-redes mais promissores do futebol português</b>, no centro da defesa há a certeza que é <b>João Afonso</b> e o experiente<b> Moreno</b> - que também atua como médio defensivo com a mesma facilidade -, com <b>Bruno Gaspar</b> a fazer valer a sua qualidade para atuar em qualquer corredor lateral. Com <b>Tozé</b> à espreita para um lugar de unidade média mais ofensiva e Bernard a ser um reforço imenso, o <b>leque de opções</b> para extremos ganha outra categoria com a inclusão de<b> Hernâni</b> na equipa durante a próxima época, juntando-se a alternativas como <b>Xande Silva </b>ou <b>Alex</b>. Com <b>Areias</b> a esperar pela oportunidade de brilhar no centro do ataque vimaranense, o instinto fatal de <b>Moussa Marega</b> nos últimos 2 jogos do campeonato podem fazer com que Hernâni seja o utilizado no corredor direito, experimentando, porventura, Marega no centro. Não abundando soluções para todas as posições com a mesma qualidade dos jogadores mais utilizados até agora, <b>o Vitória tem muita competência no banco</b>.<br />
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Um <b>ponto a favor para Pedro Martins</b> é o rumo e o potencial da <b>equipa B</b> do Vitória. A equipa de Vítor Campelos <b>parece estar destinada a fazer um excelente campeonato</b> na Ledman Liga Pro, com elementos de grande qualidade de defesa ao ataque. Seguindo as pisadas da equipa principal, o<b> Vitória B já mostrou não ter problemas em assumir o jogo</b> e tem, de facto, protagonistas com qualidade e inteligência para o fazer. Neste primeiro momento de temporada, alguns dos maiores protagonistas têm sido o defesa <b>Ricardo Carvalho</b>, os médios <b>Tiago Castro</b> e <b>André Almeida</b> - pelo facto de com <b>16 anos</b> ter atuado em titular nos 3 jogos até agora e com muita qualidade -, o extremo neozelândes <b>Tyler Boyd</b> que abriu o campeonato com um<b> golaço frente ao Santa Clara</b> nos Açores e <b>Bence Biró</b>, hungaro que se mostra ser um autêntico <b>portento físico</b> no ataque.<br />
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Concluindo, Pedro Martins e o Vitória, num só, têm <b>todas as competições para fazer um grande campeonato</b> e ambicionar uma <b>boa campanha nas restantes taças nacionais</b> devido à razoável profundidade do plantel, com os acima mencionados <b>trunfos presentes na equipa B</b>. Apoio não faltará e seria uma <b>surpresa se o técnico de Santa Maria da Feira não repetisse o sucesso</b> que tive na Madeira e em Vila do Conde.<br />
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<b><i>Luís Barreira, Crónica Futebolística</i></b></div>
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Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-84421844228504120012016-08-27T12:42:00.000+00:002016-08-27T13:39:21.520+00:00Potenciais surpresas do futebol europeu pt. 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgumvlN0QGSTsmSAk8pjAiCXTR0WyuBHuTQLTyT02doH93VBGnRNeWa7uDWUdDtGEz40mvDZIHBPfkWPuGlmS4uJIzJhMriCMEipFN-nwYjtMgPCuuP_S0-K9i9qO_GGvBMblDMf8V6zfP/s1600/Delaney.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgumvlN0QGSTsmSAk8pjAiCXTR0WyuBHuTQLTyT02doH93VBGnRNeWa7uDWUdDtGEz40mvDZIHBPfkWPuGlmS4uJIzJhMriCMEipFN-nwYjtMgPCuuP_S0-K9i9qO_GGvBMblDMf8V6zfP/s1600/Delaney.png" /></a></div>
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Uma nova temporada traz, quase inevitavelmente, <b>surpresas</b>. E essas mesmas podem surgir de diferentes maneiras: uma contratação surpresa, um campeão que desilude de forma inesperada ou uma equipa que não vai correspondendo às expectativas que lhe eram atribuídas. Sendo o <b>início de temporada no futebol europeu um período sempre agitado</b> - mais do que o costume - pelo facto das equipas ainda não terem os plantéis fechados, não terem todos os atletas ao seu dispor ou simplesmente por entrarem nas competições com o pé esquerdo, há, no <b>reverso da medalha</b>, um <b>grupo de equipas que pode surpreender ao longo da temporada</b> e mostrar uma consistência ou brilho que poucos achariam, deveras, possível de prever. </div>
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Nesta lista - cuja ordem é completamente aleatória - de 10 equipas a <a href="https://www.facebook.com/CronicaFutebolistica/"><b>Crónica Futebolística</b></a> reuniu dados essenciais para o estudo das equipas (desde a sua postura no defeso à sua ideologia tática) e juntou, abaixo, uma <b>compilação das 10 equipas a nível europeu a ter em conta</b> na época que há pouco arrancou.</div>
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<i> Esta peça reflete a opinião e visão de Luís Barreira, administrador do projeto.</i><br />
<i><b>Devido à longa extensão do artigo, cada parte terá o perfil de 2 equipas, totalizando 5 partes.</b></i></div>
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<b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">SWANSEA CITY</span></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCLyky8TiN0bAF_DeUdU2BHzu5FmT-jrOKWgAzjPCkPCokG92XGdf5DeskkCNHxllAmUYDy39D2FteMuyghxqLOycGxyC9wIWfjGBJ8Vijyu6TaCRLk3y4TADl5jnq6Wqvt83uWyuFd0Tr/s1600/Swansea+%255BPremier+League%255D+-+Llorente+foi+a+aquisi%25C3%25A7%25C3%25A3o+do+defeso.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCLyky8TiN0bAF_DeUdU2BHzu5FmT-jrOKWgAzjPCkPCokG92XGdf5DeskkCNHxllAmUYDy39D2FteMuyghxqLOycGxyC9wIWfjGBJ8Vijyu6TaCRLk3y4TADl5jnq6Wqvt83uWyuFd0Tr/s1600/Swansea+%255BPremier+League%255D+-+Llorente+foi+a+aquisi%25C3%25A7%25C3%25A3o+do+defeso.png" /></a>Os galeses, comandados por <b>Francesco Guidolin</b> desde janeiro, <b>terminaram a época passada de forma tranquila</b>, beneficiando dos elementos que o técnico italiano trouxe para a mesa. Com apenas <b>3 derrotas nas suas 11 últimas jornadas</b> no campeonato, as perspetivas para esta temporada só podiam ser favoráveis. O <b>período de Garry Monk no clube britânico careceu do brilhantismo</b> que tiveram homens como Brendan Rodgers ou Michael Laudrup em determinados períodos no mesmo cargo, com a aposta num<b> técnico com provas dadas</b> a ser mandatária, mesmo que num campeonato diferente - o campeonato italiano, no caso de Guidolin. O lançamento dos dados foi favorável e os galeses <b>aproveitaram da melhor forma o ímpeto</b> conquistado no final da época passada, marcando novamente terreno na Premier League como <b>uma força a temer</b> e não uma instituição em vias de estagnar, como se foi verificando noutros clubes ingleses nos últimos anos. E a verdade é que, mesmo perdendo o seu maior símbolo dentro de campo, <b>os <i>Swans </i>foram agressivos no mercado</b>, colmatando os setores mais necessitados com reforços respeitáveis e, num caso em particular, chocante por várias formas. <b>Acreditaria que, depois de Juventus e Sevilha, o basco Fernando Llorente iria alinhar pelos cisnes</b>?<br />
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<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>PORQUE É QUE O SWANSEA PODE SURPREENDER EM 2016/2017?</b></span><br />
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A <b>aposta na continuidade</b> do italiano Francesco Guidolin é definitivamente o passo certo para colocar o clube na direção certa - a qual começou a encontrar na segunda metade da temporada passada - e o <b>mercado de transferências acaba por ser uma bênção</b> para uma equipa que, apesar de perder o seu capitão, contratou pouco, mas com critério e, por sinal, muito bom. </div>
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As contratações de <b>Fernando Llorente</b> e <b>Borja Bastón</b> - que se pode até revelar como <b>a principal figura da equipa se conseguir marcas semelhantes às que alcançou nas suas últimas duas épocas</b> - são incontestáveis <b>melhorias</b> em relação a <b>Alberto Paloschi</b> (2 golos em 10 jogos, tendo um pique de forma na primeira metade da temporada no Chievo, mas não correspondendo a Guidolin, ao qual foi aposta pessoal), <b>Bafétimbi Gomis</b> (7 golos em 35 jogos) ou mesmo <b>Éder</b> que, apesar de ter convencido no Lille a partir de janeiro, não conseguiu marcar pelos galeses em 15 partidas. Para colocar as coisas em perspetiva,<b> Borja Bastón marcou, sozinho, mais do dobro golos na temporada passada no Eibar (19) do que Paloschi (2), Éder (0) e Gomis (7) juntos no Swansea</b>. Tendo apontado "apenas" 16 golos nas últimas 2 épocas - tendo em conta as épocas estrondosas que fez no passado -, <b>Fernando Llorente é um nome incontestável</b> e apresenta elementos que farão os seus adversário tremer: a <b>presença física</b>, a <b>mobilidade</b>, a <b>inteligência com e sem bola</b> e a <b>capacidade de finalização</b>, todos eles aspetos determinantes ainda para mais no futebol inglês, onde a <b>mobilidade e o físico acabam por ter uma maior relevância</b> do que noutros campeonatos mais recetivos aos poachers ou, se preferir, avançados mais fixos.´</div>
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Apesar da total <b>renovação no que toca à sua unidade mais atacante,</b> há algo que não muda: a <b>presença incontornável de Gylfi Sigurdsson</b>, sempre com uma classe tremenda, na entrada do último terço. Depois de 2011/2012 onde atuou por meia época nos galeses, emprestado pelo Hoffenheim, e das 2 épocas satisfatórias do Tottenham, o islandês <b>prepara-se para fazer a 3ª época completa pela formação que atua no Liberty Stadium</b>. Além de assistir com categoria, pautar o jogo e ser incrivelmente ousado com a bola nos pés, os <b>20 golos nas últimas duas temporadas em todas as competições</b> fazem dele um nome obrigatório de menção numa lista com os melhores batedores de bolas parada no futebol inglês ou numa lista que enumere as principais razões de sucesso recente por parte dos britânicos. Num <b>sistema que privilegia a presença de um médio de características quase unicamente atacantes</b>, Sigurdsson é um dos elementos mais importantes no xadrez de Guidolin.</div>
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<b>Desde 2002 no clube</b>,<b> Leon Britton</b> irá assumir na totalidade a liderança da equipa dentro de campo que outrora parecia pertencer ao autoritário Ashley Williams, agora no Everton. O <b>médio defensivo inglês de 33 anos</b> voltou ao seu bom nível na temporada passada depois de um <b>2014/2015 marcado por uma longa lesão no joelho </b>e estará agora acompanhado de<b> Leroy Fer</b> e <b>Jack Cork</b> como opções válidas para atuar ao seu lado - tendo estes 2 últimos atuado no último jogo do campeonato, via doença de Britton. A <b>dinâmica acaba por não ser radicalmente diferente de equipas que atuam com este sistema de 4-2-3-1</b>, atuando um médio na posição 6 e outro, mais equilibrado, na posição 8. A verdade é que, a reforçar algum setor, é elementar referir que o Swansea <b>necessita de um elemento extra no meio-campo para colmatar eventuais ausências ou lesões</b>.</div>
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Tal como no centro do ataque, o<b> centro da defesa dos <i>Swans</i> tem um tom espanhol</b>, com Jordi Amat e Angel Rangel. O argentino <b>Federico Fernandez iniciou a sua 3ª temporada com o clube</b>, sendo um absoluto indiscutível nas suas duas primeiras épocas no País de Gales. <b>Amat foi até ao momento totalista na Premier League </b>e parece ser a opção mais lógica para atuar ao lado do argentino numa dupla de centrais latina, sendo eles o último obstáculo para a ofensiva até chegar a <b>Fabianski, um homem ao qual as balizas do Liberty Stadium estão muito bem entregues</b>. É de mencionar, apesar de tudo, a necessidade dos galeses em reforçar o plano defensivo, já que <b>não há para já alternativas para o corredor esquerdo</b>.</div>
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Com o crescente aumento de competitividade entre os grandes do futebol inglês e os clubes que cada vez mais se vão afirmando como o Tottenham ou mesmo o atual campeão em título Leicester, <b>é indecente pedir aos galeses que repitam a presença europeia</b> conseguida por Laudrup, mas <b>é legítimo pedir mais uma época tranquila, desta vez com mais brilho e maior consistência</b>. E isso será, certamente, alcançável.</div>
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<span style="color: red; font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><b>TWENTE</b></span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-zhs4E5G-rsjPSUTnKQHTYmXogaQLf_C0Z_coa7xXugVf4gp-9hidt2glD4bx88l2kSshPlvK0Gvu8mPztP0iKtsTYpQSHTBHW1XQSlfNbziEV33A-_x-BeiV8QiDlynt5KvauQM_esob/s1600/Twente+%255BEredivisie%255D+-+Enes+Unal+%25C3%25A9+a+grande+esperan%25C3%25A7a.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-zhs4E5G-rsjPSUTnKQHTYmXogaQLf_C0Z_coa7xXugVf4gp-9hidt2glD4bx88l2kSshPlvK0Gvu8mPztP0iKtsTYpQSHTBHW1XQSlfNbziEV33A-_x-BeiV8QiDlynt5KvauQM_esob/s1600/Twente+%255BEredivisie%255D+-+Enes+Unal+%25C3%25A9+a+grande+esperan%25C3%25A7a.png" /></a>Depois de uma <b>época extremamente inconsistente</b> por parte dos holandeses, parece que <b>ao Twente só resta relembrar o inacreditável início de década</b>, onde <b>venceram o</b> <b>campeonato em 2010</b> e a <b>taça em 2011</b>, vencendo inclusive as respetivas supertaças. Após um - no máximo - modesto <b>12º lugar na temporada passada</b>, a formação de Enschede parece viver na conformidade, à espera da manutenção e<b> sem grandes objetivos</b> de relevo. Meia década depois de um dos períodos mais brilhantes da história do clube, o Twente parece viver um dos piores. Com <b>1 vitória em 3 jogos na Eredivisie</b> e já com uma derrota caseira, parece difícil pensar que podem ambicionar algo mais desta temporada que ainda iniciou. Com um <b>registo de golos sofridos que parece piorar de época para época</b>, o Twente vive dias negros. A verdade é que, <b>em maio, o clube pertencia ao segundo escalão do futebol holandês</b>, depois de problemas relacionados com fundos terem feito a federação descer o clube de divisão. O <b>apelo foi aceite</b> e, de novo na primeira divisão - onde da qual tecnicamente nunca saiu -, <b>a formação de Entschede procura algo que muitos não têm, seja no futebol ou em qualquer aspeto da vida: uma segunda oportunidade</b>. E é por aí que o <b>Twente se pode motivar</b> para, depois da uma época terrível, tentar ser melhor. E <b>aproveitar da melhor forma uma oportunidade</b> rara.<br />
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<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>PORQUE É QUE O TWENTE PODE SURPREENDER EM 2016/2017?</b></span><br />
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Como foi mencionado acima, <b>o Twente tem uma chance quase milagrosa</b> para brilhar nesta temporada. <b>Sem argumentos de um clube de topo no país</b> - embora já o tivesse sido e não há muitos anos -, a equipa de Entschede procura ser consistente, algo que no <b>estilo ofensivo holandês</b> acaba por ser deveras difícil. Não ajuda que as suas maiores referências acabem por se transferir eventualmente - o salto para outra realidade é totalmente compreensível - com <b>o Twente a não ter condições desportivas ou financeiros para reter jogadores como, por exemplo, Jesús Corona</b>. Não tendo propriamente um jogador de <i>franchise</i>, alguém com um contrato longo e que esteja pronto para assumir a liderança da equipa dentro de campo, tem <b>alguém que a curto-prazo pode dar muito à formação vermelha: Enes Ünal</b>.<br />
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Se há <b>um jogador que pode fazer a diferença</b> na formação holandesa é sem dúvida<b> o turco</b>, com a <b>motivação extra de impressionar Pep Guardiola</b> num dos plantéis mais competitivos do futebol europeu. Com 19 anos feitos em maio, <a href="https://www.facebook.com/CronicaFutebolistica/videos/1143465732385892/"><b>Ünal foi autor de um dos melhores hat-tricks que alguma vez verá</b></a>, sendo o melhor em campo numa partida onde, apesar de sofrer de forma desnecessária, o Twente acabou por vencer 4-3. Os <b>3 golos em 16 minutos</b> deixam água na boca dos adeptos, tal como os <b>9 golos apontados em 14 partidas pelo NAC Breda</b> na segunda metade da temporada passada, onde também esteve emprestado pelo City. Uma época completa e competente no Twente pode ser<b> fundamental para receber uma oportunidade na pré-temporada dos <i>citizens</i></b> e, quiçá, receber uma oportunidade no plantel principal.<br />
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Com a juventude a ser uma característica recorrente na maior parte das formações holandesas do primeiro escalão, <b>o emblema de Entschede conta com um plantel extremamente jovem</b>, rondando uma média de 22.5 anos. De referir que, com a exceção de Chinedu Ede (29), o central Katsikas e o <i>playmaker</i> Klich<b> são os jogadores mais velhos do plantel com 26 anos</b>. O facto do <b>plantel ter 11 jogadores com menos de 21</b> anos é tão notável como é preocupante: tanto pode servir o argumento de falta de experiência, como o de uma maior<b> irreverência</b> que se pode ir revelando ao longo da época. O maior problema do plantel em termos etários será, porventura, a <b>falta de jogadores experientes para equilibrar a balança</b>, tendo em conta o largo número de jogadores muito, muito jovens.<br />
<br />
Apostar no Twente é - e quando se mantiver a atual conjuntura, sempre será - arriscado devido à <b>inconsistência que a equipa tem mostrado nos últimos jogos</b> e mesmo nas últimas temporadas, sendo capaz do melhor e do pior num curto espaço de tempo. É de esperar, contudo, <b>uma época superior à passada</b>. Um dos pontos incontestáveis na situação do clube é<b> a elevada dose de talento liderado por Enes Ünal</b>, mas se o futebol nos ensinou algo <b>é que o talento puro não é ou pode não ser tão importante</b> como outros aspetos como a experiência ou organização tática. A Crónica Futebolística está, porém, confiante de que <b>o Twente irá fazer uma época surpreendentemente positiva</b>, mas com objetivos limitados nas próximas temporadas.<br />
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<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: right; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
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<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: right; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
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<span style="text-align: justify;"><b><i>Luís Barreira, Crónica Futebolística</i></b></span></div>
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<i><span style="text-align: justify;">Não deixe de apoiar </span><a href="https://scespinho.pt/todos-com-o-martim/" style="font-weight: normal; text-align: justify;">uma boa causa</a><span style="font-weight: normal; text-align: justify;">.</span></i></div>
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Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-45743340053398421622016-06-13T21:50:00.000+00:002016-06-13T21:50:29.776+00:00EURO'16: Pontos a reter #4<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2llvz1QyOEsOsCrbASEr-Mx7xL3c5EJEcX8ZPyBaUt3Cx2EuiiW11K941jHWvb7X25MW96RuaBqANJZQgbxD08FRg_qHA8N5zSmNgrFA8sb_ZkCqxrGLp7tyIunYSaOcyMPGyy9m3IhZi/s1600/Giach.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2llvz1QyOEsOsCrbASEr-Mx7xL3c5EJEcX8ZPyBaUt3Cx2EuiiW11K941jHWvb7X25MW96RuaBqANJZQgbxD08FRg_qHA8N5zSmNgrFA8sb_ZkCqxrGLp7tyIunYSaOcyMPGyy9m3IhZi/s1600/Giach.png" /></a></div>
