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Temos (bi) campeão


  Já há campeão num dos campeonatos menos bem disputados nos últimos anos na ocidental praia lusitana. Junta-se assim ao Dortmund de Klopp como o segundo campeão daquelas que são consideradas as melhores ligas da Europa. Mas isso já é entrar no campo da relatividade, já que alguns episódios no nosso futebol têm manchado o mesmo. Vejam a situação do União de Leiria e percebem do que estou a falar. Mas é o Porto merece destaque no dia de hoje. Foi campeão no sofá, algo que acabou por ser agridoce para alguns adeptos, já que um dos 'sonhos' azuis e brancos era vencer o título no Dragão. E frente ao Sporting, claro.  Título este que é o 26º da história do segundo clube português com mais títulos nacionais. Mais um para Pinto da Costa, o dirigente do mundo com mais títulos. Já são 19 títulos de campeão nacional do sempre jovem dirigente de 74 anos. Mais um feito notável.

  Mas nem tudo foi um mar de rosas. Acho que toda a gente sabe do que falo. Uma época atribulada e para muitos (ironizando) sem treinador. Realmente o trabalho de Vítor Pereira está aquém das expectativas. Também porque há um peso acrescido, o de suceder a Villas-Boas, um dos grandes responsáveis por uma das melhores épocas do Porto. Responsáveis pelo títulos são muitos, mas o treinador não deve estar incluído nessa lista.

  E um voto de parabéns a alguns dos melhores adeptos em Portugal, sejam dos Super Dragões ou não. Apesar de algumas casas deploráveis registadas no Dragão, houveram adeptos impensáveis. E o futebol é feito disso.

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