Aproxima-se cada vez mais a competição que promete aquecer, ainda mais, o princípio do verão: o EURO 2016 está aí à porta. E, desta vez, com uma intrigante extensão para 24 seleções. Depois de uma temporada futebolística que nos proporcionou tantos momentos de delírio, a competição realizada em terras gaulesas será, muito provavelmente, a maneira ideal de fechar o animado livro que foi 2015/2016. Com isto, ficam algumas das previsões de Luís Barreira, fundador e administrador da Crónica Futebolística, remetendo à competição que arranca hoje:
VENCEDOR DO TORNEIO França.
Controvérsias à parte - algo que parece ser apanágio gaulês nos últimos anos -, a seleção francesa apresenta-se como uma das óbvias favoritas a chegar à final e mesmo vencer a competição, tendo em conta a vantagem caseira que terá em todos os encontros. Mas o teórico favoritismo gaulês vai além de jogar no seu próprio solo: um elenco absolutamente recheado de estrelas e todo um conjunto de pormenores incrivelmente promissores nos embates amigáveis anteriores à competição deixam água na boca para observar atenta a prestação dos Bleus.
Além de um admirável entrosamento a nível coletivo, a seleção francesa apresenta-se tremendamente confortável quando as individualidades são chamadas ao resgate: nomes como Pogba, Matuidi, Griezmann ou Payet foram dos principais destaques individuais nas suas formações durante a temporada e, se conseguirem manter o ritmo competitivo que apresentaram nos últimos meses, os gauleses serão o alvo a abater durante a maior competição europeia de seleções. Ter um Giroud que promete explodir durante a competição não será, obviamente, prejudicial. 3 golos nos últimos 2 confrontos amigáveis podem dar o mote para uma excelente prestação do avançado do Arsenal.
DESILUSÃO DO TORNEIO Bélgica.
Jogador por jogador, os belgas têm um dos plantéis mais valiosos de toda a competição. Tendo liderando recentemente o ranking da FIFA, para surpresa de muitos, a formação de Marc Wilmots pode muito bem afigurar-se como uma das favoritas a vencer a competição. Porém, apesar da verdadeira constelação de estrelas que é a única formação do BENELUX representada no EURO'16, a notória eficácia e qualidade de jogo abaixo daquilo que é esperado deixa o sentimento de que a Bélgica necessita de mais tempo para poder, de facto, atacar uma grande competição.
Com todos os setores recheados de jogadores suficientemente capazes de suceder na sua posição, o problema da Bélgica não é e não serão as individualidades, mas sim a insuficiente capacidade de adotar uma filosofia fluída que permita ser consistente durante toda a partida. É necessário salientar que, dos 4 golos apontados pelos belgas no tempo regulamentar em jogos do Mundial 2014, nenhum surgiu antes dos 70 minutos. É inadmissível para uma formação desta qualidade demonstrar uma tamanha inconsistência ao longo da partida, algo que pode eventualmente sair caro numa grande competição.
DARK HORSE Islândia.
E se no início da qualificação lhe tivessem dito que, num grupo com República Checa, Turquia e Holanda, a Islândia acabaria em 2º lugar, conquistando os 6 pontos em duas partidas contra a laranja mecânica? Apesar da franca desilusão que foi a Holanda na fase de qualificação é de ressaltar, de todas as maneiras possíveis, o trabalho do veterano sueco Lars Lagerbäck e Heimir Hallgrímsson, o par de treinadores da seleção islandesa. Num projeto que foi ganhando força de forma lenta (mas ainda assim, tremendamente eficaz) nos últimos anos, os insulares tornaram-se na nação mais pequena a alguma vez qualificar-se para uma grande competição de seleções.
Com duelo agendado contra Portugal para dia 14, um dos principais pontos de atração desta fase de grupos para a Crónica Futebolística, os maiores segredos dos islandeses são princípios base do futebol: organização e solidez em todos os setores e em todos os momentos do jogo. Com o 4-4-2 a ser a formação base para os homens de Lagerbäck e Hallgrímsson, existe um admirável equilíbrio em todos os blocos da equipa que veste azul. Com individualidades que merecem ser assinaladas, como são Gylfi Sigurdsson, Birkir Bjarnason ou Kolbeinn Sightórsson, a força islandesa é apenas igual à força do seu coletivo. E a força do seu coletivo é tremenda.
MELHOR MARCADOR Olivier Giroud.
Nas suas temporadas no Arsenal, o ponta-de-lança Olivier Giroud tem provado ser tudo menos consensual entre a massa adepta do clube londrino. O mesmo vem acontecendo na seleção, onde o jogador nascido em Chambéry apresenta um respeitável registo de 17 golos em 49 partidas. É de assinalar, porém, que o francês vem da 2ª temporada mais produtiva da sua carreira, com 24 golos em 54 jogos. Melhor só em 2011/2012, onde foi surpreendentemente campeão com o Montpellier e liderou a equipa com uns brilhantes 25 golos na Ligue 1.
Além do bom período que atravessou na época de clubes que agora terminou - sem esquecer os normais sobressaltos que vêm sendo apanágio na formação londrina - e impressionantes prestações nos últimos amigáveis, o mais difícil para o gaulês será mesmo não marcar golos: à sua volta estão nomes como Paul Pogba, Blaise Matuidi, Dimitry Payet ou Antoine Griezmann, nomes sonantes que podem servir Giroud a qualquer momento, de qualquer forma. Uma fase de grupos larga em termo de números marcados para os franceses será fundamental para as aspirações do goleador de 29 anos.