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Com uma<i> <b>performance</b></i><b> tipicamente italiana</b> e mais golos a cair do pano, a Crónica Futebolística explora os pontos positivos e negativos do quarto dia de EURO 2016, com 5 golos em 3 partidas e momentos para mais tarde relembrar naquela que é a primeira segunda-feira de competição.</div>
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<span style="color: #38761d; font-weight: bold;"> + ANTONIO CONTE - ITÁLIA </span>Cotada por muitos como uma das piores seleções italianas de que há memória,<b> a <i>squadrazzurra</i> silenciou os críticos</b> com uma vitória tipicamente italiana em Lyon, frente a uma Bélgica que voltou a desiludir em grandes competições. Com a<b>usências de peso no meio-campo</b> como Claudio Marchisio, Marco Verratti ou Riccardo Montolivo por lesão - e Andrea Pirlo por opção -, <b>Antonio Conte construiu a equipa à volta dos 3 centrais da Juventus</b> <b>e de uma estrutura sólida</b>.</div>
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Sem nomes especialmente sonantes no último terço, especialmente comparado com as passadas gerações, Graziano Pellè, que há muito merecia brilhar numa grande competição de seleções, deu uma machadada final numa partida <b>onde Emanuele Giaccherini abriu o marcador</b> depois de uma <b>bola longa absolutamente incrível de Leonardo Bonucci</b>, incontestavelmente uma das figuras maiores da partida. Sujeitando-se a uma relativamente eficaz pressão belga no último terço da partida, <b>o jogo nunca pareceu fugir das mãos dos italianos</b> que fecharam o marcador já num dos últimos pontapés do jogo. <b>Apesar de terem abdicado do domínio do jogo, nunca deixaram de controlar</b> o jogo que fechou o dia.</div>
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<span style="color: #38761d; font-weight: bold;">+ REPÚBLICA DA IRLANDA </span>Com a<b> maioria dos atletas na formação titular a atuar na Premier League</b>, não havia dúvida de que o ritmo competitivo dos irlandeses seria extremamente elevado desde o pontapé de saída. <b>Sem necessitar de controlar o jogo em termos de posse de bola</b>, a seleção que veste verde não só desligou - tanto quanto possível - Zlatan Ibrahimovic do jogo, c<b>omo se superiorizou aos nórdicos durante grande porção da partida</b>. Apesar do empate, a Suécia não rematou à baliza durante todo o jogo - autogolo a dar o empate aos suecos - e isso é elucidativo da organização e concentração dos irlandeses no momento defensivo.</div>
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<b style="color: #38761d;">+ ANDRÉS INIESTA </b>Numa altura em que a <b>Espanha necessitava obrigatoriamente de um golo para vencer</b> a República Checa, numa partida que parecia condenada a terminar sem qualquer golo marcado, <b>o maestro chegou-se à frente com um cruzamento fantástico</b> que encontrou a cabeça de Gerard Piqué. Apesar de ter brilhado com a assistência, a exibição de Iniesta não poderá ficar marcada apenas pela bola para golo: <b>91.4% de precisão em 93 passes tentados</b>, 5 passes chave, 100% de sucesso em tentativas de drible bem sucedidas e apenas uma perda de bola durante toda a partida <b>fazem do médio do Barcelona a figura da partida</b>.</div>
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<b style="color: #38761d;">+ GIANLUIGI BUFFON </b>Ver o <b>guarda-redes da Juventus a festejar os golos italianos</b> é qualquer coisa de inacreditável. Numa competição onde é necessário ter um líder mentalmente forte dentro de campo Buffon é, aos 38 anos, <b>o melhor exemplo de paixão dentro das 4 linhas</b>. 19 anos e mais de 150 jogos depois da sua estreia pela squadrazzurra, <b>este tipo de compromisso e paixão pelo jogo é raro, e por mesmo cada vez mais especial</b>.</div>
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<b style="color: #cc0000;"> - MARC WILMOTS </b>Quando mexeu no xadrez belga, colocando Mertens e Origi, já era <b>tarde demais</b>. Além disso, ao fazê-lo,<b> tirou de campo Radja Nainggolan, talvez o jogador belga que tivesse mostrado mais vontade de estar a atuar pela sua nação</b> na partida até ao momento da sua substituição. Jogando com uma seleção em bloco baixo, focada primeiro em não sofrer e depois em desmantelar o adversário com bolas longas ou contra-ataques letais, <b>a opção em Fellaini acaba por ser desmedida para uma equipa necessitava de toda a velocidade e criatividade disponível para marcar o mais cedo possível</b>, obrigando os italianos a subir as linhas e assumir o jogo, algo que não se sentem totalmente confortáveis a fazer. <b>A estrutura belga permitiu a Itália jogar como sabe</b>.</div>
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<b style="color: #cc0000;"> - SUÉCIA </b>Tendo <b>eliminado os maiores rivais no playoff,</b> a caminho do EURO, a Suécia de Erik Hamrén é, na teoria, uma das candidatas a surpresa da competição. Numa estreia altamente antecipada, muito por culpa de Zlatan Ibrahimovic e das suas obras de arte ao longo da temporada, <b>os nórdicos protagonizaram uma das prestações mais desapontantes da competição até ao momento</b>. Sem conseguir ameaçar a baliza de Darren Randolph na partida - <b>nem o golo surgiu de um remate sueco</b> -, as indicações não são propriamente brilhantes para as próximas partidas.</div>
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Para terminar, uma curta humorística, cortesia d'<a href="https://www.facebook.com/oanonimohumor/?ref=ts&fref=ts"><b>O anónimo</b></a>: Tal como o milagre de Fátima que marcou o século XX, o século XXI fica marcado pelo milagre de ver adeptos do Real Madrid a festejar um golo do Piqué.</div>
<div class="_5wd4 _1nc7 direction_ltr" style="background-color: #edeef1; color: #1d2129; direction: ltr; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.28; overflow: hidden; padding: 0px 0px 1px;">
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<div class="_5wd4 _1nc7 direction_ltr _2cnu" style="background-color: #edeef1; color: #1d2129; direction: ltr; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.28; overflow: hidden; padding: 0px;">
<div class="_5wd9" style="margin-left: 36px; min-height: 26px;">
<div class="_5wde _n4o" style="clear: left; float: left; position: relative;">
<div class="_5w1r _3_om _5wdf" style="background-color: #fefefe; border-radius: 2px 12px 12px; border: 1px solid rgb(213, 213, 213); color: #4b4f56; float: left; margin: 0px; max-width: 177px; min-height: 22px; min-width: 14px; overflow: hidden; position: relative; text-shadow: rgba(255, 255, 255, 0.498039) 0px 1px 0px; white-space: pre-wrap; word-wrap: break-word;">
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Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-63727431600926233492016-06-12T22:01:00.000+00:002016-06-12T22:04:13.959+00:00EURO'16: Pontos a reter #3<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7CAzfJcENDd1y19X-YeUOxJ6DgW2y5wD-uDmSEos_7oqOuSd3tgHEEc2l87IQ6O974ZxwN7vev4BOuGHq5Ob0xMEnMKm5ap_O3zvpjGk-TnYpfJjKIXdjRR_D8rTwtQtmNduDc9VsgGeh/s1600/LukaMM.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7CAzfJcENDd1y19X-YeUOxJ6DgW2y5wD-uDmSEos_7oqOuSd3tgHEEc2l87IQ6O974ZxwN7vev4BOuGHq5Ob0xMEnMKm5ap_O3zvpjGk-TnYpfJjKIXdjRR_D8rTwtQtmNduDc9VsgGeh/s1600/LukaMM.png" /></a></div>
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Com apenas <b>4 golos apontados em 3 partidas </b>e 2 triunfos pela margem mínima, o terceiro dia do UEFA EURO 2016 é, até ao momento, o menos produtivo em termos de média de golos por jogo. Mas, e em termos de qualidade de jogo? Luís Barreira, administrador da Crónica Futebolística, aponta os <b>pontos positivos e negativos</b> do primeiro domingo da competição.</div>
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<b style="color: #38761d;">+ LUKA MODRIC </b>Se o EURO nos tem ensinado nestes primeiros dias, é que <b>as individualidades são uma ameaça constante</b>. Assim foi no primeiro dia quando Dimitri Payet apontou o golo que levou uma nação à loucura e no dia de ontem, quando Bale fez valer o seu estatuto de principal ameaça do País de Gales quando desbloqueou o marcador com um excelente livre frente à Eslováquia. Apesar da <b>clara superioridade em termos estatísticos</b>, a Croácia parecia não conseguir desbloquear o marcador antes do <i>v<b>olley </b></i><b>absolutamente incrível de fora da grande área</b>, rematando sem qualquer preparação depois de um corte da defensiva turca. O <b>golo do craque do Real Madrid deu 3 pontos a uma formação croata</b> que necessitou de um momento mágico para levar de vencida uma <b>Turquia que não aproveitou, em termos estatísticos, a superioridade na posse de bola</b>.</div>
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<b style="color: #38761d;">+ CROÁCIA </b>Apesar de não ter materializado as várias oportunidades em golos, a formação de Ante Cacic mostrou-se <b>bastante bem equilibrada</b> durante a partida, permitindo apenas aos turcos 2 remates à baliza em 90 minutos. É de referir ainda que - e novamente, apesar de não ter materializado as oportunidades em golos - a <b>Croácia tornou-se hoje na equipa com mais remates durante o seu primeiro jogo na competição até ao momento</b>, tentando alvejar a baliza de Volkan Babacan por <b>19 vezes</b>. Com 6 tiros ao alvo, o momento mágico de Modric, já mencionado, foi suficiente para vencer a partida.</div>
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<b style="color: #38761d;">+ TONI KROOS </b>Deixando Sami Khedira numa posição mais defensiva, <b>o médio do Real Madrid teve total liberdade para iniciar o primeiro momento de construção ofensiva da seleção alemã</b> frente à Ucrânia. Com uma das melhores exibições da competição até ao momento, o antigo jogador do Bayern de Munique <b>tentou mais de uma centena de passes</b> - 112 para ser exato - com uma incrível <b>precisão de 92,9%</b>. Com <b>9 duelos ganhos em 15 disputados</b> e <b>12 passes longos bem sucedidos em 13 tentativas</b>, o <i>merengue</i> foi a âncora do sucesso alemão frente a uma Ucrânia que deu luta na parte de final, mas acabou por sucumbir à frieza do adversário. O golo de Mustafi, que abriu o marcado, provém de uma <b>assistência do médio alemão</b> na sequência de um lance de bola parada.</div>
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<b style="color: #38761d;"> + ARKADIUSZ MILIK </b>Com a Polónia a não conseguir materializar o total domínio na partida frente à Irlanda do Norte, <b>Lewandowski seria o principal favorito para desbloquear a partida</b> e, por consequência, dar a tão merecida vitória aos polacos em Nice. Contrariando as expectativas, <b>o goleador do Bayern de Munique até esteve muito discreto</b> durante a partida, sendo <b>Milik o homem do jogo pelo golo marcado e influência direta para com o desfecho da partida</b>. O goleador do Ajax vai vivendo o melhor momento da carreira, <b>depois de uma época em que contribuiu 36 vezes para golos dos holandeses</b> (24 golos + 12 assistências). É exatamente o que Adam Nawalka necessitava: uma<b> alternativa</b> goleadora.</div>
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<b style="color: #38761d;">+ PERSISTÊNCIA </b>A perder frente à campeã do mundo, <b>os últimos minutos do embate entre a Alemanha e a Ucrânia foram dos mais interessantes do EURO até ao momento</b>. Com os ucranianos a carregar até aos últimos momentos, com alguns lances de bola parada para fazer pingar o perigo na área ucraniana, <b>apenas o golo de Schweinsteiger acalmou a formação de leste</b>. Este ponto prova, novamente, que <b>não existem vencedores antecipados</b> numa competição que se tem mostrado bastante equilibrada em termos de margem de vitória.</div>
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<span style="color: #cc0000; font-weight: bold;">- IRLANDA DO NORTE </span>Depois de uma<b> excelente campanha de qualificação</b>, onde só perdeu por uma ocasião em 10 jogos, a estreia da Irlanda do Norte na competição era antecipada com bastante expectativa. O primeiro jogo de sempre dos norte-irlandeses na principal competições de seleções da Europa não podia ter corrido pior: <b>além da derrota, a equipa de Michael O'Neill não foi capaz de rematar à baliza nem por uma vez</b>. Apesar de alguns <b>bons pormenores defensivos</b>, conseguindo desligar Robert Lewandowski em grande parte do jogo, <b>o plano ofensivo da equipa irlandesa precisa de ajustes radicais</b>. Dependendo demasiado do jogo direto, preterindo da posse de bola, a Irlanda do Norte <b>não foi eficiente no setor ofensivo, mesmo quando se viu obrigada a marcar para, pelo menos, empatar a partida</b>.</div>
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<span style="color: #cc0000; font-weight: bold;">- ROBERT LEWANDOWSKI </span>Após uma <b>época incrível com o seu clube</b>, onde apontou nada menos, nada mais do que 42 golos, era quase mandatário um golo do goleador polaco na sua estreia no EURO 2016. Ao invés disso foi Milik a dar a vitória à Polónia naquela que será, com toda a certeza, <b>uma das tardes menos inspiradas da carreira do avançado do Bayern pela seleção</b>. Embora a seleção norte-irlandesa, fechada no último terço, tenha crédito para desmantelar a máquina que é Robert Lewandowski, as estatísticas do ponta-de-lança são lastimáveis: além das <b>8 perdas de bola registadas ao longo do encontro</b>, o antigo jogador do Borussia Dortmund <b>não registou um único remate à baliza ao longo da partida</b>. Porém, é de se esperar que o goleador molhe a sopa mais cedo ou mais tarde na competição.</div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-79744656583322971932016-06-11T21:47:00.000+00:002016-06-11T21:47:49.730+00:00EURO '16: Pontos a reter #2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVqWWRD6TzXzbOH7lWUBFVFCKoSSG8nemFtqke838b4XiwqSLNCRDyrkbS6zj8l9zkitf7lVtDC3hKce0Ks1H-M17ik7viBcY01dZussCJYVjGodQcZXPHTgItGbYjgDELODYdNKaDanfn/s1600/GarethB.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVqWWRD6TzXzbOH7lWUBFVFCKoSSG8nemFtqke838b4XiwqSLNCRDyrkbS6zj8l9zkitf7lVtDC3hKce0Ks1H-M17ik7viBcY01dZussCJYVjGodQcZXPHTgItGbYjgDELODYdNKaDanfn/s1600/GarethB.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Com 3 jogos e o dobro de golos, <b>o segundo dia do EURO 2016 proporcionou à sua audiência um pouco de tudo</b>, desde grandes golos a drama até ao último segundo de jogo. Com 270 minutos de futebol de excelência, estes são os pontos - positivos e negativos - a reter do primeiro sábado de competição.</div>
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<b style="color: #38761d;">+ GARETH BALE - PAÍS DE GALES </b>Com a pressão de carregar uma nação nas suas costas, o craque do Real Madrid não desiludiu no primeiro jogo de sempre do País de Gales na fase final de um europeu. Com um <b>grande golo</b> na sequência de um livre direto e eficaz a<b> comandar o ataque galês</b>, o atacante também se mostrou pronto em ação defensiva como mostram os seus 2 cortes e outro desarme ao longo da partida. Numa grande competição desde 1958, <b>Gales procura aquilo que não teve na geração de Ian Rush ou mesmo Ryan Giggs: sucesso no panorama internacional</b>. E esta pode muito bem ser a competição de Gareth Bale, que desta feita<b> não tem que se sujeitar a um plano secundário</b>.</div>
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<b style="color: #38761d;">+ ALBÂNIA </b>A jogar com 10 durante toda a segunda parte e final da primeira, a <b>formação albanesa mostrou que não existem, não importa as circunstâncias, adversários acessíveis em fases finais</b> de grandes competições. No embate que marcou o duelo dos irmãos Xhaka, a seleção de Gianni di Biasi deu uma <b>boa réplica aos helvéticos</b>, apesar das claras debilidades em relação aos adversários. A derrota pela margem mínima acaba por ser elucidativa da sua postura durante a partida e uma <b>defesa milagrosa de Yann Sommer a remate do experiente Gashi</b> já na reta final da partida evitou males maiores para os suíços, dando indicações que a Albânia <b>não é, ainda, uma seleção a excluir nas contas para os oitavos</b>.</div>
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<b style="color: #38761d;">+ ROY HODGSON </b>Resultado à parte,<b> a Inglaterra mostrou que tem todas as condições para fazer uma excelente prestação</b> no EURO 2016, muito por culpa das <b>alterações táticas de Roy Hodgson</b> em relação ao jogo com Portugal. Preterindo do losango para um tradicional 4-3-3 com extremos, os britânicos cresceram imenso num plano exibicional graças à<b> influência de Sterling e Lallana no plano ofensivo</b>, com o apoio dos laterais (especialmente Kyle Walker, que fez valer mais uma vez a sua velocidade no corredor direito). A <b>colocação de Rooney no meio-campo</b> acaba por não ser uma total surpresa que, em ocasiões, acabou por ser uma mais-valia, apesar de um distanciamento periódico do jogo em alguns momentos.</div>
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<b style="color: #38761d;">+ COMPETITIVIDADE </b>O único ponto que se repete em relação ao dia de ontem, a presente edição do EURO 2016 vai mostrando que <b>não existem vencedores antecipados</b> ou jogos completamente dominados por uma equipa em termos de marcador. Com as vitórias do dia por Suíça e Gales a serem ambas conquistadas pela margem mínima,<b> a competição continua a demonstrar que não existem jogos fáceis</b> para nenhuma formação e que os 3 pontos terão de ser disputados até ao apito final. É um <b>ponto a favor especialmente para os adeptos neutros</b> que se vão deliciando com partidas bastante animadas cujo <b>resultado final está indefinido</b> até ao soar do último apito.</div>
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<b style="color: #38761d;">+ ATÉ AO ÚLTIMO SUSPIRO </b>Muitos pensariam que o <b>golo de Eric Dier tinha fechado a questão sobre o vencedor do embate entre a Inglaterra e Rússia</b>. Pegando no ponto explorando acima, de todos os jogos serem disputados até ao final, <b>os russos mostraram-se dispostos a lutar quando muitos achavam impossível a formação de leste chegar ao golo</b> que dividisse os pontos no grupo B. No duelo que abriu o dia foi Gashi a estar muito perto de dar o empate à Albânia já dentro dos últimos 5 minutos da partida, com o Robson-Kanu a dar o golo da vitória ao País de Gales no minuto 81. Onde quer que esteja as transmissões do EURO'16, <b>não desligue até ao apito final</b>...</div>
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<b style="color: #cc0000;">+ TRADIÇÃO </b>Apesar da <b>satisfatória exibição da Inglaterra</b>, já mencionada e analisada acima, os britânicos continuam sem vencer em jogos de abertura do EURO. <b>O golo de Vasili Berezutski, já nos descontos, anulou o fantástico livre de Eric Dier</b> e originou o quinto empate dos ingleses nos seus jogos de abertura no EURO. Juntando a isso, 4 outras derrotas fazem com que<b> ainda esteja para surgir a primeira vitória inglesa num jogo de abertura</b> da maior competição europeia de seleções.</div>
