As imagens não enganam. Messi é mais uma vez o melhor jogador do mundo, ficando à frente de Cristiano Ronaldo do Real Madrid e de Xavi, companheiro do argentino no Barcelona. O melhor treinador foi Pep Guardiola, que festejou com o astro argentino as suas conquistas. Mais uma vez a prova dada de que este Barcelona continua a vencer o que lhe aparece à frente, neste caso diga-se que foram metas e prémios individuais.
Num ponto de vista pessoal penso que estes prémios deviam ser entregues consoante o trabalho positivo do jogador e/ou treinador, não só se refletido em títulos. Normalmente as equipas com maior estatuto são bastante mais favoritas para vencer este tipo de disputa, a prova viva disto mesmo foi o facto de André Villas-Boas e Falcao não receberem nenhuma honrosa menção nesta cerimónia que envolveu muitas entidades relacionadas com o futebol e não só. Villas-Boas venceu quatro competições numa época assim como Falcao, mas nem nos cinco primeiros o treinador português esteve. Mas por outro lado isso apenas mostra o quão bons alguns jogadores são. Claro que tenho pena de não ter um treinador português (mais um) a ser representado na elite (top 5 nos votos), mas Portugal está a crescer cada vez mais, no que toca a futebol. Para o ano podem haver surpresas, com Nani a ser o nome mais falado em relação a prémios de carácter individual.
Ferguson ganhou prémio Presidencial, um tributo ao facto de estar a treinar o Manchester United por 25 anos. O prémio de melhor jogadora do mundo foi entregue a Homare Sawa, que brilhou no mundial de seleções, pelo Japão, vencendo a competição inclusive. Quebrou o isolamento de Marta como uma candidata de vitórias constantes. O treinador dessa mesma seleção japonesa foi eleito o melhor do mundo no que toca ao futebol feminino, tudo devido ao facto de ter vencido o campeonato do mundo. Por fim mas não menos importante, o brasileiro Neymar Jr. venceu o prémio Puskás. O golo que lhe valeu esse prémio individual foi o melhor da sua carreira até ao momento, uma obra de arte. Marcou o golo frente ao Flamengo, onde passou por vários jogadores e finalizou com classe. Muitos grandes jogadores e treinadores ficaram a ver Messi e Guardiola vencer, o que de certa forma era muitíssimo previsível mas meritório.
Ainda houve tempo para o onze ideal da FIFA, que foi o seguinte: Iker Casillas, Dani Alves, Gerard Pique, Nemanja Vidic e Sergio Ramos; Xabi Alonso, Xavi e Andrés Iniesta; Cristiano Ronaldo, Wayne Rooney e Lionel Messi.
Resta-nos seguir com atenção o atual ano de 2012 para descobrir quem serão os próximos vencedores destes conceituados prémios da FIFA.
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