VENCEDOR DO TORNEIO França.
Controvérsias à parte - algo que parece ser apanágio gaulês nos últimos anos -, a seleção francesa apresenta-se como uma das óbvias favoritas a chegar à final e mesmo vencer a competição, tendo em conta a vantagem caseira que terá em todos os encontros. Mas o teórico favoritismo gaulês vai além de jogar no seu próprio solo: um elenco absolutamente recheado de estrelas e todo um conjunto de pormenores incrivelmente promissores nos embates amigáveis anteriores à competição deixam água na boca para observar atenta a prestação dos Bleus.
Além de um admirável entrosamento a nível coletivo, a seleção francesa apresenta-se tremendamente confortável quando as individualidades são chamadas ao resgate: nomes como Pogba, Matuidi, Griezmann ou Payet foram dos principais destaques individuais nas suas formações durante a temporada e, se conseguirem manter o ritmo competitivo que apresentaram nos últimos meses, os gauleses serão o alvo a abater durante a maior competição europeia de seleções. Ter um Giroud que promete explodir durante a competição não será, obviamente, prejudicial. 3 golos nos últimos 2 confrontos amigáveis podem dar o mote para uma excelente prestação do avançado do Arsenal.
DESILUSÃO DO TORNEIO Bélgica.
Jogador por jogador, os belgas têm um dos plantéis mais valiosos de toda a competição. Tendo liderando recentemente o ranking da FIFA, para surpresa de muitos, a formação de Marc Wilmots pode muito bem afigurar-se como uma das favoritas a vencer a competição. Porém, apesar da verdadeira constelação de estrelas que é a única formação do BENELUX representada no EURO'16, a notória eficácia e qualidade de jogo abaixo daquilo que é esperado deixa o sentimento de que a Bélgica necessita de mais tempo para poder, de facto, atacar uma grande competição.
Com todos os setores recheados de jogadores suficientemente capazes de suceder na sua posição, o problema da Bélgica não é e não serão as individualidades, mas sim a insuficiente capacidade de adotar uma filosofia fluída que permita ser consistente durante toda a partida. É necessário salientar que, dos 4 golos apontados pelos belgas no tempo regulamentar em jogos do Mundial 2014, nenhum surgiu antes dos 70 minutos. É inadmissível para uma formação desta qualidade demonstrar uma tamanha inconsistência ao longo da partida, algo que pode eventualmente sair caro numa grande competição.
DARK HORSE Islândia.
E se no início da qualificação lhe tivessem dito que, num grupo com República Checa, Turquia e Holanda, a Islândia acabaria em 2º lugar, conquistando os 6 pontos em duas partidas contra a laranja mecânica? Apesar da franca desilusão que foi a Holanda na fase de qualificação é de ressaltar, de todas as maneiras possíveis, o trabalho do veterano sueco Lars Lagerbäck e Heimir Hallgrímsson, o par de treinadores da seleção islandesa. Num projeto que foi ganhando força de forma lenta (mas ainda assim, tremendamente eficaz) nos últimos anos, os insulares tornaram-se na nação mais pequena a alguma vez qualificar-se para uma grande competição de seleções.
Com duelo agendado contra Portugal para dia 14, um dos principais pontos de atração desta fase de grupos para a Crónica Futebolística, os maiores segredos dos islandeses são princípios base do futebol: organização e solidez em todos os setores e em todos os momentos do jogo. Com o 4-4-2 a ser a formação base para os homens de Lagerbäck e Hallgrímsson, existe um admirável equilíbrio em todos os blocos da equipa que veste azul. Com individualidades que merecem ser assinaladas, como são Gylfi Sigurdsson, Birkir Bjarnason ou Kolbeinn Sightórsson, a força islandesa é apenas igual à força do seu coletivo. E a força do seu coletivo é tremenda.
MELHOR MARCADOR Olivier Giroud.
Nas suas temporadas no Arsenal, o ponta-de-lança Olivier Giroud tem provado ser tudo menos consensual entre a massa adepta do clube londrino. O mesmo vem acontecendo na seleção, onde o jogador nascido em Chambéry apresenta um respeitável registo de 17 golos em 49 partidas. É de assinalar, porém, que o francês vem da 2ª temporada mais produtiva da sua carreira, com 24 golos em 54 jogos. Melhor só em 2011/2012, onde foi surpreendentemente campeão com o Montpellier e liderou a equipa com uns brilhantes 25 golos na Ligue 1.
Além do bom período que atravessou na época de clubes que agora terminou - sem esquecer os normais sobressaltos que vêm sendo apanágio na formação londrina - e impressionantes prestações nos últimos amigáveis, o mais difícil para o gaulês será mesmo não marcar golos: à sua volta estão nomes como Paul Pogba, Blaise Matuidi, Dimitry Payet ou Antoine Griezmann, nomes sonantes que podem servir Giroud a qualquer momento, de qualquer forma. Uma fase de grupos larga em termo de números marcados para os franceses será fundamental para as aspirações do goleador de 29 anos.
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