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Para terminar, uma curta humorística, cortesia d'<a href="https://www.facebook.com/oanonimohumor/?ref=ts&fref=ts">O anónimo</a>: Este EURO começou da melhor forma, com Jesus Cristo a colocar música em playback na inauguração. Mas a seleção francesa, em modo de homenagem, conseguiu a vitória com um milagre.</div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-10624603978600519452016-06-10T22:59:00.000+00:002016-06-10T23:13:11.582+00:00EURO'16: Pontos a reter #1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1TyAXGvsJ3gA0cil3h3YeN-7K9XsiMf7rIFAl3l_Ik8YhebXi3ntHdfliaqyvnd8E0yExe1l0UVoI8bzrlePG5u2a71fjnK2NsehsLca9c4E9xVchiDBNrlzcVIQ7EU_4A8vNwDRV9Q-9/s1600/Pontos2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1TyAXGvsJ3gA0cil3h3YeN-7K9XsiMf7rIFAl3l_Ik8YhebXi3ntHdfliaqyvnd8E0yExe1l0UVoI8bzrlePG5u2a71fjnK2NsehsLca9c4E9xVchiDBNrlzcVIQ7EU_4A8vNwDRV9Q-9/s1600/Pontos2.png" /></a></div>
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Finalizado o <b>primeiro dia de UEFA EURO 2016</b>, a Crónica Futebolística elaborou uma lista do melhor e pior - ou menos bom - do dia, naquela que será a nova rubrica do projeto. Bons ou maus, estes são os <b>pontos a reter </b>do embate entre a França e Roménia.</div>
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<span style="color: #38761d; font-weight: bold;"> + DIMITRI PAYET </span>Por esta altura <b>é impossível não respeitar o percurso do incrível jogador francês na última época</b>. Com uma tremenda época de revelação naquela que é por muitos considerada a melhor liga do mundo, o antigo jogador do Marselha estabeleceu-se como uma das figuras da Premier League e da seleção gaulesa nos últimos embates de preparação antes da competição que hoje teve início. Tendo mostrado <b>pormenores absolutamente incríveis ao longo do ano</b> no West Ham e na seleção francesa (om todos os seus golos apontados pelos <i>bleus </i>a serem fora da área) fez-se justiça poética. <b>Um golaço que colocou um país em festa e um homem em lágrimas</b>, ovacionado no palco de Saint-Denis. </div>
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<span style="color: #38761d; font-weight: bold;">+ PLANO B </span>Recheada de nomes sonantes no mundo do futebol, <b>a França chegou ao relvado do Stade de France com quase total favoritismo</b>, prevendo-se uma vitória relativamente acessível para os homens de Didier Deschamps. Tal não aconteceu, de forma alguma. A <b>Roménia bateu-se com os gauleses, que jogavam em casa, com uma coragem e concentração tremendas</b>. Num jogo onde o coletivo francês não conseguiu penetrar o coeso bloco romeno vezes suficientes para marcar mais golos, a magia individual de <b>Dimitri Payet deu ao povo francês a garantia de que as individualidades estão presentes</b> e podem, mais uma vez, decidir jogos.</div>
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<span style="color: #38761d; font-weight: bold;">+ SOLIDARIEDADE</span> Olhando para o resultado final na partida que abriu o EURO 2016, é possível tirar de imediato duas conclusões: ou a França foi tremendamente ineficaz ou <b>a Roménia complicou - e muito - a vida à equipa da casa</b>. A primeira opção é imediatamente posta de parte, já que a França não criou oportunidades suficientes para ser "tremendamente ineficaz". Culpe-se a sua adversária, Roménia, que fez uma<b> excelente partida</b>. E a chave para tal foi mesmo a <b>solidariedade que os blocos mostravam uns para os outros</b>: fossem os laterais a subir para fazer a sobreposição ou os extremos - sobretudo<b> Popa, extremo direito, que foi uma ajuda imensa para Sapunaru</b> - a defender de forma eficiente, não comprometendo o equilíbrio defensivo. A <b>entreajuda dos homens de Anghel Iornadescu foi, numa palavra, sensacional</b>.</div>
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<span style="color: #38761d; font-weight: bold;">+ DIDIER DESCHAMPS </span>No atual mundo do futebol, onde muitas vezes <b>o ego e a popularidade de um jogador é suficiente para lhe oferecer um lugar cativo em determinada equipa</b>, existem treinadores que excluem a hipótese de retirar do campo os seus melhores, mais sonantes ou "mais quentes" jogadores. Sem qualquer tipo de receio, vendo que o seu rendimento não era o esperado, <b>Didier Deschamps substituiu em sucessão Antoine Griezmann e Paul Pogba</b>. Já perto do final da partida, <b>Kingsley Coman, que entrou para o lugar do goleador do Atlético de Madrid, foi um elemento chave</b> na construção da jogada que daria o segundo golo francês.</div>
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<span style="color: #38761d; font-weight: bold;">+ COMPETITIVIDADE </span>Embora não seja uma verdade absoluta, <b>é normal dizer-se que o primeiro jogo de uma grande competição dá o mote para o que resta da mesma</b>. E se todo o EURO 2016 tiver a mesma intensidade da partida que o inaugurou, o público estará muito bem servido. Com uma Roménia a surpreender, quase arrecadando um preciso ponto contra a seleção gaulesa, <b>esta pode ser uma competição com muitas surpresas em espera</b>.</div>
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<span style="color: #cc0000; font-weight: bold;">- VIKTOR KASSAI </span>Com a França e Roménia a não serem as únicas equipas debaixo de olho, <b>a equipa de arbitragem do húngaro Viktor Kassai acabou por protagonizar uma partida razoável</b>, que de nenhuma forma foi perfeita. Com um critério <b>por vezes demasiado largo e, em outras instâncias, hesitante em apitar de imediato</b>, o árbitro de 40 anos e a sua equipa <b>deixaram passar em branco</b> alguns lances que poderiam, decerto, mudar o rumo dos acontecimentos. Um ligeiro toque de Olivier Giroud no rosto do guardião romeno deveria ter sido suficiente para anular o golo, assim como um óbvio <b>pontapé de Koscielny num atacante romeno</b>, na meia-lua, ficaria por assinalar.</div>
<br />Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-3904617048155488882016-06-10T18:50:00.000+00:002016-06-10T18:50:28.001+00:00EURO'16: Previsões<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcvvlkGXtDyKLrxEqKU76f9GmPtf-nD4po55V2bOOC55qCmfljHCgXND859Y3IwePtFukff5oF0IMSNJ2zgkCUVoF_ULAF4W74ewpQkjIxu3qtjnxgJD5U6LfYVzdUODHppby14CjNUzb5/s1600/PRev2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcvvlkGXtDyKLrxEqKU76f9GmPtf-nD4po55V2bOOC55qCmfljHCgXND859Y3IwePtFukff5oF0IMSNJ2zgkCUVoF_ULAF4W74ewpQkjIxu3qtjnxgJD5U6LfYVzdUODHppby14CjNUzb5/s1600/PRev2.png" /></a></div>
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Aproxima-se cada vez mais<b> a competição que promete aquecer, ainda mais, o princípio do verão</b>: o EURO 2016 está aí à porta. E, desta vez, com uma intrigante extensão para 24 seleções. Depois de uma <b>temporada futebolística que nos proporcionou tantos momentos de delírio</b>, a competição realizada em terras gaulesas será, muito provavelmente, a maneira ideal de fechar o animado livro que foi 2015/2016. Com isto, ficam algumas das previsões de Luís Barreira, fundador e administrador da Crónica Futebolística, remetendo à competição que arranca hoje:<br />
<br />
<b><span style="color: #20124d;"> </span><u><span style="color: #0b5394;">VENCEDOR DO TORNEIO</span></u> França.</b><br />
<b><br /></b>
Controvérsias à parte - algo que parece ser apanágio gaulês nos últimos anos -, <b>a seleção francesa apresenta-se como uma das óbvias favoritas a chegar à final e mesmo vencer a competição</b>, tendo em conta a vantagem caseira que terá em todos os encontros. Mas o teórico favoritismo gaulês vai além de jogar no seu próprio solo: um <b>elenco absolutamente recheado de estrelas</b> e todo um conjunto de pormenores incrivelmente promissores nos embates amigáveis anteriores à competição deixam água na boca para observar atenta a prestação dos <i>Bleus</i>.<br />
<br />
Além de um <b>admirável entrosamento a nível coletivo</b>, a seleção francesa apresenta-se tremendamente confortável quando as <b>individualidades</b> são chamadas ao resgate: nomes como <b>Pogba, Matuidi, Griezmann ou Payet </b>foram dos principais destaques individuais nas suas formações durante a temporada e, se conseguirem manter o ritmo competitivo que apresentaram nos últimos meses, <b>os gauleses serão o alvo a abater</b> durante a maior competição europeia de seleções. Ter um <b>Giroud</b> que promete explodir durante a competição não será, obviamente, prejudicial. 3 golos nos últimos 2 confrontos amigáveis podem dar o mote para uma excelente prestação do avançado do Arsenal.<br />
<br />
<b><span style="color: #20124d;"> </span><u><span style="color: #cc0000;">DESILUSÃO DO TORNEIO</span></u> Bélgica.</b><br />
<b><br /></b>
<b> </b>Jogador por jogador, <b>os belgas têm um dos plantéis mais valiosos de toda a competição</b>. Tendo liderando recentemente o ranking da FIFA, para surpresa de muitos, a formação de Marc Wilmots pode muito bem afigurar-se como uma das favoritas a vencer a competição. Porém, apesar da verdadeira constelação de estrelas que é <b>a única formação do BENELUX representada no EURO'16</b>, a notória eficácia e qualidade de jogo abaixo daquilo que é esperado deixa o sentimento de que a Bélgica necessita de mais tempo para poder, de facto, atacar uma grande competição.<br />
<br />
Com todos os<b> setores recheados de jogadores suficientemente capazes de suceder na sua posição</b>, o problema da Bélgica não é e não serão as individualidades, mas sim a <b>insuficiente capacidade de adotar uma filosofia fluída que permita ser consistente durante toda a partida</b>. É necessário salientar que, dos 4 golos apontados pelos belgas no tempo regulamentar em jogos do Mundial 2014, nenhum surgiu antes dos 70 minutos. É inadmissível para uma formação desta qualidade demonstrar uma<b> tamanha inconsistência ao longo da partida</b>, algo que pode eventualmente sair caro numa grande competição.<br />
<br />
<b><span style="color: blue;"> <u>DARK HORSE</u></span> Islândia.</b><br />
<b><br /></b>
<b> </b>E se no início da qualificação lhe tivessem dito que, num grupo com República Checa, Turquia e Holanda, <b>a Islândia acabaria em 2º lugar, conquistando os 6 pontos em duas partidas contra a laranja mecânica</b>? Apesar da franca desilusão que foi a Holanda na fase de qualificação é de ressaltar, de todas as maneiras possíveis, o trabalho do veterano sueco <b>Lars Lagerbäck e Heimir Hallgrímsson</b>, o <b>par de treinadores da seleção islandesa</b>. Num <b>projeto que foi ganhando força de forma lenta (mas ainda assim, tremendamente eficaz) nos últimos anos</b>, os insulares tornaram-se na nação mais pequena a alguma vez qualificar-se para uma grande competição de seleções.<br />
<br />
Com duelo agendado contra Portugal para dia 14,<b> um dos principais pontos de atração desta fase de grupos para a Crónica Futebolística</b>, os maiores segredos dos islandeses são princípios base do futebol: organização e solidez em todos os setores e em todos os momentos do jogo. Com o 4-4-2 a ser a formação base para os homens de Lagerbäck e Hallgrímsson, existe um admirável equilíbrio em todos os blocos da equipa que veste azul. Com individualidades que merecem ser assinaladas, como são <b>Gylfi Sigurdsson, Birkir Bjarnason ou Kolbeinn Sightórsson</b>, a força islandesa é apenas igual à força do seu coletivo. E a força do seu coletivo é tremenda.<br />
<br />
<b><span style="color: blue;"><u>MELHOR MARCADOR</u></span> Olivier Giroud.</b><br />
<b><br /></b>
<b> </b>Nas suas temporadas no Arsenal, o ponta-de-lança <b>Olivier Giroud tem provado ser tudo menos consensual entre a massa adepta do clube londrino</b>. O mesmo vem acontecendo na seleção, onde o jogador nascido em Chambéry apresenta um respeitável registo de<b> 17 golos em 49 partidas</b>. É de assinalar, porém, que o francês vem da <b>2ª temporada mais produtiva da sua carreira, com 24 golos em 54 jogos</b>. Melhor só em 2011/2012, onde foi surpreendentemente campeão com o Montpellier e liderou a equipa com uns brilhantes 25 golos na Ligue 1.<br />
<br />
Além do bom período que atravessou na época de clubes que agora terminou - sem esquecer os normais sobressaltos que vêm sendo apanágio na formação londrina - e impressionantes prestações nos últimos amigáveis, <b>o mais difícil para o gaulês será mesmo não marcar golos</b>: à sua volta estão nomes como Paul Pogba, Blaise Matuidi, Dimitry Payet ou Antoine Griezmann, nomes sonantes que podem servir Giroud a qualquer momento, de qualquer forma.<b> Uma fase de grupos larga em termo de números marcados para os franceses será fundamental para as aspirações do goleador de 29 anos</b>.</div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-6309191911395858322015-08-13T16:48:00.000+00:002015-08-14T18:51:48.462+00:00Watford FC: sociedade das nações<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi67NHQ23tiQIWYsMr3ehkM2kagX1g4r33jyEolV6YtQGJgvFZmE3zkFxtIr9_GoR7ZDvdoKsslEKGLz8-AsWUR9Ye82w16cdNpUcwJUI-tgLb8osGLMallPfE3KNn5lzKLev6AlU9Elodq/s1600/Watford.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi67NHQ23tiQIWYsMr3ehkM2kagX1g4r33jyEolV6YtQGJgvFZmE3zkFxtIr9_GoR7ZDvdoKsslEKGLz8-AsWUR9Ye82w16cdNpUcwJUI-tgLb8osGLMallPfE3KNn5lzKLev6AlU9Elodq/s1600/Watford.png" /></a></div>
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Situada a cerca de 30 quilómetros do centro de Londres, a cidade de Watford tem a reputação de ser relativamente tranquila. Com 90 mil habitantes, cerca de 75% da sua população total é justamente oriunda da Inglaterra. Governada por um liberal democrata, a cidade destaca-se por aspetos e estruturas tipicamente inglesas. Não há que enganar. Mas também tem um clube de futebol, o <b>Watford Football Club</b> que milita na Premier League. E se por essa Europa fora há um clube que deixa os símbolos, a cultura e a identidade da sua cidade completamente de lado, <b>o Watford é um dos exemplos com menção obrigatória</b>. Sobretudo quando se tocam nos dados demográficos.<br />
<br />
Numa altura em que a Premier League e o futebol inglês passam por<b> uma fase de fortes esperanças sobre a sua nova geração</b>, e sobre a valorização geral do seu futebolista, a equipa orientada por Quique Flores, com os seus próprios valores e ideias, <b>vai contra tudo o que tem sido idealizado na nação britânica</b>. Falamos de uma equipa que tem, nesta altura, <b>mais italianos que ingleses no seu plantel</b> (também e sobretudo por influência de Gianfranco Zola que treinou a equipa em 2012/2013). Com apenas 3 jogadores ingleses - com total de 4 originais da Grã-Bretanha - é, obviamente, a <b>equipa da Premier League com maior presença de futebolistas estrangeiros nas suas fileiras: 88,6%</b>. Com apenas 11,4% de ingleses no seu plantel, é normal que o Watford de Quique Flores imprima diferente ideias dentro de campo. As restantes equipas equipas promovidas, o Bournemouth e o Norwich, têm cerca de 50% de ingleses nos seus plantéis. A diferença é óbvia. E gigante.<br />
<br />
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<b>... MAS AFINAL, HÁ QUALIDADE?</b></div>
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<b><br /></b></div>
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<b> </b>Há. E muita. Embora não seja consensual e altamente criticada de forma pontual, <b>a aposta no futebolista estrangeiro</b> pode ser justificada quando há indícios de qualidade e, mais importante ainda, de um rendimento aceitável no plano desportivo. O clube recém-promovido tem protagonizado algumas das aquisições mais interessantes da época, <b>tendo reforçado todos os setores, sem exceção, de forma eficiente</b>. E mais do que procurar o futebolista inglês, Quique e a restante estrutura do Watford procuram eficiência... sendo ela proveniente de que parte do globo for. Se essa já era uma das características que identificava o clube nas últimas temporadas, ganhou contornos mais claros na nova temporada. Afinal de contas nunca foi fácil preencher um (bom) plantel com futebolistas nacionais. E <b>não podemos ser todos Belenenses</b>: a aposta no futebolista nacional é cada vez menos frequente.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDcgrKU6j2PEFc8c1J4D986ifo7z9K-_vLKct3-Fpe21zQBPMl-LE3wZv-QQT7l1NzQsyydy_q2TSRj9NiUCQSa36ZbSMzmPqnsGdBFzkDlm8DgQOb942CXKk4WfVqsrJylaobDYQqHFMG/s1600/Jurado.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDcgrKU6j2PEFc8c1J4D986ifo7z9K-_vLKct3-Fpe21zQBPMl-LE3wZv-QQT7l1NzQsyydy_q2TSRj9NiUCQSa36ZbSMzmPqnsGdBFzkDlm8DgQOb942CXKk4WfVqsrJylaobDYQqHFMG/s1600/Jurado.png" /></a> Com o plantel atual constituído por 29 jogadores, <b>Quique tem opções válidas para todas as posições</b>. Talvez mais importante, tem várias alternativas para cada posição. Com um plantel sólido que valeu a subida àquela que é considerada por muitos como a melhor liga do mundo, muitas <b>adições interessantes complementam da melhor forma esta autêntica sociedade das nações</b> que é o Watford. José <b>Holebas</b>, Valon<b> Behrami</b> ou José Manuel <b>Jurado</b> (na imagem) não deixam ninguém indiferentes, juntando também às inteligentes aquisições da parede que é Sebastian<b> Prödl </b>ou ao fantástico extremo que é<b> Berghuis</b>, vindo do AZ. No final de contas são uma dezena de entradas que completam <b>um lote que necessitava obrigatoriamente de ser reforçado</b>. Com ou sem ingleses, uma coisa é certa: qualidade (individual) há muita. O <b>segredo agora passa por ajustar todo esse brilhantismo no processo de jogo</b> dos <i>Hornets</i>.</div>
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<br />
<b>22 NACIONALIDADES. COMO SE REPARTEM?</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZRs4rRyz6YFP_snyf-k4N7-AxOAG9etUoPo3OObis2InYGYm20OdGRVd7Pzj6EfuPZLPjViDzaQ7Q936O5OGWvipaKgjCsRWe0IwlTYzSW0S1KgkyLADEuMee0sv57kuuBJ2OYNVjoGrJ/s1600/Prodl.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZRs4rRyz6YFP_snyf-k4N7-AxOAG9etUoPo3OObis2InYGYm20OdGRVd7Pzj6EfuPZLPjViDzaQ7Q936O5OGWvipaKgjCsRWe0IwlTYzSW0S1KgkyLADEuMee0sv57kuuBJ2OYNVjoGrJ/s1600/Prodl.png" /></a> <b>14 nacionalidades pertencentes ao continente europeu, 5 ao continente americano e 3 ao africano</b>. Numa das equipas com mais diversidade na história do futebol, <b>o Watford tem uma incrível e quase inédita mescla no seu balneário</b>. No primeiro embate oficial da temporada frente ao Everton, onde o Watford mostrou excelente apontamentos e 'cavou' um brilhante empate (2-2) em Goodison Park, <b><u>Quique Flores lançou inicialmente 11 jogadores, sendo todos de nacionalidade diferente</u></b>. No banco de suplentes estavam presentes mais 7 elementos a representar outras 5 nações. Apesar dos seus aspetos positivos, <b>tamanhas discrepâncias nas respetivas culturas futebolísticas e em certos aspetos comunicativos podem ser as maiores e mais evidentes fragilidades</b> desta equipa. </div>
<b><br /></b>
<br />
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<b>A VISÃO DE QUIQUE FLORES</b></div>
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<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg678tnrjE1_SWyBnDPzZTJWYSyjiYQqiP4zG-ldzQGH3S9DwDijFRN5UmFey6F0EytbrMzq9jV769l2BMuoGwrz3smnopPuBQkgxD3kwT3sb2D5xFGjTLM6lcAKNMd4EaASE3mCbnjehLD/s1600/Quique.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg678tnrjE1_SWyBnDPzZTJWYSyjiYQqiP4zG-ldzQGH3S9DwDijFRN5UmFey6F0EytbrMzq9jV769l2BMuoGwrz3smnopPuBQkgxD3kwT3sb2D5xFGjTLM6lcAKNMd4EaASE3mCbnjehLD/s1600/Quique.png" /></a></div>
