Pus-me a ler a revista do Euro daquele que ainda será do próximo ano e li a parte destinada a ambas as seleções de Portugal e de Itália. Apesar de um momento bastante postivo do conjunto de Cesare Prandelli a Squadra Azzurra já viveu dias melhores. Depois da vitória perfeita no Mundial de 2006 (onde dentro de muitos golos marcados a equipa apenas sofreu 2, um de grande penalidade e outro de auto-golo) Lippi estava no topo do mundo do futebol. Acontece que decidiu e muito bem reformar-se, já tinha oferecido o seu contributo positivo a muitas equipas, como a Juventus por exemplo, onde no melhor jogo da sua carreira foi a San Siro golear o Milan por 6-1, na era de Zidane, Peruzzi, Vieri e Amuroso, grandes tempos dos Bianconeri que ambicionam voltar a esses tempos nesta época e com algum sucesso prematuro, diga-se. Caso para dizer que este triunfo foi dedicado a Giacinto Facchetti em Setembro de 2006, depois da sua morte. Foi um antigo defesa que representou a seleção italiana por bastantes ocasiões.
Depois da esperada reforma de Lippi foi Donadoni a substituir um dos melhores treinadores de sempre. Seguido de um euro 2004 onde Cassano a chorar foi a imagem da campanha dos Azzurri, o europeu que se avizinhava foi bastante positivo mas sem a aguardada passagem para a final, muito devido ao final de um ciclo. Jogadores como Del Piero, Totti, Grosso, Materazzi e Camoranesi foram envelhecendo e mesmo nos seus clubes a idade tinha outro peso. Cannavaro foi também um caso desse mesmo fator. A derrota contra a Espanha nos quartos-de-final foi dececionante mas ao mesmo tempo era receada e de certa forma aguardada, eliminar a Espanha naquela altura era algo praticamente fora do alcance de quem fosse.
O ciclo para esta consagrada turma terminou em 2010 aquando de um mundial dececionante no continente africano. Depois da vinda de Prandelli, antigo treinador da Fiorentina, o conjunto melhorou a olhos vistos e qualificou-se para o Europeu de 2012 sem qualquer problema. Os italianos esperam algo de grandioso por parte desta equipa capitaneada por Gianluigi Buffon, que tem em cada setor jogadores decisivos como Chiellini, Pirlo e Giuseppe Rossi que se tem afirmado como um jogador de topo. Com jogadores como Balotelli e Marchisio a fazerem temporadas brilhantes Prandelli deve chamá-los a esses compromissos internacionais. A criatividade de Marchisio e rebeldia do Super Mario são bem recebidas pelos italianos.
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