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Como já tive oportunidade de referir, <b>esta ideia de diversidade é interessante e tem as suas vantagens</b>. Pode ser muita coisa, mas <b>não é consensual</b>. A pessoa a quem mais interessa o sucesso deste grupo de trabalho, excluindo a própria estrutura do clube, é ao treinador espanhol Quique Flores. E para o técnico de 50 anos as críticas serão apenas poeira - que rapidamente se desvanecerá, caso os resultados sejam positivos dentro de uma base regular. <b>Vê na diversidade uma maior facilidade no processo de novos hábitos e novas rotinas de jogo</b>, um argumento totalmente legítimo. Ao dizê-lo, afirma que<b> não é tão simples executar da mesma forma ao trabalhar com mais futebolistas ingleses</b> (o que, novamente, não está errado). Dentro de um plantel que pode de certa forma parecer confuso de diversas formas, uma coisa é certa: Quique tem as suas ideias definidas e o oceano de nacionalidades parece ser mesmo o que lhe interessa menos. O importante não é sabê-las de cor, mas sim <b>conhecer e idealizar em campo o que se faz nos treinos e se diz no balneário</b>.</div>
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<b><span style="font-size: x-small;">O "NÃO TÃO EXISTENTE" OBSTÁCULO DA LINGUAGEM</span></b></div>
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Indubitavelmente <b>uma das maiores e mais evidentes fragilidades do Watford</b>, um número tão elevado de bandeiras no balneário pode originar alguns problemas na comunicação. Se é verdade que o inglês é a língua global e uma das mais faladas a nível mundial, é também verdade (ou deveras provável) que nem todos os jogadores a dominem plenamente. Além de dominar bem o inglês, <b>Quique Flores é espanhol e consegue, em caso de necessidade, entender-se de forma total com os 4 atletas que partilham a sua língua</b>. Esse é também (e um dos maiores) um grande ponto a favor. Seja como for, dentro de campo, a linguagem do futebol é soberana. <b>E com ingleses, espanhóis, italianos, suíços ou checos, todos lutam e falam para o mesmo objetivo</b>.</div>
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Luís Barreira</div>
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Como avalia o plantel do Watford? Deixe a sua opinião nos comentários abaixo e no <a href="https://www.facebook.com/CronicaFutebolistica?fref=ts">facebook da Crónica Futebolística</a>.</div>
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Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-12045074955742253652015-07-26T17:49:00.000+00:002015-07-27T01:44:54.085+00:0020 potenciais revelações da Liga NOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-ZWm_BQLhjijGFhoH3VgVdSk_SIFQwqHauX81k41aW2VlOr94J_sFkSG5Z9UP2EwXUh1bOt3_XjaaQE-AXhjzWHb4SO9wjVfjWmJJ4zLevv9dXQMy2L8LCy5GmLi5Whzueez5qcqPnEam/s1600/Rev.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-ZWm_BQLhjijGFhoH3VgVdSk_SIFQwqHauX81k41aW2VlOr94J_sFkSG5Z9UP2EwXUh1bOt3_XjaaQE-AXhjzWHb4SO9wjVfjWmJJ4zLevv9dXQMy2L8LCy5GmLi5Whzueez5qcqPnEam/s1600/Rev.png" /></a></div>
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Com mais uma temporada futebolística a aproximar-se mais e mais, é perfeitamente normal e compreensível que o nível de expectativa e euforia para ver os novos reforços em duelos oficiais - em especial os mais sonantes ou cuja 'novela' teve mais tempo de antena durante a pré-temporada - seja proporcional à posterior vontade de tirar ilações dos mesmos. Acontece que, por vezes, são os mais subtis a dar nas vistas. Não vivendo o mesmo clima de pressão, não é incomum ter um jogador quase incógnito a dar nas vistas e a brilhar. Ainda noutro cenário, a prata da casa pode explodir. Seja ou não reforço, hoje <b>a Crónica Futebolística fala-lhe de 20 potenciais revelações da Liga NOS</b>.</div>
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Para a lista abaixo há, claro, alguns requisitos. Jogadores com o valor e estatuto primeiramente reconhecido no futebol nacional e posteriormente internacional estão obviamente excluídos. Futebolistas cujo reconhecimento no futebol mundial é assinalável e relativamente consensual - casos de, por exemplo, Júlio César, Bryan Ruíz ou Iker Casillas - também estão fora das escolhas da Crónica Futebolística. Para este lote foram escolhidos jogadores <b>cujo valor não seja totalmente reconhecido no futebol português</b> (embora possam ter uma posição respeitável no seu país de origem) ora por ter atuado no estrangeiro, ora <b>por não ter tido as oportunidades devidas </b>no principal escalão do nosso futebol. Com mais de metade das entradas, o futebolista português é o mais representado na lista abaixo. Relembro que existem dezenas de jogadores com qualidade para estar na lista, mas, nesta publicação, só estarão 20. A difícil escolha final só mostra um<b> positivo aumento da competitividade e qualidade do nosso futebol</b>. Referir também, e numa nota importante, que os jogadores não estão listados por qualquer tipo de classificação. A ordem é completamente aleatória.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhBbKA1KjCqGbmQK3wilQM5zk68SE9mAMA13rjq9fRwEzKeLU1rw5GuJgRFkIYIt62xkyq1O9GquYCJH4ToDV_lAlEeI4KKA-HwVNEdSqxSbZm-AcK-ESIuTmchDg5GvWyNaIf2Cn9vunI/s1600/Joao+Pedro.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhBbKA1KjCqGbmQK3wilQM5zk68SE9mAMA13rjq9fRwEzKeLU1rw5GuJgRFkIYIt62xkyq1O9GquYCJH4ToDV_lAlEeI4KKA-HwVNEdSqxSbZm-AcK-ESIuTmchDg5GvWyNaIf2Cn9vunI/s1600/Joao+Pedro.png" /></a></div>
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<b style="font-weight: bold;">1. JOÃO PEDRO </b>Médio, Vitória SC, 22 anos.</div>
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É um dos poucos jogadores da lista que já tive o prazer de ver ao vivo e a cores. Apelidado de 'Witsel' (não é difícil perceber porquê) em praticamente todos os estádios em que atua, João Pedro tem nesta altura <b>todas as condições para desabrochar na equipa principal do Vitória Sport Clube</b>. Com uns impressionantes 46 jogos disputados na passada temporada - o que mostra, desde já, uma condição física invejável -, o médio de 22 anos foi alternativa para a equipa A em 3 ocasiões. Ganhou as suas primeiras titularidades sobre o comando de Rui Vitória na passada edição da Taça da Liga. Com uma excelente qualidade técnica, onde se destaca a facilidade e à vontade com que passa a bola e constrói em qualquer zona do meio-campo, esta é a altura ideal para o jovem aparecer na ribalta. Mostrou um temível pontapé de média distância frente ao Fenerbahçe. Mais fácil fica a tarefa quando tem no banco de suplentes Armando Evangelista, o técnico que fez dele uma das caras mais importantes do Vitória B na passada temporada.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhhIZ19GutxzcLghjk7uGKpL3hRPdKEBckRNn6fhA9Q-M52riQ_ePYeRD6BWVbcfcgun3l9cct_myMP0Zim4PLrQVJNHWKD-eUTUfpclH1IOxkDfsrCQ2RKbFOsyRovxuPVObzilPxMJk9/s1600/Pedrinho.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhhIZ19GutxzcLghjk7uGKpL3hRPdKEBckRNn6fhA9Q-M52riQ_ePYeRD6BWVbcfcgun3l9cct_myMP0Zim4PLrQVJNHWKD-eUTUfpclH1IOxkDfsrCQ2RKbFOsyRovxuPVObzilPxMJk9/s1600/Pedrinho.png" /></a> <b>2. PEDRINHO.</b> Defesa, Rio Ave FC, 30 anos.</div>
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Regressa a sorrir. Pedro Rocha é um lateral direito que passou pela Académica entre 2008 e 2011. Apesar da <b>regularidade que lhe valeu o passaporte para o Lorient</b>, onde foi colega de Raphael Guerreiro até este defeso, o jogador natural de Vila do Conde nunca teve o tão merecido destaque no futebol português. Mais um na longa lista de futebolistas portugueses que são quase obrigados a emigrar para melhorar e dar um passo em frente na sua carreira profissional, o lateral de 30 anos voltou a Vila do Conde (de onde é natural) para apontar à titularidade. E como mostra Pedro Rocha, não há limite de idade para poder fazer impacto. Com uma considerável experiência adquirido na Ligue 1, um dos campeonatos mais competitivos do futebol europeu, esta será uma mais valia para uma formação que procura regressar à forma que lhe deu o acesso à Liga Europa na passada temporada de 2014/2015, onde fez história.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikoN70XZeujcHstcq0KHan1mbyyLrnc1Nlf1iRBaki1vMq9IqCfsatuMaxh_G66dxMmklsq6br-3JNpSuhLynTGjsuFIR93dYt2oCts1XTLixBrbzmWKXAAAp7_PlzzLRRptW3QIDkndt4/s1600/Bueno.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikoN70XZeujcHstcq0KHan1mbyyLrnc1Nlf1iRBaki1vMq9IqCfsatuMaxh_G66dxMmklsq6br-3JNpSuhLynTGjsuFIR93dYt2oCts1XTLixBrbzmWKXAAAp7_PlzzLRRptW3QIDkndt4/s1600/Bueno.png" /></a><b> 3. ALBERTO BUENO.</b> Avançado, FC Porto, 27 anos.</div>
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Talvez uma das escolhas mais surpreendentes da lista, <b>Alberto Bueno ainda deixa muitos pontos de interrogação devido à sua falta de mediatismo no Rayo Vallecano</b>. Reconhecido no futebol europeu por um <i>poker</i> em 15 minutos na temporada passada e pouco mais, o dianteiro que trabalha às ordens de Julen Lopetegui foi o segundo melhor marcador espanhol da Liga BBVA na temporada com 17 golos. Apesar de ser um registo impressionante, especialmente tendo em conta o facto de não jogar numa equipa com aspirações europeias, a falta de destaque a que foi alvo no futebol espanhol dificultou a percepção do adepto português em relação às suas qualidades. E é por essa mesma razão que pode surpreender tornando-se, de forma pouco ortodoxa, numa das surpresas do futebol português na temporada que aí se avizinha.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdCWceq0nii1sTiEyHAGqwYe7-DLM80zgMj_wFqEXs3NRlgr0jpVB-ZPtX_cW8XK0Bd1FZeV6rmVF2fr3RgmRfesXiz3xgJUaA8UiHeB_zYC5PijSKYGA9zRi_hqc2ty-GjjH1S-fxZRy1/s1600/Sturgeon1.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdCWceq0nii1sTiEyHAGqwYe7-DLM80zgMj_wFqEXs3NRlgr0jpVB-ZPtX_cW8XK0Bd1FZeV6rmVF2fr3RgmRfesXiz3xgJUaA8UiHeB_zYC5PijSKYGA9zRi_hqc2ty-GjjH1S-fxZRy1/s1600/Sturgeon1.png" /></a><b>4. FÁBIO STURGEON.</b> Extremo ou SA, Os Belenenses, 21 anos.</div>
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Só lhe faltam mesmo os golos para se afirmar como um dos jogadores a temer, quando falamos nas defesas adversárias. Um dos <b>jogadores com maior liberdade na sua faixa de terreno</b> - o último terço, claro está - acabou a temporada passada com <b>2 golos e 4 assistências, um registo que não faz jus à época que fez</b>. A verdade é que hoje, mais do que nunca, a magia não vale tanto sem os números atrás a justificar. É um facto pouco feliz, é certo, mas isso não deixa de tirar o mérito pelas suas boas prestações. Porém, e para atingir um maior interesse e círculo mediático à sua volta, os números precisam de aparecer rapidamente. Só assim é que Fábio poderá ter a época de explosão que tanto merece e, certamente, tanto deseja. <b>Veloz, astuto e brilhante na condução de bola em transição rápida</b>, uma das prioridades de Ricardo Sá Pinto será certamente conciliar tudo isso com golos para este jovem de 21 anos.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicYq-fhiXWUwQ_aMq4pRZrDo5GSFJEpY9FAiCXvA3T4hyphenhyphenW-D3V9wqggG3u_RIhTjVmKSMhfcK_4XTYuN0t75rlmvL3A5mtknHL3zybK1kcaKwkdfb0vVwvc51AGTMKD_Jqk4H9PSBEoPGs/s1600/Boyd.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicYq-fhiXWUwQ_aMq4pRZrDo5GSFJEpY9FAiCXvA3T4hyphenhyphenW-D3V9wqggG3u_RIhTjVmKSMhfcK_4XTYuN0t75rlmvL3A5mtknHL3zybK1kcaKwkdfb0vVwvc51AGTMKD_Jqk4H9PSBEoPGs/s1600/Boyd.png" /></a></div>
<b>5. TYLER BOYD.</b> Extremo ou PL, Vitória SC, 20 anos.<br />
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Porque não? Aos 20 anos, <b>o neo-zelandês é dos prospetos mais brilhantes do seu país</b> e ruma ao futebol português para experiência uma cultura futebolística completamente diferente daquela que via na Austrália, no outro lado do globo. Mesmo com o final do empréstimo de Jonatan Álvez, é verdade que o jogador com raízes norte-americanas<b> terá dura concorrência na frente de ataque vimaranense</b>, podendo antes afirmar-se num dos flancos: Henrique Dourado, Tomané e Ricardo Valente serão os donos da posição de <i>ponta</i>... ou talvez nem tanto. Embora tenha de atravessar um período de adaptação a uma realidade futebolística e social completamente diferente (só a diferença no fuso horário é infernal de ultrapassar), Boyd pode ser uma mais valia numa altura em que estiver completamente estabelecido no futebol português. Mas para isso deverá, antes, passar pela equipa B do clube. Os <b>18 golos e 11 assistências em 67 jogos como profissional</b> deixam água na boca.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNrcXtkJj9MnOLrEUns_QmSztQjqHTvY6Z43jS_uDkX7cAAfDwGok3SIir2PmD98t2jFzU4kliGr0fMdoXUi-PhFtFA7PorrABXpQPnA2A8WhAkPfbN5y788zslI4n8rKlKTF9hxsZMPJo/s1600/Cas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNrcXtkJj9MnOLrEUns_QmSztQjqHTvY6Z43jS_uDkX7cAAfDwGok3SIir2PmD98t2jFzU4kliGr0fMdoXUi-PhFtFA7PorrABXpQPnA2A8WhAkPfbN5y788zslI4n8rKlKTF9hxsZMPJo/s1600/Cas.png" /></a></div>
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<b style="font-weight: bold;"> 6. CAS PETERS.</b> Extremo, CD Nacional, 22 anos.</div>
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Chega para substituir Marco Matias que rumou ao Sheffield Wednesday para se juntar a Carlos Carvalhal, mas este holandês de 22 anos <b>pode até ter mais características favoráveis para acrescentar ao jogo do que o seu antecessor</b>. Com escola de futebol holandês, favorecendo a verticalidade e o 1vs1 até à exaustão, Peters ruma à ilha da Madeira após uma época absolutamente incrível do Emmen onde não ficou longe de subir à Eredivisie. Com uma incrível margem de progressão, esta acaba por ser <b>uma das transferências mais interessantes do futebol português na presente temporada</b> e os números explicam porquê. Jogando preferencialmente a extremo esquerdo, o destro frequentemente flete para o centro e os seus registos brilhantes na temporada passada ilustram mesmo isso: <b>40 jogos, 24 golos e 5 assistências</b>. A sua fase mais brilhante da temporada surgiu quando, numa sequência de 4 jogos, marcou 6 golos. E no futebol português, de quando em vez descrito como pouco interessante e intenso por alguns jogos menos brilhantes, este tipo de jogadores faz falta. Se corresponder às expectativas e cimentar a sua posição goleadora, a Liga NOS terá um sério candidato a revelação da prova.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEXywgPYm3A9YqKl-zb57UOa7tC-P-h9eWbYwVn0U5CeNCE3Q1wuRR1BnluAe4B89mPdZ6bxkr-2GEGsLHUDIOHYqkW8ZIqj9a5P7esMngcqrawa8Mon4q9rw9N1HIzlaoNJhMBaSBOqkb/s1600/JoseSA.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEXywgPYm3A9YqKl-zb57UOa7tC-P-h9eWbYwVn0U5CeNCE3Q1wuRR1BnluAe4B89mPdZ6bxkr-2GEGsLHUDIOHYqkW8ZIqj9a5P7esMngcqrawa8Mon4q9rw9N1HIzlaoNJhMBaSBOqkb/s1600/JoseSA.png" /></a><b> 7. JOSÉ SÁ.</b> Guarda-redes, CS Marítimo, 22 anos.</div>
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Se lhe dissesse, <b>acreditaria que José Sá só tem 11 jogos disputados no principal escalão do futebol português</b>? Até parece mentira, mas a verdade é que o guardião que se mostrou em grande plano no EURO sub-21 nunca foi o número 1 dos insulares na Liga. <b>Tendo atuado pela equipa principal do Marítimo apenas por 4 ocasiões na temporada passada</b>, 3 no campeonato, Sá fez a maior parte da temporada na equipa B que desceu de divisão. Tendo Salin como opção principal, Ivo Vieira terá muitas dores de cabeça. Sofrendo apenas 1 golos em 5 partidas no europeu de sub-21 - e tendo enfrentado equipas como a Inglaterra, Alemanha e Itália -, a competição foi a porta que abriu a titularidade para o guardião que fez formação no SL Benfica. <b>29 balizas virgens em 83 jogos profissionais pelo seu clube</b> são um registo impressionante, ainda mais tendo em conta o que fez com a seleção no passado mês de junho. Escusado dizer que, por estas e outras tantas razões, esta é a época perfeita para brilhar.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlGhiZl10ipNuyy-8RAJih_ebDPmn5_BcZC066SRFV7YXTEIVQZjJDJL3K-iF3J3Dxej7MGSWnTWRR5ntMkbRQrL16vKDeCpkjb9EKvAZGCcCOvh8lQM04ZehvKQpDF0eNw6sKmOPkDLIk/s1600/PauloH.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlGhiZl10ipNuyy-8RAJih_ebDPmn5_BcZC066SRFV7YXTEIVQZjJDJL3K-iF3J3Dxej7MGSWnTWRR5ntMkbRQrL16vKDeCpkjb9EKvAZGCcCOvh8lQM04ZehvKQpDF0eNw6sKmOPkDLIk/s1600/PauloH.png" /></a> <b>8. PAULO HENRIQUE. </b>Defesa, FC Paços de Ferreira, 18 anos.</div>
<br />
O <b>primeiro central da lista</b> é, também, o mais novo até agora. Nascido e formado na ilha de São Miguel, nos Açores, Paulo Henrique "terminou" o seu processo de formação de forma precoce e, em julho de 2013, <b>Carlos Condeço lançou-o na equipa principal </b>num embate da Taça da Liga. Na altura tinha, imagine só, <b>16 anos</b>. Por acompanhar a par e passo o seu desenvolvimento no clube insular, é necessário referir que o seu processo de maturação nos últimos 2 anos tem sido deveras incrível. Dando os primeiros passos como central, o jovem açoriano <b>foi de forma bem sucedida adaptado à lateral esquerda</b>, posição onde agora atua quase exclusivamente. Fisicamente possante e taticamente disciplinado, Jorge Simão é o treinador ideal para limar quaisquer falhas que ainda são naturais para a idade. Com Minhoca, também açoriano, a sua adaptação será certamente facilitada. Com <b>enorme facilidade a sair a jogar e pujante no jogo aéreo</b>, é um dos jovens a observar com muita atenção no próximo campeonato. E a equipa principal é mesmo o cenário mais provável.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5jq9MZLeZJWgZrMKr2s7vvngpt4iL6fmUeOmj4ucXlD1iDwXi8qTgIq_GpK1Ivw6lLdy1GIdnXMPfVWR8vXip4EBFykRZT9yaaOCbQMQnIW291y8AV3JkXV5mzL1RmWEgxcbVYc6fOtpA/s1600/PNuno.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5jq9MZLeZJWgZrMKr2s7vvngpt4iL6fmUeOmj4ucXlD1iDwXi8qTgIq_GpK1Ivw6lLdy1GIdnXMPfVWR8vXip4EBFykRZT9yaaOCbQMQnIW291y8AV3JkXV5mzL1RmWEgxcbVYc6fOtpA/s1600/PNuno.png" /></a> <b>9. PEDRO NUNO.</b> Extremo, Académica de Coimbra, 20 anos.</div>
<br />
É verdade que<b> o rendimento de um jogador vai muito de acordo com aquilo que faz o treinador</b>: a posição em que o coloca, a função que o faz desempenhar e as particularidades táticas que quer que implemente. Um treinador que entende o futebolista jovem é fundamental para fazê-lo ter sucesso e, na Académica de Coimbra, José Viterbo desempenha esse papel na perfeição. Mas a qualidade do jogador também importa. E Pedro Nuno tem muita. <b>Foi ganhando minutos na parte final da temporada</b> com Viterbo ao leme, a qual terminou com um grande golo frente ao Vitória SC. <b>Rápido e vertical</b>, algo que lhe favorece em ações de transições rápidas ou contra-ataque, tem as condições necessárias para explodir na próxima temporada. Podendo jogar em qualquer um dos corredores e no centro, <b>a sua polivalência será outro dos aspetos a explorar </b>por um técnico que, melhor do que ninguém, sabe manejar a formação da Briosa.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpf6xtfJ2H6XE3JeyjJtvtTzng0h9f676B87tGioCWfIsHiQB8kEMd954VQGifZEOaFQzIe4eo0Z4deQ4eYMrZz5I-RJcB9S0KHN7fIkv4KukSS9D09s2T-aSpDiH4HzFusmxix36fMixH/s1600/Guzzo.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpf6xtfJ2H6XE3JeyjJtvtTzng0h9f676B87tGioCWfIsHiQB8kEMd954VQGifZEOaFQzIe4eo0Z4deQ4eYMrZz5I-RJcB9S0KHN7fIkv4KukSS9D09s2T-aSpDiH4HzFusmxix36fMixH/s1600/Guzzo.png" /></a> <b>10. RAPHAEL GUZZO. </b>Médio, SL Benfica, 20 anos.</div>
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Embora não seja a sua opção número 1 na pré-temporada, Rui Vitória pode preterir do 4-4-2 a qualquer momento do jogo para implementar o 4-3-3 que tanto equilíbrio lhe foi dando nos seus anos de Vitória SC. E, face à eventual necessidade de um médio na alteração do sistema tático, <b>o atual campeão nacional pode ter Guzzo como solução</b>. Embora "só" tenha sido opção em 33 jogos pelo Chaves na temporada passada é reconhecido como<b> uma das caras mais importantes da campanha flaviense</b> que quase terminou com a promoção ao principal escalão do futebol português. Numa<b> temporada onde ganhou maturidade e uma maior intensidade competitiva</b> - sobretudo pela intensidade física próprios da Segunda Liga -, procura agora impressionar no plantel principal. Porém, os minutos e jogos que pode ganhar esta temporada estão algo que dependentes das eventuais alterações táticas que Vitória fizer no meio-campo.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5eOG80H6Vo9ONH46lBel4XZzJRPiB4XsrXR3Drxv3TjAUghBZO6ueFermahW36fXjTMbWzGQK6OHrYa4790IP637BHoIDdjGwidF0sMAMyFB9rLe_YyvQQs-xAzBr_zDS50kFW5G5h1CH/s1600/Iuri.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5eOG80H6Vo9ONH46lBel4XZzJRPiB4XsrXR3Drxv3TjAUghBZO6ueFermahW36fXjTMbWzGQK6OHrYa4790IP637BHoIDdjGwidF0sMAMyFB9rLe_YyvQQs-xAzBr_zDS50kFW5G5h1CH/s1600/Iuri.png" /></a> <b>11. IURI MEDEIROS. </b>Extremo, Sporting CP, 21 anos.</div>
<br />
Num plantel que a cada dia se vai tornando mais competitivo, o segundo açoriano na lista vai certamente mostrando que é uma solução inesquecível para Jorge Jesus. E tem um dado a favor que vale mais do que qualquer outro ao contrário de, por exemplo, Raphael Guzzo: <b>tem experiência na Liga NOS</b>. E não foi apenas mais um no Arouca de Pedro Emanuel. Tendo atuado em 17 jogos na segunda metade da temporada, foi porventura <b>um dos elementos mais importantes na formação dos canários</b>. 3 golos - um deles apontado com um fantástico livre - e 5 assistências fizeram dele não só uma opção importante para a seleção de sub-21 que disputou o EURO na República Checa, mas também para Jorge Jesus na temporada que aí vem. Num lugar onde também podiam estar nomes como Gelson Martins ou Carlos Mané, que também procura a sua afirmação definitiva, é o açoriano que ocupa lugar na lista. Com uma <b>inteligência acima da média no que toca à condução de bola</b>, Iuri e a sua visão podem também ser enquadrados num novo contexto tático, ocupando a posição 10 ou de elemento mais criativo. No flanco - o seu local preferencial - ou no centro, a verdade é que a sua irreverência será uma mais valia para Jorge Jesus. A equipa B já é demasiado pequena para as suas aspirações.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxvGSSQVAa0Aklt9RR7HyqEIK_2l1IEvByItsL8xa4hu2XJmraj5OiL-_9OB1xw9jC6jZjC0UpKTJfpd-zgTDokeOUatSLdA4GagCil_WqtWU-eC52IC6y_vBrctFn-EyducpAuIjyWni_/s1600/Henrique.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxvGSSQVAa0Aklt9RR7HyqEIK_2l1IEvByItsL8xa4hu2XJmraj5OiL-_9OB1xw9jC6jZjC0UpKTJfpd-zgTDokeOUatSLdA4GagCil_WqtWU-eC52IC6y_vBrctFn-EyducpAuIjyWni_/s1600/Henrique.png" /></a> <b>12. HENRIQUE.</b> Ponta-de-lança, Vitória SC, 25 anos.</div>
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Sendo <b>uma das mais fortes possibilidade a revelação do campeonato português</b>, Henrique Dourado protagonizou também uma das transferências mais surpreendentes do presente defeso. Foi a maior figura da temporada passada no Palmeiras. O ceifador, como é conhecido no Brasil, fez<b> 16 golos em 33 partidas</b> pelo Verdão, afirmando-se como a razão mais forte pela qual o histórico emblema brasileiro não sentiu na pele a despromoção. Exímio no jogo aéreo e competente na proteção da bola, <b>o seu ponto mais forte é, como seria de esperar, a finalização</b>. É letal em qualquer parte da área e, ao contrário do que se pode pensar, não é lento. É rápido a decidir e, na maior parte das vezes, decide bem: remata à baliza. <b>Tem a facilidade de jogar com os 2 pés e de ser expedito nos seus movimentos</b>: se há algo que Henrique Dourado odeia, é cerimónia. Não se admire se tiver um quase sobrenatural número de remates por jogo. Naturalmente, os golos também irão surgir. Tal como em 2005/06, o Vitória pode ter aqui o seu novo matador, o seu novo Saganowski... mas com mais soluções.<br />
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<br />
Se pela fotografia o novo jogador do Marítimo lhe parece Henrikh Mkhitaryan, fique sabendo que as comparações não acabam por aí. <b>Moldado para a posição '10'</b>, Ghazaryan chega à ilha da Madeira como o reforço mais sonante, na teoria, para a formação insular. Com passagem pelo Olympiakos, o <b>1º arménio no campeonato português</b> não será, como se pensa, o substituto de Danilo na formação insular. Embora não dê garantidas no plano defensivo, a <b>projeção ofensiva que dará à formação de Ivo Vieira será deveras interessante e diferente do habitual no nosso futebol</b>, fruto dos campeonatos onde passou e da experiência foi adquiriu por consequência. Traz na mala 12 títulos oficiais, um registo incrível. Oferece inteligência e verticalidade, <b>não fazendo cerimónia quando chega a sua vez de finalizar</b>. Podendo parecer uma transferência duvidosa, pela sua falta de experiência no futebol português e pelo consequente desconhecimento dos seus adeptos perante o jogador, é mais um estrangeiro que chega com rótulo de craque. E será deveras interessante ver como irá encaixar numa equipa que perdeu a sua principal referência no setor.<br />
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<br />
Numa altura em que tem sido discutida uma eventual ida ao mercado por parte do FC Porto em busca de um ponta-de-lança, <b>André Silva tem feito tudo para mostrar que, apesar da juventude, merece uma oportunidade no plantel principal</b> ao comando de Julen Lopetegui. Opção nos 3 embates de pré-época que os azuis e brancos disputaram até ao momento, o jogador nascido em Baguim do Monte <b>tornou-se uma opção regular para Luís Castro na temporada passada</b>. Marcou 7 golos e contribuiu com outras duas assistências em 35 jogos pela equipa B do Porto, tendo já apontado 2 golos contra o Fortuna Sittard na presente pré-temporada. Longe de ser reconhecido pelos seus dribles ou pela sua qualidade técnica com a bola nos pés, André é uma inequívoca referência na grande área e contribui para o jogo com a máxima assertividade no seu momento de alvejar a baliza. Embora Julen Lopetegui opte cada vez mais pela profundidade pelo meio ou pela construção desde trás, renegando o jogo direto ou os centros e cruzamentos constantes para segundo plano, <b>André Silva tem como o seu ponto mais forte o jogo aéreo</b> que, nos momentos certos, lhe pode valer de muito caso seja opção para o técnico espanhol. Apesar de se destacar ao utilizar a cabeça, <b>o jovem goleador não se vê tímido ao fuzilar o guardião adversário com o seu pé direito</b>.<br />
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<br />
<b>Terminou a época passada a dar espetáculo e é assim que pretende iniciar a nova temporada</b>, impressionando Jorge Simão como fez com Paulo Fonseca. Em 12 jogos pelos castores na temporada passada fez algo que poucos imaginariam, <b>contribuindo para uns impressionantes 8 golos da formação pacense</b>. 4 golos e outras tantas assistências despertaram o futebol português para a ascensão deste jovem talento que, para Jorge Simão, deverá ser indispensável. Com a única incógnita a ser de facto a sua posição no plantel, <b>a presença na equipa principal é neste momento uma certeza</b>, formação essa que ambicionará, muito certamente, o regresso a um posto europeu. Já com um golo absolutamente fantástico na bagagem frente ao Sporting da Covilhã, na presente pré-época, este internacional pela seleção sub-19 é, à imagem de Paulo Henrique, <b>um dos prospetos mais interessantes para a próxima época no futebol português</b>.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9BQSFYq4JPIhN1ieE9KHCBdgvzDyo0F5SR1h8fv-pFTtwgnis4IuansQkGLJxqAVL8hzCF79akAgnNQPRGMcp2CYd8Zpde-DJ-VeUIvEHf0RvGN3PYDAX6n-dkPL-Z0a_guq63KtwcC1B/s1600/Montoya.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9BQSFYq4JPIhN1ieE9KHCBdgvzDyo0F5SR1h8fv-pFTtwgnis4IuansQkGLJxqAVL8hzCF79akAgnNQPRGMcp2CYd8Zpde-DJ-VeUIvEHf0RvGN3PYDAX6n-dkPL-Z0a_guq63KtwcC1B/s1600/Montoya.png" /></a> <b>16. SANTIAGO MONTOYA.</b> Médio, Vitória SC, 23 anos.</div>
<br />
Vem com <b>estatuto de 'mago' do Vasco da Gama</b>, um histórico emblema brasileiro que, apesar dos recentes problemas no plano desportivo, ainda conta com atletas de uma qualidade muitíssimo interessante. Emprestado até ao final da temporada, Montoya é mais um <b>interessante caso de polivalência que Armando Evangelista pode e deve explorar</b>, tendo em conta a saída de Bernard para o futebol espanhol. Internacional sub-21 pela Colômbia, não deve haver problema para Montoya: mostrou excelentes apontamentos na pré-época e o facto de ter uma propensão mais ofensiva, podendo mesmo jogador nos flancos, não deverá interferir na evolução de João Pedro, já que poderá - e haverá, certamente - haver espaço para ambos. Aos 23 anos terá a sua primeira experiência fora do continente de origem e isso, tal como acontece com Henrique Dourado e Tyler Boy, poderá ser o único obstáculo à sua plena afirmação no plantel dos conquistadores.<b> As perspetivas são otimistas no caso de Montoya</b>, já que nos últimos anos os atletas colombianos no campeonato português têm-se adaptado plenamente, tendo alguns se tornado em referências do nosso futebol.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJvL2_SR4nLhyphenhyphen5U1InLVdPak9UK5gZHE0OHE_7NfBi5b0W6u0nlhMQb8MBbr3EmLetHBQCCZimuLr0cv-7O1ghgDKIpnyliL79pyYGr3hDiL0HDBK0f5UG0Hj2tEby-TqeHdNnQ-gbGIRh/s1600/Guedes.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJvL2_SR4nLhyphenhyphen5U1InLVdPak9UK5gZHE0OHE_7NfBi5b0W6u0nlhMQb8MBbr3EmLetHBQCCZimuLr0cv-7O1ghgDKIpnyliL79pyYGr3hDiL0HDBK0f5UG0Hj2tEby-TqeHdNnQ-gbGIRh/s1600/Guedes.png" /></a></div>
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<b>17. GUEDES.</b> Ponta-de-lança, Rio Ave FC, 28 anos.</div>
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<br /></div>
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Há um adjetivo que consegue, na perfeição, descrever a temporada de Hélder Guedes pelo Penafiel em 2014/2015: ingrata. <b>Ao fazer uma belíssima temporada</b> o seu trajeto ficou quase unicamente marcado por ter feito parte da pior equipa da Liga NOS e por ter, por consequência, enfrentado a despromoção. Numa equipa que teve 3 treinadores e imensos problemas no campo desportivo, <b>Guedes foi a figura em destaque e, apesar disso, não teve o seu valor reconhecido</b>. Marcar 10 golos em 35 jogos na temporada passada, em todas as competições, acaba por ser uma marca impressionante tendo em conta as más prestações da formação nortenha. O seu valor viria a ser reconhecido por uma extremamente organizada formação do Rio Ave que conta com o português para aquilo que este faz melhor: golos. Desde 2006 que estava ligado contratualmente à formação do Penafiel e, com exceção da época 2008/2009, nunca tinha representado outro clube. A mira está apontada para o regresso às competições europeias <b>e esta será uma arma que, embora não tenha o nome e as credenciais de outros, irá disparar em todos os sentidos no que às balizas adversárias diz respeito</b>.</div>
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGZUIZBiGehg6sn-kXcqvB2cHeGl45_YTCpYjnKX3WL39GWgyqm6qRocfb_Vrd0hfyisfQakzAYVJf39C4XuWCiy231-gmPbCK0V-IdKSkwRGg97R82RfYxChcCvfCLFPddwD2PytXLNzz/s1600/Traquina.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGZUIZBiGehg6sn-kXcqvB2cHeGl45_YTCpYjnKX3WL39GWgyqm6qRocfb_Vrd0hfyisfQakzAYVJf39C4XuWCiy231-gmPbCK0V-IdKSkwRGg97R82RfYxChcCvfCLFPddwD2PytXLNzz/s1600/Traquina.png" /></a> <b>18. TRAQUINA. </b>Extremo, Os Belenenses, 26 anos.</div>
<br />
Num <b>plantel exclusivamente português</b> que terá uma época excepcionalmente longa caso consiga o bilhete para a fase de grupos da UEFA Europa League, <b>Traquina é uma das caras novas que promete fazer estragos na Liga NOS</b>. O que não lhe falta são pontos a favor que Sá Pinto deve ter em conta. <b>Com uns impressionantes 51 jogos disputados na temporada passada</b>, 44 deles na Segunda Liga, é fácil verificar que o extremo de 26 anos é um jogador perfeitamente saudável sem, ao que tudo indica, propensão a problemas físicos e lesões que podem condicionar o seu desempenho. A carga física da temporada passada vem por bem, j<b>á que para uma formação que irá disputar competições europeias é fundamental ter um atleta que tenha sido rodado e testado com uma alta e intensíssima carga de trabalho como aconteceu na temporada passada</b>. O facto de ter passado uma temporada absolutamente infernal a disputar jogos a meio da semana e de ter adquirido essas mesmas rotinas acaba por, de forma subtil, ser benéfico para o próprio atleta. Nascido em Alcobaça, João Traquina tem relativa facilidade em mudar de flanco e confundir a marcação - ele que joga preferencialmente na direita, fazendo melhor proveito do seu pé direito -, outra das armas com que Ricardo Sá Pinto pode usar e abusar.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizpMU7Dbl0q0ogZQHXU2gGDfxi0Wghupw3Ct7kb-6VYpwo0EkiHkGHjbOy9BPC0g15hziQ1Y_m-MzwOQssKVe1jsUoMFpUSfPh2do7gxN1vT3ciCIcSPXrdkRxPWEtpJjNNFRGkzzHtstu/s1600/Boateng.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizpMU7Dbl0q0ogZQHXU2gGDfxi0Wghupw3Ct7kb-6VYpwo0EkiHkGHjbOy9BPC0g15hziQ1Y_m-MzwOQssKVe1jsUoMFpUSfPh2do7gxN1vT3ciCIcSPXrdkRxPWEtpJjNNFRGkzzHtstu/s1600/Boateng.png" /></a> <b>19. BOATENG. </b>Avançado, Moreirense FC, 19 anos.</div>
<br />
<b> Despertou interesse pela boa época que cumpriu ao serviço do Rio Ave</b> em 2014/2015, mas sobretudo pela sua aparente manutenção de boa forma no Mundial sub-20 que decorreu na Nova Zelândia. <b>Marcou um grande golo frente ao Panamá</b>, despertando novamente um considerável interesse. Aos 19 anos trocou Vila do Conde por Moreira de Cónegos onde, acima de tudo, deverá estar à procura de mais minutos de jogo. A verdade é que, tendo em conta a sua tenra idade, isso será uma questão de tempo. Com aspetos a maturar, nomeadamente o posicionamento e algum rigor tático que lhe falta, fruto também da juventude,<b> Miguel Leal é o treinador ideal para colocar o jovem numa posição em que possa considerado uma das estrelas revelação do principal escalão do futebol português</b>. Também lhe favorece o facto de poder, tal como tantos outros jogadores nesta lista, deambular para os flancos, o que lhe dá um interessante senso de mobilidade.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLpQUzTcA5pmwxlodP-pS_KqjgIQIcuq7IacFpGxauk7-nURnsSffmYNhWENU80PIZa75QughAUSuVPdNQXUx2GN_bbH3fT_HCgc7mfA19a4WRNmQmZi8ypZuOard1dWk74OaX9GIxfgDt/s1600/Murillo.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLpQUzTcA5pmwxlodP-pS_KqjgIQIcuq7IacFpGxauk7-nURnsSffmYNhWENU80PIZa75QughAUSuVPdNQXUx2GN_bbH3fT_HCgc7mfA19a4WRNmQmZi8ypZuOard1dWk74OaX9GIxfgDt/s1600/Murillo.png" /></a> <b>20. JHON MURILLO.</b> Extremo, CD Tondela, 20 anos.</div>
<br />
<b>Emprestado pelo SL Benfica que assegurou os serviços do jovem venezuelano no presente defeso</b>, Murillo pode ser uma tremenda mais valia para Vítor Paneira na formação recém-promovida à Liga NOS. Embora tenha dura concorrência, quer a extremo, quer na posição de ponta-de-lança, o "Balotelli venezuelano", como tem sido apelidado, <b>pode-se constituir como um elo importante na permanência dos tondelenses nesta que é a sua estreia no principal escalão do futebol português</b>. Rápido e vertical, características quase mandatárias para um extremo sul-americano, Murillo quer mostrar a Rui Vitória que é uma opção válida na próxima temporada. Sem experiência no que toca à cultura do futebol europeu, o seu sucesso está também dependente da sua adaptação no nosso futebol. Será interessante observar até que ponto <b>Vítor Paneira pode utilizar este dinâmico e irreverente jogador para seu proveito como arma secreta</b>, como desbloqueador nas alturas de maior necessidade.<br />
<br />
Está de acordo? Discorda de alguma das opções? Não se esqueça de dar a sua opinião no <a href="https://www.facebook.com/CronicaFutebolistica?fref=ts"><b>facebook da Crónica Futebolística</b></a>.</div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-72066811621479274472015-04-22T18:29:00.000+00:002015-04-22T18:29:04.676+00:00Entrevista a Bruno Lamas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBFFKRVA3hFcysCKBo6zRCuyb4Yx87NYFjOdJJBs6-txudIYbJ9L0huMas6DRsQ3DZ831xI42SONhb-tGe4CPrIl4TzPxhpk6zX5tM2KPbjqU86w8Fm7XzmRsUZu6ZfafvhI5OCseFirgx/s1600/Bruno2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBFFKRVA3hFcysCKBo6zRCuyb4Yx87NYFjOdJJBs6-txudIYbJ9L0huMas6DRsQ3DZ831xI42SONhb-tGe4CPrIl4TzPxhpk6zX5tM2KPbjqU86w8Fm7XzmRsUZu6ZfafvhI5OCseFirgx/s1600/Bruno2.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Tem 21 anos e fez formação no Santos e no Cruzeiro, atual campeão brasileiro. Chegou inclusive a ser sondado pelo SC Braga em 2013, mas continuou no Brasil até janeiro de 2015, data em que assinou pelo Leixões Sport Club. Com 10 jogos disputados pela formação de Matosinhos na Segunda Liga já leva 2 golos e outras tantas assistências. Tem Ronaldinho como uma das grandes referências e é o mais recente entrevistado da Crónica Futebolística: conheça o brasileiro Bruno Lamas de apenas 21, o jogador que joga com o 9 na camisola, mas que exerce funções de 10.</div>
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A Crónica Futebolística agradece a <b>simpatia e a disponibilidade do Bruno</b> em todos os momentos que culminaram na entrevista.</div>
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<hr />
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<b>1. Chegou ao futebol português no início do ano, proveninente do Cruzeiro. Se é verdade que o início foi algo turbulento, com alguns problemas internos do clube, acredita que neste momento assentou definitivamente em Matosinhos no plano emocional e exibicional?</b><br />
<br />
Sim, o começo foi muito turbulento e meio assustador, acredito que agora deu uma estabilizada e acho que tudo pode ainda melhorar, eu me adaptei muito bem e estou bem agora na parte emocional e exibicional.<br />
<br />
<b>2. Em 2013, antes de assinar pelo Cruzeiro, a comunicação social portuguesa dava como certa a sua transferência para o Sporting de Braga. Olhando para trás, acha que tomou a decisão correta?</b><br />
<br />
Sim , tive contato com o Sporting de Braga, porém nunca houve uma proposta em concreto e o Cruzeiro me mostrou uma proposta e achei melhor naquele momento ficar um pouco mais no Brasil e acho que a decisão foi correta, sim.<br />
<br />
<b>3. Com 20 anos estava contratualmente ligado ao campeão brasileiro, o Cruzeiro. Porquê a mudança para o futebol português? Quais foram as principais razões para vestir a camisola leixonense?</b><br />
<br />
Eu tinha mais 1 ano de contrato, porém com o elenco que estava o Cruzeiro seria difícil eu, por ter 20 anos, ter minha chance, sendo que tinham nomes como Ricardo Goulart, Júlio Baptista lá, então ouvi o projeto do Leixões e já estava querendo mudar para o futebol europeu, eles mostraram um projeto que achei bom e decidi vir. Está sendo muito bom para me adaptar com o futebol europeu e graças a Deus estou me sentindo muito bem.<br />
<br />
<b>4. Joga com o número 9, mas em campo pode executar na perfeição as tarefas de 10. Tendo em conta as suas características acha que se consegue diferenciar da grande maioria dos 'números 10' (em termos posicionais) da Segunda Liga?</b><br />
<br />
Sim, jogo com o número 9 pois passei uma época muito boa no Santos Futebol Clube onde joguei com a 9, mas as minhas características foram sempre as de um camisa 10, de assistências, batidas de falta, chutes de fora da área e gosto muito de fazer golos também.<br />
<br />
<b>5. Durante os seus anos no Santos, uma figura do futebol mundial começou a destacar-se: Neymar. Acompanhou de perto a sua evolução? Como pode descrever o craque do Barcelona, quer como pessoa e jogador?</b><br />
<br />
Sim, acompanhei. Era uma pessoa muito humilde que dava atenção a todos e que sempre dava o seu melhor a cada treino. Dava para ver que ele queria melhorar a cada dia e que ia ser um dos melhores do mundo como é hoje.<br />
<br />
<b>6. Anteriormente falei de números 10 que frequentemente se diz ser uma posição quase extinta no futebol. Dentro dessa posição há algum jogador em particular que o inspire? E porquê?</b><br />
<br />
Sim. Totti, Zidane e Ronaldinho Gaúcho são 3 jogadores que fico sempre observando as coisas que fazem e faziam pelo jeito de jogar a classe, os dribles e batidas na bola.<br />
<br />
<b>7. Em 10 jogos, 2 golos e 2 assistências pelo Leixões. Com esta época quase a terminar, já pensou nas metas para a próxima temporada em termos de golos e assistências? Ou prefere pensar jogo-a-jogo?</b><br />
<br />
Estou muito contente pelo que venho apresentando, mas prefiro pensar a cada jogo, focar no próximo jogo e fazer o meu melhor e la na frente a gente vê o que acontece.<br />
<br />
<b>8. Tinha 8 anos quando o Brasil venceu o Mundial na Coreia/Japão. Quais são as suas melhores memórias deste torneio e desta geração do escrete?</b><br />
<br />
Uma falta que Ronaldinho bate da lateral e faz um golaço, jogadas e golos de Rivaldo e Ronaldo, para mim os melhores do Mundial.<br />
<br />
<b>9. Para estar bem dentro do campo é preciso estar bem fora dele. Nestes primeiros 3 meses qual é a sua impressão geral sobre Portugal?</b><br />
<br />
É um país muito tranquilo comparado com o Brasil, não tem tantos assaltos, as pessoas saem mais tranquilas nas ruas, bons lugares para se conhecer e passear e bons restaurantes!<br />
<br />
<b>10. Aos poucos o Leixões vai apresentando maior consistência e melhores resultados. Acredita que a equipa poderá ambicionar com a subida na época 2015/2016?</b><br />
<br />
Sim, acho que esse final da época foi melhorando os resultados, entrosando melhor o grupo e acredito que se tudo estiver certinho no clube temos grandes chances de brigar pela subida.<br />
<br />
<b>11. Fora do campo, como é o Bruno Lamas? Fale um pouco do que gosta de fazer e o relaxa fora do futebol.</b><br />
<br />
Sou muito tranquilo, procuro conversar bastante com amigos, gosto de sair para comer com minha noiva, ir ao cinema, mas sou de ficar bastante em casa assistindo jogos e novelas também.<br />
<br />
<b>12. Deixe uma mensagem aos leitores da Crónica Futebolística que leram esta entrevista.</b><br />
<br />
Quero agradecer a todos que leram esta minha entrevista foi um prazer falar com a Crónica Futebolística, e agradecer a todos que me apoiam e vamos para cima jogo a jogo procurar melhorar, um abraço a todos.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b>PERGUNTAS RÁPIDAS</b></span></div>
<br />
<b>Jogador favorito:</b> Ronaldinho Gaúcho<br />
<b>Treinador favorito:</b> Pep Guardiola<br />
<b>Golo favorito:</b> Ronaldinho Gauçho contra o Real Madrid<br />
<b>Melhor que golo que marcou:</b> No santos em 2010<br />
<b>Melhor exibição da carreira:</b> Atualmente contra o Porto B<br />
<b>Jogo mais importante da carreira:</b> Contra o Porto B<br />
<b>Colega de equipa mais influente:</b> Roberto Souza<br />
<b>Melhor qualidade como futebolista: </b>Pé esquerdo, chute de fora da área, assistências e batidas de falta e escanteio.Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-58217361512965877962015-04-12T22:41:00.001+00:002015-04-12T22:41:43.105+00:00Wallpaper - AS Monaco FC<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEmFRwc_H5KC8ysGo6lyTLPn8bs29t_ueAsYlNVPfkEqYCAVsjuW1FBLEfc4pubHHZcPddsBQhpmDtOIqYSfD5SnruipxSgW1vzuh1s9JPU57GRFI4PBzVQ3OUjmQu7fv4GJ7KUE7tETaM/s1600/Monaco5.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEmFRwc_H5KC8ysGo6lyTLPn8bs29t_ueAsYlNVPfkEqYCAVsjuW1FBLEfc4pubHHZcPddsBQhpmDtOIqYSfD5SnruipxSgW1vzuh1s9JPU57GRFI4PBzVQ3OUjmQu7fv4GJ7KUE7tETaM/s1600/Monaco5.png" height="222" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Como homenagem à grande campanha de <b>Leonardo Jardim</b> na sua época de estreia pelos franceses do <b>Mónaco</b>, a Crónica Futebolística elaborou um wallpaper - com representação portuguesa, como pode ver - que tem como protagonistas João <b>Moutinho</b>, Bernardo<b> Silva</b>, Aymen <b>Abdennour</b> e Anthony <b>Martial</b>. Pode dar a sua opinião sobre a peça nos comentários abaixo ou no <a href="https://www.facebook.com/CronicaFutebolistica?fref=ts">facebook da Crónica Futebolística</a>.</div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-92110643760866812882015-02-22T21:59:00.000-01:002015-02-24T20:36:22.319-01:00Entrevista a Issey Nakajima-Farran<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj78VLVzPpQiXej2Iw-8AAYm-hXWTg0J3MbC277a9LBNE26ZZPlq_wd76p92sJxHslVBTMMwFVvfe97VnZYIvW_Bb10ZPeqm7ZLHZXUy_NjBjF6_zfUE1YlMrlRYDqkB-PykDgsCfuMYdEZ/s1600/Issey9.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj78VLVzPpQiXej2Iw-8AAYm-hXWTg0J3MbC277a9LBNE26ZZPlq_wd76p92sJxHslVBTMMwFVvfe97VnZYIvW_Bb10ZPeqm7ZLHZXUy_NjBjF6_zfUE1YlMrlRYDqkB-PykDgsCfuMYdEZ/s1600/Issey9.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Issey Nakajima-Farran is a 30 year old soccer player, artist and citizen of the world. He has played in 4 continents in his 12 professional years, After he parted ways with Impact Montreal, he's focusing in his art and shared with Crónica Futebolística his amazing life story. I would like to personally thank Issey for his sympathy and avaliability.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
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Before reading this interview, you can follow Issey in his social media:</div>
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</div>
<ol>
<li><a href="https://instagram.com/issey9/">Instagram</a></li>
<li><a href="https://twitter.com/isseynfarran">Twitter</a></li>
<li><a href="http://isseyart.com/">http://isseyart.com/</a> - He's avaliable to sign a message for who's interested in his prints.</li>
</ol>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Issey Nakajima-Farran é um futebolista, artista e cidadão do mundo de 30 anos. Já jogou em 4 continentes durante os seus 12 anos como profissional. Após rescindir com o Impact Monteal, foca-se agora na sua arte e partilhou com a Crónica Futebolística a sua magnífica história de vida. Gostaria de agradecer ao Issey pela simpatia e disponibilidade.</div>
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<br /></div>
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Antes de ler a entrevista, pode seguir Issey nas redes sociais:</div>
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<br /></div>
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</div>
<ol>
<li><a href="https://instagram.com/issey9/">Instagram</a></li>
<li><a href="https://twitter.com/isseynfarran">Twitter</a></li>
<li><a href="http://www.isseyart.com/">www.isseyart.com/</a> - Está disponível para assinar uma mensagem a quem estiver interessado nas suas pinturas.</li>
</ol>
<br />
<hr />
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1. In 2014 the newspaper Nikkei Voice wrote an article about your career, describing it as a wild ride. You're 30 and you've played in 10 different teams so far in 4 different continents. If you were asked to describe and soccer career in two words, what would those be? The same two that Nikkei Voice used or you have a different vision of your career? Tell us a little about the ride.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1. Em 2014 o jornal Nikkei Voice escreveu um artigo sobre a tua carreira, descrevendo-a como uma viagem espetacular. Tens 30 anos e durante a tua carreira jogaste em 10 clubes direrentes, em 4 continentes. Se te pedissem para descrever a tua carreira em duas palavras, quais seriam? As mesmas que o Nikkei Voice usou ou tens uma visão diferente da tua carreira? Fala-nos um pouco sobre esta viagem.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>EN</b>: Exciting adventure. It's been a great ride so far in my 12 years of professional football. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PT:</b> Aventura excitante. Tem sido uma grande viagem até agora nos meus 12 anos como futebolista profissional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2. Your mom is japanese and your dad is british-canadian, that's a mix we don't see often in football. You were born in Calgary and moved to Japan with 3 years old. Then at 16, six years after going to England, you returned to Asia and to Tokyo Verdy. You previously said that your coaches in Japan didn't quite welcome you well to the team (and I'm stating this according to what I read on NV). Like Mike Havenaar, who has dutch parentage, do you believe you suffered some kind of xenophobia or some kind of hatred due to the fact that you have different origins or were born in a different country?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2. A tua mãe é japonesa e o teu pai é inglês-canadiano, é uma combinação que não se vê frequentemente no futebol. Nasceste em Calgary e mudaste-te para o Japão com 3 anos de idade. Aos 16, passados 6 anos da tua ida para a Inglaterra, regressaste à Ásia para jogar no Tokyo Verdy. Disseste anteriormente, citando o Nikkei Voice, que os teus treinadores no Japão não te faziam sentir bem-vindo. Tal como Mike Havenaar, japonês que tem ascendência holandesa, acreditas que sofreste algum tipo de xenofobia ou algum tipo de ódio devido ao facto de teres diferentes origens ou teres nascido num país diferente?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3RHmH_yjSgs2NH4feOcKVyAUF0GJnmfkMXHx5T10LY6oX9SgxbYr01xqQ1DbLxpTyiq964haCcNjBe22hajdD6aB85wH_qjQILItxX2vO1T0VFRQfoN0cY5Kj1pzN-OCgltg669dd5rxX/s1600/Issey5.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3RHmH_yjSgs2NH4feOcKVyAUF0GJnmfkMXHx5T10LY6oX9SgxbYr01xqQ1DbLxpTyiq964haCcNjBe22hajdD6aB85wH_qjQILItxX2vO1T0VFRQfoN0cY5Kj1pzN-OCgltg669dd5rxX/s1600/Issey5.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>EN</b>: Well there are old fashioned minded people everywhere and that have a little racism. Every country has its views of the forigners and with me being a foreigner at every country I have been in where I am basically a well adaptable outsider. There were still comments thrown at me when Iwas 16, yelling "go back to your home country gaijin (foreigner)” by the coach after I miss controlled the ball. This is also the japanese harsh coaching environment I was in with its old fashioned coach we had at the time. Who would only beat down on the player and never praise. Was definitely something Ihad to adapt to coming from England. But how I was treated back in my youth days did make me stronger and motivated me to reach heights the coaches didn’t see etc. Something that kept me going through the hard times.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PT:</b> Bem, há pessoas com o pensamento antiquado em todo o lado que têm um pouco de racismo em si. Cada país tem as suas visões de estrangeiros, comigo a ser um estrangeiro em qualquer país em que estive, em qual sou basicamente um estrangeiro que se integra bem. Quando tinha 16 anos ainda havia comentadores dirigidos a mim, com o meu treinador a gritar "volta ao teu país, gaijin (estrangeiro)" após eu ter falhado um controlo de bola. Isto também era o ambiente duro e antiquado que envolvia os treinadores japoneses na altura. Que só criticavam e nunca elogiavam. Foi certamente algo a que tive de me adaptar vindo da Inglaterra. Mas a forma como era tratado nos meus dias de formação fez-me mais forte e motivado para chegar a patamares onde os meus treinadores não me viam. Foi algo que me continuar nos tempos difíceis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3. Including your Crystal Palace years in the youth teams, you've played in 7 different countries in 4 different continents. That's something just a few group of players can say and be proud of. Looking back at those experiences, what countries can you say - not only soccer wise - you really loved and want to go back one day? And why?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3. Incluindo os teus anos no Crystal Palace, nas equipas jovens, jogaste em 7 países diferentes em 4 continentes. Isso é algo que um pequeno grupo de jogadores pode estar orgulho de dizer. Olhando para trás, para essas experiências, quais os países que podes realmente dizer - não só em termos de futebol - que realmente adoraste e um dia queiras voltar? E porquê?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>EN:</b> Yeah it's been quite a journey. I loved every moment of it. From the urban city jungle of Singapore and Tokyo to the nature of Australia and Cyprus. I can’t say where's my favourite as I will visit when I’m done playing. Even Copenhagen is one of my favourite cities. For me it's just the perfect size and during the summer its one of the greatest places to be. Toronto and Montreal are fantastic cities where I can say I lived a short time there and enjoyed its vibe. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PT:</b> Sim, tem sido uma grande aventura. Adorei todos os momentos da mesma. Desde a selva urbana na Singapura e em Tokyo à natureza da Austrália e do Chipre. Não consigo dizer qual é a minha favorita que irei visitar quando acabar a carreira. Até Copenhaga é uma das minhas cidades favoritas. Para mim tem o tamannho perfeito e durante o verão é um dos melhores sítios para ir. Toronto e Montreal são cidades fantásticas onde posso dizer que vivi durante um curto espaço de tempo e gostei da sua vibração.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4. Denmark is known as one of the most culturally advanced countries in the world. On your 6 year spell with the nordic nation, you represented 3 different clubes. Before that, you were playing in Singapure. If considering Asia your home, that was your first professional experience outside of the continent. How were things in Europe? What were the main differences you felt, in general?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4. A Dinamarca é conhecida como um dos países mais culturalmente desenvolvidos do mundo. Na tua jornada de 6 anos no país nórdico, representaste 3 clubes diferentes. Antes disso, jogavas na Singapura. Considerando o continente asiático como a tua casa, foi a tua 1ª experiência fora de casa. Como foram as coisas na Europa? No geral, quais foram as principais diferenças que sentiste?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>EN:</b> It was a transition for me after my first 3 years playing pro in Japan and then 2 years in Singapore, and then to move to a european cultured football. I think a lot of japanese youngsters, or youngsters in general going through the early stages of pro football struggle due to language barrier and generally "athlete healthy smart”. So many players don’t treat their bodies correctly and their time in the top flight becomes narrowed due to injuries etc. Seen so many come and go as its always a challenge to leave your home country to play abroad. And also find that place mentally where you are comfortable and settled as a player to perform to your full potential. But europe is the home of football. Its a religion and you feel it from the fans and players. What they go through to be where they are. Which was different to the MLS players i met who used soccer as a method to achieve education through scholarship. Europe, for me, with the guys I met and played with had no plan Bs. It was do or die approach. It was evident in the way they train. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PT:</b> Foi uma transição para mim após os meus primeiros 3 anos de futebol profissional no Japão e depois 2 anos na Singapura, mudando-me depois para um país com cultura futebolística europeia. Acho que muitos jovens japoneses, ou jovens no geral que tentam ultrapassar as primeiras etapas do futebol profissional, têm dificuldades devido à barreira linguísticas e geralmente "athlete healthy smart" (termo utilizado para relacionar a inteligência do atleta na gestão da sua saúde e aspeto físico). Portanto muitos jogadores não tratam os seus corpos da forma correta e o seu tempo no topo torna-se mais curto devido a lesões e outras razões. Vendo tantos jogadores a irem e a voltarem, é sempre desafiante abandonar o teu país e ir jogar no estrangeiro. Assim como encontrar aquele estado mental onde te sintas confortável e bem ambientado como jogador para atuares com todo o teu potencial. Mas a Europa é a casa do futebol. É uma religião e sentes isso com os fãs e jogadores. O que eles ultrapassaram para chegar onde estão. O que é diferente dos jogadores da MLS que conheci porque usam o futebol como forma de conseguir bolsas num plano educativo. Os jogadores que conheci na Europa não tinham planos B. Era fazer ou morrer. E isso era evidente pela forma como treinavam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5. After the cold Denmark came the land of the kangoroos. Although in a smaller rate than MLS, australian soccer is growing. If my information is right, you played 23 A-League games and scored 4 goals, helping Brisbane Roar win their second championship title. Putting the title aside for a moment, how did you adapt do the country itself? How was it different than Japan, Singapure or Denmark?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5. Depois da fria Dinamarca chegou a terra dos cangurus. Ainda que num ritmo mais reduzido que a MLS, o futebol australiano está a crescer. Se os meus registos coincidem com a verdade, fizeste 23 partidas na A-League e marcaste 4 golos, ajudando o Brisbane Roar a vencer o seu 2º título de campeão. Colocando o título de lado durante um momento, como te adaptaste ao país em si? Em que sentidos se diferenciava do Japão, Singapura ou Dinamarca?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>EN:</b> I think Austrlian football is similar to MLS but the contracts are more european football orientated. But similar level and the fans are big sports fans who support their city's games. Whether its rugby union or Auzzie rules or cricket. A full house every game with its great atmosphere. It was great playing in the A-league and winning the title. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A lot of players ask how was australia as they would loved to play in a country like that. And for me it's an amazing country with great people and incredible wild life. The cities pigeons look like small cross between an pelican and a flamingo who have no fear in eating crums off the floor, by peoples feet. The parrots around the stadium sound like wild monkeys. You thought it was rats scrimmaging through the garbage and its really a tarantula. You think it's a person standing in the middle of the road on the outskirts closer to the beach high ways until they start hoping away. The cat sized fruit bats that fly across the brisbane city at 5 pm every day is unreal. You can also spot dolphins, whales and sharks… but all these things are normal to australians, and for me it was a totally different world aside from the game.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PT:</b> Acho que o futebol australiano é semelhante à MLS, mas os contratos são mais orientados pelo estilo europeu. Mas têm um nível similiar e os adeptos são grandes fãs de desporto que apoiam os jogos nas suas cidades. Independentemente de ser rugby union ou Aussie Rules, ou até cricket. Uma casa cheia em todos os jogos é sempre uma grande atmosfera. Foi fantástico ter jogador na A-League e ter vencido o título.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitos jogadores perguntam-me como é a Austrália porque eles adoravam ter jogado num país como esse. E para mim é um país fantástico com grandes pessoas e uma vida selvagem incrível. Os pombos das cidades parecem um pequeno cruzamento entre pelicanos e flamengos que não têm medo de comer miolos do chão, mesmo perto dos pés das pessoas. Os papagaios perto do estádio soam como macacos selvagens. Pensas que são ratos nos caixotes de lixo, mas na realidade são tarantulas. Pensas que são pessoas no meio da estrada na periferia das cidades, perto da praia, até começaram a fugir. Os morcegos da fruta do tamanho de gatos que voam por Brisbane às 5 da tarde todos os dias são surreais. Também consegues avistar golfinhos, baleias e tubarões... mas isso tudo é normal para os australianos, e para mim foi um mundo completamente diferente fora do futebol.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6. No doubt that 2014 was a huge year for your career. For the first time you were playing in your home in a match that was not for the national team. How did you feel playing in Toronto, knowing that you had a huge support system behind you, like your family and MNT players?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6. Sem dúvida que 2014 foi um grande ano na tua carreira. Pela primeira vez, excluindo os jogos de seleção, jogaste em casa. Como te sentiste a jogar em Toronto, sabendo que tinhas um grande sistema de apoio atrás de ti, como a tua família e os jogadores da seleção nacional?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGDjWrDyhYvVEGlZtfIJ9JPjDX27YU95aUsC7Ub-Ssz0VPftzQxC7og4J_wOWJsRh1YCvF8FbXVber4uU0XxrsKAUDaJyfeer2fukueWAfxlqGdXJGAzG4NG8q4yMtFwNNlk8X-Ml-3fb3/s1600/Issey3.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGDjWrDyhYvVEGlZtfIJ9JPjDX27YU95aUsC7Ub-Ssz0VPftzQxC7og4J_wOWJsRh1YCvF8FbXVber4uU0XxrsKAUDaJyfeer2fukueWAfxlqGdXJGAzG4NG8q4yMtFwNNlk8X-Ml-3fb3/s1600/Issey3.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>EN: </b>Playing in Canada was great, but learned more about my own nation and its football. As I didn’t grow up playing the game in Canada so I had no idea how it lacked so many aspects to the game. Playing abroad seeing how national team players are treated and how clubs treat their national team players. For the clubs abroad they had pride in their players actually representing the country. In Denmark, Japan, Cyprus, Australia the announcements of the players selected were handled differently. Clubs home page to the meeting before training by the coach to congratulate the internationals. With this sort of mentality its only natural to have pride and honour to be built representing your country. And what I thought was normal was very different in Canada. I made a point in other interviews that MLS is only exploiting the canadian cities as canadian international players are not supported at all by the 3 canadian clubs. So with what I've seen in a year says a lot about canadian football. And there's more respect being a player for Canada outside Canada than in Canada. Argument goes both ways but with so many players with big CV and experience playing for canada but not good enough for MLS clubs. At the end of the day, its a business. And canadian clubs prefer the marketing over foreign imports rather than home grown canadians. Again arguments can go both ways, but in my time I've only seen it one way. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
For my short time though, I loved playing in Canada. And have always loved and honored playing and representing the country. Especially with the guys we have involved at the moment with the staff there's a sense of excitement and a great family feel to the national team. You can always change clubs and where you live but you can't change the national team once you commit. And for me, we have a great bunch of guys and talent. And I have great faith in the future talent also.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PT: </b>Jogar no Canadá foi excelente, mas aprendi mais sobre o meu próprio país e o seu futebol. Não cresci a jogar futebol no Canadá portanto não tinha ideia de como tinha carência de tantos aspetos no que toca ao jogo. Jogar no estrangeiro e perceber como os internacionais pelas seleções eram tratados e como os clubes tratavam os seus internacionais. Os clubes internacionais têm orgulho nos seus internacionais. Na Dinamarca, Japão, Chipre e Austrália os anúncios das convocatórias eram tratados de forma diferente. A página do clube e os treinadores congratulavam os internacionais na palestra antes do treino. Com esta mentalidade é normal ter orgulho e um sentido de honra em representar o teu país. E o que eu pensava que era normal era muito diferente no Canadá. Estabeleci um ponto numa outra entrevista que a MLS só está a explorar as cidades canadianos, sendo que os internacionais pelo Canadá não são em nada apoiados pelos 3 clubes canadianos. Portanto o que eu vi num ano diz muito sobre o futebol canadiano. E há mais respeito por um jogador que jogue pelo Canadá no estrangeiro do que há por um jogador que jogue pelo Canadá... no próprio Canadá. Os argumentos vão para os 2 lados, mas há tantos jogadores com grandes currículos e experiência pelo Canadá, mas que não são bons o suficiente para a MLS. No fim do dia, é um negócio. E os clubes canadianos preferem o marketing proveniente de jogadores estrangeiros ao invés de apostar em jogadores da casa. Novamente, o argumento pode dar para os 2 lados. Mas no meu tempo, só vi 1.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar disso, adorei jogar no Canadá no meu curto período de tempo. E sempre adorei e fiquei honrado por jogar ou representar o meu país. Especialmente com o grupo envolvido e com a staff há um grande sentido de entusiasmo e um grande sentimento de família na seleção nacional. Podes sempre mudar de clube e residência, mas não podes mudar de seleção nacional assim que fazes um compromisso. E para mim, temos um grande grupo de homens e taento. E tenho grande fé no futuro da seleção, também.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>7. After parting ways with Impact Montreal, do you feel confident in finding a club or new country that can make you comfortable not only playing soccer but also doing the others things you love?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>7. Depois de rescindires com o Impact Montreal, sentes-te confiante em encontrar um novo clube ou país que te faça confortável, não só a jogar futebol mas também como a fazer outras coisas que gostes?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>EN:</b> Confidence has never beenn an issue, but as I get older it's definitely getting harder to have the interest from clubs etc. It's just how the market is for players. Even though I feel great and feel in great shape at the age of 30, and feel I have a good 4-6 years left in me. You never know.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art is always been my remedy or a stress relief in playing the game. A way to take my mind off the game and refresh my creativity. Then I can come back to training with fresh mind and body. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PT:</b> A confiança nunca foi um problema para mim, mas à medida que vou envelhecendo fica definitivamente mais difícil ter o interesse de clubes. É como o mercado funciona. Isto apesar de ainda me sentir muito bem e em muito boa aos 30 anos. Sinto-me que ainda tenho uns bons 4 a 6 anos em mim. Nunca se sabe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A arte sempre foi um remédio ou um alívio de stress a jogar futebol. É uma forma de tirar a minha cabeça do jogo e refrescar a minha criatividade. Depois volto aos treinos com a cabeça e mente frescas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>8. Talking about things you love, you're a man of 2 passions. Let's talk about your art for a bit. How and when did it start? When did you stop for a second and said to yourself "I'm actually very good at this"? Tell us a little bit about your methods and inspirations while doing your art.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>8. Por falar em coisas que adores, és um homem de duas paixões. Falemos sobre a tua arte durante um pouco. Como e quando começou? Quando é que paraste durante um segundo e pensaste "sou realmente bom nisto"? Fala-nos um pouco sobre os teus métodos e inspirações quando fazes a tua arte.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0WW3f_JlUrY-6_aWn9EFkgvEcIcMf_sRRND6ssJqxzIlk28ZJVr_MpOEAYwjFXmRquQb46yOC471Dpxm3U1dzKyvRCtdJG_IftdLiQ2XyO7_LsuLxfOeYOHWaTw6MQmvFi6vu4HW4OoVm/s1600/Issey4.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0WW3f_JlUrY-6_aWn9EFkgvEcIcMf_sRRND6ssJqxzIlk28ZJVr_MpOEAYwjFXmRquQb46yOC471Dpxm3U1dzKyvRCtdJG_IftdLiQ2XyO7_LsuLxfOeYOHWaTw6MQmvFi6vu4HW4OoVm/s1600/Issey4.png" /></a><b>EN:</b> I started painting around 13, when I broke my ankle before the summer holidays where I had lots of footballing camps and tournaments to go to but that was taken away from me. I sat at home with my cast and that's when my dad pulled out a paint brush and a green pepper or something. And I was like... "Really...? Come on dad... This is lame." But somehow that progressed to using spatulas and doing pieces for my Danish team mates. Doing requests. As it brought out motivation in football with some of the pieces I had in my living space. The first one was Mick Jagger for my captains wife who's father passed away and it was his favourite picture of his favourite rock star. When I finished the piece I was nervous to how they would react. But when they broke down crying in memory of her father with sadness but also joy of how her father reacted to this very picture. They loved it and I stood there amazed of how I could move people in a positive way with a canvas with my crap. That's when it all started with request. I sold over 30 pieces with mainly portraying custom pieces for my team mates and fans.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
My inspirations is really the cultures that I experienced but I've been wanting to do more football orientated paintings. Or players that I look up to. Like the painting that I did of Messi.</div>
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<br /></div>
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Please check out my stuff at <a href="http://www.isseyart.com./">www.isseyart.com.</a></div>
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<br /></div>
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<b>PT:</b> Comecei a pintar por volta dos meus 13 anos, quando parti o tornozelo antes das férias de verão, onde tinha imensos campos [de verão] de futebol e torneios para ir. Mas isso foi-me retirado. Sentei-me em casa com o gesso e isso foi quando o meu pai sacou um pincel e um pimentão ou algo assim. E a minha reação foi algo como "A sério? Anda lá pai... isto é piroso." Mas de alguma forma isto progrediu a usar espátulas (tipo de pincel) e fazer quadros para os colegas dinamarqueses que faziam pedidos. Isso trouxe motivação no futebol, com algumas obras que tinha na sala de estar. O primeiro foi do Mick Jagger, para a esposa do meu capitão cujo pai tinha morrido e era a sua estrela de rock favorita. Quando terminei fiquei nervoso para com a sua reação. Mas quando começaram a chorar em hora do seu pai com tristeza, mas também com alegria de como o seu pai reagiria a esta pintura. Eles adoraram e fiquei ali fascinado de como podia mover as pessoas de forma positiva com uma tela em branco e as minhas porcarias. Foi quando comecei a aceitar pedidos. Já vendi mais de 30 peças, maioritariamente pedidos para os meus colegas de equipa e fãs.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As minhas inspirações são realmente as culturas que experienciei, mas ando a querer fazer mais pinturas sobre futebol. Ou de jogadores que admiro como a que fiz do Messi. </div>
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<br /></div>
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Por favor visitem o meu trabalho em <a href="http://www.isseyart.com/">www.isseyart.com</a>.</div>
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<br /></div>
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<b>9. Another thing I would like to ask you. Worldwide, excluding few countries, the common soccer player doesn't graduate and only does one thing for a living: play soccer, of course. But that's not the case with you, Issey. Education obviously means a lot to you, proof is that you graduated in Yokohama International School. You did not only graduate, as you have your own art business selling your pieces in your website. In any way, do you think of yourself as someone revolutionary in someway? </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>9. Outra coisa que gostaria de te perguntar. Mundialmente, excluindo alguns países, o futebolista comum não tira um curso superior e apenas faz uma coisa: joga futebol, claro. Mas com o Issey é diferente. A educação obviamente significa muito para ti e a prova disso é que te formaste na Yokohama International School. Além disso, também tens o teu próprio negócio artístico onde vendes quadros no teu website. De alguma forma, pensas em ti como alguém revolucionário?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>EN:</b> Not at all. Without my parents advice and support I would of never had the opportunity to leave home at the age of 16 to pursue full time youth pro level and full high school education. That was the Japanese system back then compared to the schools of excellence programme in England where couple subjects were studied at the club. Training every day and getting paid around 200 pounds a week which for a 16 year old was fantastic. I had few older friends that went through that system and ended up being builders as they didn't make the cut at 18. With no education and football not turning out as dreamed there's not a lot of options for youngsters with the programme that was laid out infront of me. My parents sold their house to put me through international school in Tokyo and covered my education. My parents are both entrepreneurs which have some influence in my interests outside football. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PT:</b> Não, de todo. Sem os conselhos e apoio dos meus pais nunca teria a oportunidade de sair de casa aos 16 anos para perseguir jogar a tempo inteiro nos escalões jovens e formar-me no secundário. Isso era o sistema japonês comparado com as escolas de excelência na Inglaterra onde poucas matérias eram estudadas no clube. Treinar todos os dias e receber 200 libras por semanas (à volta de 270 euros) era excelente para alguém de 16 anos. Tinha alguns amigos mais velhos que seguiram esse sistema e acabaram por trabalhar nas construções quando não entraram nas equipas principais aos 18 anos. Sem educação e com o futebol a não se tornar no sonho esperado, não havia grandes opções com o programa que me foi colocado. Os meus pais venderam a nossa casa para me colocarem na Internacional School em Tokyo e pagar a minha educação. Os meus pais são ambos empreendedores, tendo alguma influência nos meus interesses fora do futebol.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>10. Continuing on the art, what you do is impressive. Even more while playing soccer at the same time. Do you believe you are an example on how to share the message that "there's time for everything" and that "it's possible to conciliate everything?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>10. Continuando na tua arte, o que fazes é impressionante. Ainda para mais jogando futebol ao mesmo tempo. Acreditas que és um exemplo no que toca a partilhar de que "há tempo para tudo" e que "é possível conciliar tudo"?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>EN: </b>Well it's all thanks to my parents really. Who guided me that education was just as important as pursuing your dream like I mentioned before. There's a lot of guys I played with who train in the mornings with our clubs and then head home around lunch time and play call of duty for the rest of the day. I was never brought up with the game consoles even though every guy on the team wants to challenge me in Fifa as being Japanese they think I have 7 fingers per hand... Well at least that's the banter that goes on until they see that I totally suck and play Fifa like the mortal combat arcade games where you basically just push every button quickly as possible. I guess that tactic doesn't work so well for Fifa and my banter that I would rinse these guys ends before 2nd half. My point is, I was never brought up playing on the play station. Do something that would better you as a human being and do something that you love. I've based my life on that, and I'm lucky to have my health and still have much more to give in the game and on canvas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PT:</b> Bem, isso é tudo graças aos meus pais que me orientaram que a educação é tão importante como perseguir o sonho que mencionei antes. Há muita gente com quem joguei que treina de manhã no clube e que vão para casa por volta do almoço e jogam Call of Duty durante o resto do dia. Nunca fui muito dado a consolas, se bem que qualquer colegas na minha equipa me desafia para a jogar FIFA, sendo que pensam que tenho 7 dedos por mão por ser japonês... Pelo menos é essa a brincadeira que existirá até descobrirem que sou muito mau a jogar FIFA, como os jogos de arcade de Mortal Kombat em que basicamente apertas todos os botões o mais rápido possível. Desconfio que essa tática não me favoreça na FIFA e à brincadeira que ia acabar com eles antes da 2ª parte. O meu ponto é que nunca fui dado a jogar na PlayStation. Faz algo que te faça um melhor ser humano e algo que adores. Baseei a minha vida nisso, e tenho a sorte de ser saudável e ainda ter muito mais para dar no futebol e na tela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>11. Last but not least, what does the future hold for Issey Nakajima-Farran after you hang up the boots? Will you dedicate 100% to your art, estabilishing yourself as a full-time artist?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>11. Por último, mas não menos importante, o que reserva o futuro para Issey Nakajima-Farran após pendurar as botas? Irás dedicar-te a 100% na tua arte, estabelecendo-te a ti próprio como artista a tempo inteiro?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>EN:</b> Not sure at all. But I will probably still do both. Stay in the game one way or another as an assistant coach or something. While having a lounge bar full of art and helping some young aspiring artists while splattering my crap on the walls too.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PT:</b> Não tenho a certeza. Mas provavelmente farei ambos. Continuarei no futebol de uma forma ou de outra, como adjunto ou algo assim. Assim como ter um bar cheio de pinturas e ajudar alguns jovens artistas aspirantes, ao mesmo tempo que continuarei a espalhar as tintas pelas paredes.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Entrevista de <b>Luís Barreira</b> a<b> Issey-Nakajima Farran </b>em exclusivo para a <b>Crónica Futebolística</b>.</span></i></div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-11371691121702155862014-12-15T20:54:00.000-01:002014-12-15T20:54:08.605-01:00Wallpaper - José Mourinho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipQqz3uJ4mbGQq7PIx4nCj2z7pY9F8wKK8xuTS_kmGtfZJ7SsO8GFqIjynM8jGt_G_tNNnN_EtaS26aFIFFiDA1sUAEmiMe6P04BBeb05yl8nzOk-mCCp6PHlyX12fN91HwotxcNipnTpu/s1600/Mourinho.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipQqz3uJ4mbGQq7PIx4nCj2z7pY9F8wKK8xuTS_kmGtfZJ7SsO8GFqIjynM8jGt_G_tNNnN_EtaS26aFIFFiDA1sUAEmiMe6P04BBeb05yl8nzOk-mCCp6PHlyX12fN91HwotxcNipnTpu/s1600/Mourinho.png" height="222" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
E, por fim, o primeiro wallpaper da Crónica Futebolística com José Mourinho a protagonista. Special One em dimensões 1366x768. Não se esqueça de dar a sua opinião e deixar a sua crítica no <a href="https://www.facebook.com/CronicaFutebolistica?fref=ts">facebook da Crónica Futebolística</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-54533816996653135062014-12-06T17:44:00.000-01:002014-12-06T17:44:22.720-01:00Grupos do Mundial Feminino 2015<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLzSNo-KQo6WA3xlfQH29kYY95wWn2EGtt3lqkfwLWP1dA87cy6IJo-j26ipQAdVEtTbdVJgVFiSrxdxwaJ5tP-PtEKncpTgNQ8mplJs6-nE5n3MUPiZUNJ0GAOQIdj7H_2GMvGExZOfbd/s1600/Hope.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLzSNo-KQo6WA3xlfQH29kYY95wWn2EGtt3lqkfwLWP1dA87cy6IJo-j26ipQAdVEtTbdVJgVFiSrxdxwaJ5tP-PtEKncpTgNQ8mplJs6-nE5n3MUPiZUNJ0GAOQIdj7H_2GMvGExZOfbd/s1600/Hope.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
A Crónica Futebolística tenta constantemente expandir os seus horizontes e abordar novas temáticas, frescas e que possam levar até si conteúdos diferenciados. Ou seja, procura crescer sistematicamente e de forma consistente. Introdução esta que serve também para explicar o <b>momento que se vive no futebol feminino que vai evoluindo de forma sustentável e agradável</b> ao longo dos últimos anos, sempre com as suas grandes figuras. A próxima grande competição do desporto rei ao nível das senhoras é o <b>Mundial 2015 que se irá realizar no Canadá</b>, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Já repleta de luzes e efeitos natalício a cidade de <b>Ottawa serviu de sede para o sorteio da fase de grupos da competição</b> que tem como grandes favoritas as seleções dos Estados Unidos (com Hope Solo - na fotografia - ou Abby Wambach como grandes figuras), Brasil (com a inesquecível e eterna Marta, uma das melhores de sempre), Alemanha (com a parede Nadine Angerer a proteger as rede) e Japão (campeãs do Mundo em título). Difícil prever quem irá levar para casa o título e quem vai tombar mais cedo do que o previsto, mas é sim acessível <b>verificar quem, na teoria, terá mais facilidade em impor supremacia no seu grupo</b>. Recordo que neste torneio estão representadas <b>24 seleções em 6 grupos, sistema semelhante ao que poderemos verificar em 2016 no EURO França</b>.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
No <b><span style="color: red;">pote 1</span></b> estão inseridas as <span style="color: red;"><b>seleções teoricamente mais fortes e melhor posicionadas no ranking</b></span>, são elas o <b><span style="color: red;">Canadá (anfitrião), Japão, Alemanha, Estados Unidos, França e Brasil</span></b>. No <b><span style="color: blue;">pote 2</span></b> estão representadas as nações <b><span style="color: blue;">CAF (África), CONCACAF (América do Norte) e OFC (Oceania)</span></b>. No <b><span style="color: purple;">pote 3</span></b> podemos ver os países pertencentes à<span style="color: purple;"><b> AFC (Ásia) e CONMEBOL (América do Sul)</b></span> e no <b><span style="color: #0c343d;">pote 4</span></b> os <b><span style="color: #0c343d;">países europeus (UEFA)</span></b>. Abaixo os grupos da competição.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>GRUPO A</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
Canadá</div>
<div style="text-align: center;">
Nova Zelândia</div>
<div style="text-align: center;">
RP China</div>
<div style="text-align: center;">
Holanda</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>GRUPO B</b></div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div>
Alemanha</div>
<div>
Costa do Marfim</div>
<div>
Tailândia</div>
<div>
Noruega</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b>GRUPO C</b></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div>
Japão</div>
<div>
Camarões</div>
<div>
Equador</div>
<div>
Suíça</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b>GRUPO D</b></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div>
Estados Unidos da América</div>
<div>
Nigéria</div>
<div>
Austrália</div>
<div>
Suécia</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b>GRUPO E</b></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div>
Brasil</div>
<div>
Costa Rica</div>
<div>
Coreia do Sul</div>
<div>
Espanha</div>
</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b>GRUPO F</b></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div>
França</div>
<div>
México</div>
<div>
Colômbia</div>
<div>
Inglaterra</div>
</div>
</div>
<div>
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
O que achou desta notícia e do sorteio? Deixe o seu comentário abaixo ou interaja comentando no <a href="https://www.facebook.com/CronicaFutebolistica?fref=ts">facebook da Crónica Futebolística</a>.Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-44259942806016191262014-08-28T18:37:00.000+00:002014-08-28T18:40:43.567+00:00Mourinho e Villas-Boas regressam a Portugal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_wzrJZzbCBbAAlAg5BXlrQ7F6dC7Mfwofu-7XKJFivdj1uNJS-DDTORTFONfwgB0pBoPRGn05_9CUvGBWXgoJ2rEvmecCGE7Kq4xAyfTFZiIA7uEVf4zUGwdHkzkfLmPRvuoWIO2RfJO5/s1600/Champs.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_wzrJZzbCBbAAlAg5BXlrQ7F6dC7Mfwofu-7XKJFivdj1uNJS-DDTORTFONfwgB0pBoPRGn05_9CUvGBWXgoJ2rEvmecCGE7Kq4xAyfTFZiIA7uEVf4zUGwdHkzkfLmPRvuoWIO2RfJO5/s1600/Champs.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Após o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões, edição 2014/2015, as notas dominantes para os clubes são duas: o equilíbrio e a imensidão de regressos de elite a terras portuguesas. Nomes como José Mourinho e André Villas-Boas irão cruzar-se com Sporting e Benfica respetivamente, os dois grandes lisboetas. E por muito mais emocionante que pudesse ser ver qualquer um destes treinadores a enfrentar o seu antigo clube, FC Porto (o Benfica seria também válido para Mourinho, tendo em conta a curta passagem do técnico de Setúbal nos encarnados), a verdade é que tão sonantes regressos não podem passar ao lado do verdadeiro adepto de futebol, assim como a imprensa que dá uma acentuada - e justa - importância a estes acontecimentos.<br />
<br />
Ainda na onda dos regressos, falar dos muitos regressos a Portugal de internacionais portugueses ou jogadores que já foram felizes em Portugal. Além dos mais sonantes como os de Moutinho, Witsel, Hulk ou Falcao é importante não esquecer que Zlatko Zahovič está de volta, agora como diretor desportivo do Maribor. Novamente, não é estádio que mais certamente gostaria de visitar, tendo em conta as suas passagens por Benfica e Porto, mas um regresso a Portugal será sempre bem visto. O seu filho Luka é a principal referência do Maribor, adversário esloveno do Sporting, e já leva 3 golos na liga. Tem apenas 18 anos e formou-se no Benfica até 2007. Duma vista geral a quantidade de regressos - e que regressos - proporcionados a jogadores ou treinadores que já passaram no país é algo verdadeiramente incrível e uma das principais atrações para as equipas lusas nesta edição da liga milionária.<br />
<br />
Incrível é também o equilíbrio nos grupos, sem exceções, no que toca às equipas portuguesas. Apesar da maior inexperiência dos leões tendo em conta a ausência da competição durante alguns anos é preciso ter em conta que a permanência na Europa é o cenário mais possível e o apuramento aos oitavos-de-final não é uma possibilidade de todo ignorada; segurar William Carvalho será importante para Bruno de Carvalho no campo desportivo, porém a sua transferência poderá ser aliciante no campo financeiro. O alargamento para o final do mercado a 1 de setembro é mais uma motivação para os pretendentes, uma preocupação para a equipa da capital portuguesa. O mesmo se passa com o Benfica, equipa que tenta segurar as suas joias mais brilhantes até ao fecho do defeso. Mais tranquilo, o FC Porto do aniversariante Julen Lopetegui passou de forma tranquila e coerente o playoff de acesso à fase de grupos e, apesar das terríveis deslocações à Ucrânia e Bielorrússia, é favorito a triunfar nesta fase. Resta saber que Athletic irá encontrar, o principal rival pela liderança do grupo.<br />
<br />
Enfim, muito há para dizer e são inúmeros os critérios utilizados para todas as especulações. <b>A Crónica Futebolística dar-lhe-à as informações fulcrais sobre os adversários das equipas portuguesas na Liga dos Campeões durante as próximas semanas.</b></div>
Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571063309234631091.post-3930541119661858252014-08-18T22:38:00.001+00:002014-08-18T23:36:08.736+00:00O melhor e pior da Primeira Liga - 1ª jornada<div abp="1666" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a abp="1667" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcFOVA_evG8GyVyS5ifGWy3Y_iBYvdB_aRBP_L6irgpXfhxu-GNdEbKlu5sP-JnG05ov6bUNDeKEYx20DPDcsz4tX7SB2OKCpJ6MCc0tgBzs-hWXXaPJ1L25NCW654CPQOBa3JFJ0mbtQx/s1600/Ruben+Neves.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img abp="1668" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcFOVA_evG8GyVyS5ifGWy3Y_iBYvdB_aRBP_L6irgpXfhxu-GNdEbKlu5sP-JnG05ov6bUNDeKEYx20DPDcsz4tX7SB2OKCpJ6MCc0tgBzs-hWXXaPJ1L25NCW654CPQOBa3JFJ0mbtQx/s1600/Ruben+Neves.png" /></a></div>
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Começou a Primeira Liga edição 2014/2015. Muita especulação sobre o que poderia eventualmente (ou não) acontecer na ronda inaugural da principal competição do futebol português depois dos habituais problemas financeiros e burocráticos que assombram os órgãos mais poderosos do futebol português. Não tendo isso em conta, porque a novela acaba por ditar sempre o mesmo destino, pode-se dizer que arrancou o campeonato com algumas surpresas e destaques, quer pela positiva quer pela negativa. Muita expectativa para ver a estreia de Lopetegui, o regresso do Boavista, o desempenho do Benfica e a afirmação imediata do Sporting como candidato ao título, mas não sem antes passar a revista aos típicos candidatos à Europa. Com um recorde quebrado e 22 golos marcados, esta é a 1ª edição do "melhor e pior" da Primeira Liga que a Crónica Futebolística lhe apresenta. Começamos, portanto, com os destaques positivos.<br />
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<span style="color: #38761d;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: large;"><i><b>+ O MELHOR</b></i></span></span></span></h3>
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<span style="color: #38761d;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: large;"><i><b> </b></i></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"></span></span></h3>
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><b>+ RÚBEN NEVES E A EXPEDITA CONSTRUÇÃO DE JOGO DE LOPETEGUI: </b>Mais uma dúzia de novos reforços, um novo técnico e lotação esgotada no Dragão para assistir ao regresso dos azuis e brancos aos jogos oficiais. A maior surpresa no onze escalado pelo técnico espanhol acabou por não ser nem Oliver nem Brahimi, mas sim o jovem Rúben Neves. Fez uma pré-época espantosa e depois de terminar a sua 2ª e última época como juvenil - a Crónica Futebolística teve oportunidade de observar o jogador, capitão de equipa, num encontro a contar para o campeonato nacional de juvenis - deu o salto para o plantel principal, onde irá certamente permanecer, sem passar por qualquer outro escalão de formação. Escusado dizer que é um dos poucos jogadores no passado recente do futebol português capaz de realizar tal proeza. Com a dura tarefa de substituir Fernando, jogador que deixa saudades no Dragão, o jovem Rúben de apenas 17 anos conduz o jogo de forma primorosa e superioriza-se ao polvo no contexto da rápida construção e variação de flanco - uma arma de Lopetegui - com passes longos. Tornando-se o mais novo de sempre a marcar pelos dragões no campeonato, o jovem médio português consolida uma rápida habituação dos processos que Julen Lopetegui vai implementando na equipa capitaneada por Ricardo Quaresma. Vale a pena referir: Neves joga no FC Porto desde os 6 anos de idade.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><b>+ JESUS FEZ O QUE NINGUÉM FAZIA DESDE TRAPATTONI EM 2004: </b>Vencer na 1ª jornada é sempre complicado, até para um clube grande cujo favoritismo pode parecer evidente. O sucesso do Benfica na temporada passada contrastou com a má pré-época e algumas contratações ditas como furadas para o plantel encarnado, o que gerou enorme expectativa sobre o possível desfecho e desempenho da formação de Jorge Jesus na jornada inaugural da Primeira Liga 14/15. Após uma Supertaça onde faltou eficácia e discernimento na hora de finalizar, Jorge Jesus enfrentava Paulo Fonseca num duelo entre águias e castores a iniciar as hostilidades no campeonato. Apesar da igualdade no número de remates, um mero dado estatístico, foram os campeões nacionais que se superiorizaram em quase todos os instantes do jogo, tal como aconteceu no Dragão, em modo de comparação. O Benfica venceu, ofereceu uma imagem mais tranquila aos adeptos e venceu na 1ª jornada, algo que não fazia desde a época 2004/2005 quando bateu o Beira-Mar.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><b>+ A LUTA PELA EUROPA FARÁ FAÍSCA NO MINHO: </b>Sporting de Braga revitalizado e rejuvenescido com Sérgio Conceição, um Vitória SC novamente renovado por Rui Vitória, o milagreiro de Guimarães. As duas formações nunca esconderam a imensa rivalidade e na presente temporada existem grandes expectativas para ambos os clubes, apesar da equipa da cidade berço poder sofrer mais a longo prazo com as saídas de jogadores fulcrais como Paulo Oliveira, Leonel Olímpio ou Marco Matias que já se estreou pelos insulares do Nacional. E a verdade é que ambas as formações minhotas impressionaram na sua estreia, apesar dos bracarenses terem tido uma estreia mais facilitada contra o pouco agressivo, pouco criativo e ainda inexperiente Boavista. <b>+ PEDRO TIBA: </b>Marcou aquele que será um dos golos mais rápidos da Liga nos últimos anos. Em posição privilegiada o antigo futebolista do Vitória de Setúbal assinou o 1º frente ao Boavista, estavam decorridos 56 segundos de jogo. <b>+ BERNARD: </b>Deu nas vistas na pré-época depois de um golaço do meio-campo e voltou a encantar em Barcelos; um grande golo e robustez no miolo deram ao jogador ganês confiança acrescida por parte do técnico Rui Vitória. <b>+ RÚBEN MICAEL: </b>Grande golo, grande exibição. Um médio a ter sempre em conta.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><b>+ A DEFINITIVA AFIRMAÇÃO DE CARRILLO: </b>Depois duma pré-época consistente e com um ritmo aceitável, Marco Silva pode ser o 1º treinador do Sporting a confiar plenamente no extremo peruano que nunca fez mais do que 1500 minutos no campeonato, alvo equivalente a cerca de 16 jogos. Acaba assim Carrillo por nunca se ter afirmado definitivamente como titular no Sporting, algo que pode mudar nesta temporada com a sua maior regularidade exibicional - algo que faltava - e com a questionável cedência de Wilson Eduardo ao Dínamo de Zagreb. <b> </b></span></span><br />
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<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><b>+ RUI PEDRO: </b>Pouco se ouvir falar no português após o fantástico hat-trick ao Braga na Liga dos Campeões, na altura atuando pelo Cluj. Acontece que 2 anos após esse enorme feito o médio de características ofensivas, que também pode jogar a extremo, volta ao futebol português para representar a Briosa. Formado no Porto, o jogador nascido em VN de Gaia acabou por ser um dos melhore sem campo no duelo entre Sporting e Académica, mantendo uma exibição brilhante ao longo da partida. A gestão adequada do esforço do jogador, assim como o seu posicionamento em campo, serão armas que Paulo Sérgio pode utilizar de forma determinante para vingar na presente temporada. <b> </b></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><b>+ GUARDA-REDES: </b>Não só nesta partida, mas em todas, os guarda-redes puderam estar pelo menos por uma ocasião em plano de evidência. Não houve erros crassos e os guardiões que alinharam na 1ª jornada podem dormir em paz. Artur com uma grande penalidade defensiva e Patrício com uma defesa quase estratosférica destacam-se, mas no plano coletivo foi uma jornada tranquila, no que toca a erros, para aqueles entre os postes.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><b>+ SURPRESA NO FUNCHAL: </b>Manuel Machado não começou da melhor forma a sua temporada ao serviço do Nacional. Os insulares perderam na Choupana com o recém-promovido Moreirense, equipa de Miguel Leal que alcançou a vitória com um golo de Rámon "Tacuarita" Cardozo, jogador que na temporada passada esteve em Setúbal. Um dos principais destaques do jogo acaba por ser a ausência de Suk da titularidade, coreano que acabou por entrar na 2ª parte, mas sem sucesso. <b> </b></span></span><br />
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<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><b>+ RIO AVE E PEDRO MARTINS CONFIRMAM GRANDE ÉPOCA: </b>A primeira vitória europeia da história do clube, a boa imagem na Supertaça e uma vitória a abrir o campeonato. Pedro Martins lidera um grande plantel, mas é também ele um grande treinador. O ex-Marítimo derrotou o Setúbal por 2-0 num embate com 3 expulsões. As estreias de Domingos Paciência e Lukas Raeder, antigo guarda-redes do Bayern, foram os destaques no lado sadino. As más notícias para os vilacondenses são mesmo as anunciadas partidas de Marcelo e Filipe Augusto. <b> </b></span></span><br />
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<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><b>+ 22 GOLOS, E QUE GOLOS: </b>Pintassilgo fez um belo golo no último da jornada, no empate do Arouca frente ao Estoril, dando a entender que esta pode ser uma época com mais e melhores golos na Primeira Liga. Uma média de 2,4 g/pj é um indicador deveras positivo que reflete a competitividade - ou o crescimento da mesma - na liga. No campo dos golos as formações que se destacam, tendo em conta o seu poderio ofensivo nesta jornada, são as do Belenenses - que surpreendeu com uma vitória importante em Penafiel -, Vitória SC e SC Braga, todas com 3 golos. Apenas 5 equipas das 18 não marcaram golos nesta ronda inaugural.<br /><br />Está feita a análise da Crónica Futebolística ao melhor da 1ª jornada da Primeira Liga.</span></span><br />
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Luís Barreirahttp://www.blogger.com/profile/11099327383855132903noreply@blogger.com0